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A pesquisa a Jornada do Paciente trouxe luz para reakudades a muito ignoradas,. Há poucos direitos e apoio para quem tem hemofilia. Fator não cura hemofilia, da qualidade de vida e segurança, mas negligenciar que alguns tem problema por isso so causa problemas
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Quais direitos de quem tem hemofilia. Por termos tratamento hoje, muitos dizem que as pessoas com hemofilia não precisam de mais direitos... será? São muitas pessoas, cada uma com sua realidade e um Brasil muito grande com muitas diferenças. Precisamos refletir sobre isso.


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» »Da Redação » HEMOFILIA: O DIFÍCIL PROCESSO DE ACEITAÇÃO E AUTO-CUIDADO NA ADOLESCÊNCIA
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Da Monografia de: Larissa Shikasho* Nathalia Daher Vieira de Moraes Barros **Valeska Costa Pinto Ribeiro* 


Os hemofílicos estão sempre enfrentando desafios inerentes à sua doença, seja com relação às limitações físicas, já que suas ações devem ser cautelosas e controladas para não se ferirem, quanto à dor devido às sucessivas crises hemorrágicas e às condutas no tratamento desses episódios (NICOLETTI, 1997). 

É difícil conviver com as limitações que a doença implica, fazendo com que os indivíduos portadores de hemofilia se sintam diferentes. O sentimento de ser diferente na maioria das vezes é agravado durante o desenvolvimento, desde a infância até a fase adulta (EKSTERMAN et al., 1992). As dificuldades de integração social se estendem também aos relacionamentos amorosos, devido à transmissão da hemofilia. (EKSTERMAN et al., 1992). 

 Evidente que, essas falas sobre hemofilia são de anos anteriores a implantação da dose domiciliar em 2000 no Brasil e a profilaxia que começou a ser implantada aqui em nosso país a partir de 2010. Mas ainda em parte são questões, lembremos que algumas pessoas com hemofilia nasceram antes desses avanços e adquiriram sequelas desse período pre avanço, e mesmo os mais novos nascidos antes do digamos assim, divisor de águas, podem ter conflitos com a hemofilia. Mesmo com a possibilidade da profilaxia ou da dose domiciliar é importante ter e mente que são muitas questões e cenários que podem surgir, como dificuldades pessoais e logísticas para se fazer a profilaxia que pode ocorrer em alguns casos, como ainda possibilidade de desenvolvimento de inibidor,



 A RELAÇÃO FAMILIAR

Segundo Nicoletti (1997), o relacionamento familiar do hemofílico é permeado por fortes sentimentos, exercendo significativa importância no desenvolvimento físico e psicológico dele.

 Essas influências são cruciais, principalmente na infância, fase em que as crianças começam a construir uma percepção com relação a elas e ao mundo que as cercam. Assim, acredita-se que os sentimentos mais importantes relativos a elas mesmas não provém da doença em si, mas da reação dos pais frente à hemofilia. O descontrole e despreparo dos pais durante as situações tensas como os episódios hemorrágicos, por exemplo, pode levar o filho a reagir com sentimentos de tristeza, culpa e agressividade. Os cuidados excessivos provenientes do medo que os pais alimentam em relação a uma queda ou situação de risco cujos filhos possam enfrentar, também geram ansiedade e preocupação.

 Essas questões certamente alteram toda a rotina familiar, fazendo com que a própria vida, dos pais e da criança, passe a se organizar em torno da hemofilia. Em contrapartida, pais que demonstram atitudes mais reconfortantes e positivas facilitam o processo de desenvolvimento da criança, que irá crescer com uma atitude positiva com relação a si mesma e, conseqüentemente, à doença. 

Nicoletti (1997) retrata bem a dinâmica familiar com relação ao filho hemofílico. Segundo a autora, normalmente o que se percebe é que a mãe possui um forte sentimento de culpa pelo fato de ser ela a transmissora do gene da hemofilia e, por conta disso, sua proteção acaba se tornando obsessiva, uma superproteção. 

A mesma autora ressalta que, com freqüência, o pai não é muito presente na relação e que o filho, à medida que vai crescendo, desenvolve ressentimentos com relação à mãe. Além disso, a proteção excessiva reforça o sentimento de dependência no hemofílico, contribuindo para desencadear sentimentos de impotência, incapacidade e baixa auto-estima na criança. Compreende-se assim a importância do papel da família no cuidar, pois os hemofílicos são limitados em suas ações e essa limitação muitas vezes é reforçada pela família da criança/adolescente. Uma relação familiar, portanto, de atitudes carinhosas e reconfortantes propicia à criança o desenvolvimento da auto-estima, sendo porta de entrada para que ela, antes da puberdade, aprenda a controlar sua hemofilia através de uma maior aceitação e conformação das suas limitações. 

Em contrapartida, a hemofilia pode se tornar muito difícil na adolescência, pois é uma fase da vida conflitante e passível à instabilidade emocional.



 ADOLESCÊNCIA E HEMOFILIA: DESAFIOS E CONFLITOS NESTA TRAVESSIA 


A adolescência é uma época de transição e transformações, caracterizada pela constante construção de um Eu singular. Durante o processo de adolescer, a dualidade entre o amadurecimento do corpo e o amadurecimento psicológico causa, com freqüência, certa susceptibilidade à instabilidade emocional, levando o adolescente a possíveis riscos e imprudências (PAPALIA; OLDS, 2000). 

Assim, comportamentos ligados ao desafio de regras e autoridades são comuns, entendidos como um caminho para se estabelecer como indivíduos (BOTURA, 2001). Quando uma doença crônica como a hemofilia está associada a essa passagem da vida, os desafios enfrentados pelos adolescentes são ainda maiores (LIDCHI; EISENTEIN, 2004). 

Como já foi referida neste artigo, a limitação imposta pela hemofilia são reforçadas, em muitos casos, pela própria família através do estigma da superproteção, o que irá propiciar à criança/adolescente um ambiente emocional que aponta para a incapacidade e falta de perspectivas com relação ao futuro. 

A renúncia, desde cedo, de qualquer responsabilidade por parte do hemofílico acentua a personalidade dependente, tendo implicações principalmente na adolescência, cujos desejos de liberdade e independência, característicos da fase, podem levar o adolescente a vivenciar o processo de transição com maior angústia, agressividade e revolta. A preocupação com a auto-imagem é muito comum na adolescência devido à auto-avaliação e autocríticas intensas, especialmente em relação ao corpo e às habilidades. Desportistas, artistas e até mesmo os próprios colegas podem servir como modelos de comportamento (BOTURA, 2001). 

Dessa forma, na medida em que os adolescentes portadores de hemofilia se espelham nesses modelos, passam a se sentir lesados e diferentes, podendo se aventurar em atividades arriscadas, com o intuito de buscar aprovação de um grupo ou tentar provar algo a alguém. 

Podem, também, desejar ser como seus colegas em todas as atividades, ignorando riscos graves à sua saúde, podendo chegar até a negligência, considerando que os limites necessários ao auto-cuidado são vivenciados como privação (EKSTERMAN et al., 1992). 

O amor, considerado uma descoberta na adolescência, é outro setor afetado, já que, “[...] a transmissão da hemofilia também limita seus relacionamentos sexuais e afetivos.” (EKSTERMAN et al., 1992, p. 327). Diante da perspectiva de não aceitarem suas limitações e se sentirem à margem, é comum jovens hemofílicos desenvolverem atitude de negação e ocultação da hemofilia, vislumbrando, assim, uma maior possibilidade de socialização (EKSTERMAN et al., 1992). 

Sobre esse viés, a adolescência, apesar de dolorosa, individual e conflitante, principalmente quando há uma doença crônica associada, é uma fase fundamental na construção da identidade. Para superar essa etapa é imprescindível que o adolescente portador de hemofilia compreenda que amadurecer inclui aceitar suas limitações e apoderar-se de responsabilidades frente à vida.
Como visto o papel da família e importante, e também da equipe multiprofissional, que todo Centro de Tratamento de Hemofilia deveria ter. Psicólogos e assistentes sociais podem auxiliar a que se lide bem com a hemofilia. 


sofia.A equipe de saúde tem um papel imprescindível no cuidar, tanto no auxílio e orientação médica, quanto nos aspectos sociais e psicológicos, pois, as necessidades do paciente assim como os objetivos do tratamento alcançam melhores resultados quando há uma equipe multidisciplinar fazendo o acompanhamento sistemático, integral e diversificado do paciente. 





 “Deixar que o adolescente mantenha sua autonomia e algumas responsabilidades sobre seu próprio cuidado e atividades de lazer ou estudo [...]” (LIDCHI; EISENTEIN, 2004, p. 226), parece ser uma alternativa para resolver o conflito entre a independência ligada ao desenvolvimento e as restrições impostas pela doença que acaba tornando-o dependente. 

Aos profissionais da área da saúde cabe não pensar somente em termos da doença, mas sim, acima de tudo, em termos de um ser humano que necessita de cuidados e atenção. Como profissional de saúde, o psicólogo tem um papel importante, na medida em que pode oferecer a possibilidade de confronto do paciente com sua angústia e sofrimento em face da doença, auxiliando no desenvolvimento de uma maior qualidade de vida (SANTOS; SEBASTIANI, 1996). 

A escuta deve ser estendida também à família, podendo ela ter implicações tanto positivas quanto negativas em relação aos cuidados necessários ao adolescente hemofílico. Segundo Lidchi e Eisentein (2004), é necessário uma investigação quanto à dinâmica familiar e os padrões de relacionamento: crenças na família existentes sobre a doença; se a rede de suporte familiar ajuda na resolução de problemas; se os pais conseguem diferenciar quais problemas são devidos ao próprio desenvolvimento e quais são devidas à doença. 

Um dos maiores desafios enfrentados pela família é saber conciliar o cuidado sem superproteger, a ponto de contribuir para uma maior independência do filho adolescente. Assim, os pais devem ser orientados no sentido de estimular atividades que melhorem a auto-estima dos filhos, mostrando-se solícitos, motivando-os e os orientando no processo de crescimento e maturação. 

 O trabalho com a família possibilita que ela “[...] assegure o melhor cuidado possível de saúde ao adolescente” (LIDCHI; EISENTEIN, 2004, p. 231). 

 Os grupos de apoio, coordenados por psicólogos, são considerados ótima ferramenta, já que a troca de experiência entre adolescentes que vivenciam uma mesma situação sempre são muito ricas, pois fazem com que se identifiquem com questões vigentes nos outros. Em outras palavras, o adolescente pode aprender novos métodos de adaptação, entender melhor a doença, aumentar a auto-estima. 

 A mudança de uma perspectiva centrada exclusivamente na doença para uma que incorpore, por parte dos profissionais de saúde, a atenção aos aspectos psicológicos relacionados à qualidade de vida dos hemofílicos, é de extrema importância para o processo de aceitação e auto-cuidado desses pacientes, em especial, dos adolescentes. Seria extremamente relevante que, em futuras investigações, variáveis como a idade e diferenças no tipo de hemofilia possam ser estudadas. 

Serão também interessantes estudos que relacionem o aspecto psicológico dos adolescentes portadores de hemofilia à sua interação familiar. Essas questões podem contribuir para a atuação clínica, por permitirem um maior entendimento das relações complexas entre a qualidade de vida e o funcionamento psicológico e, por conta disso, sua proteção acaba se tornando obsessiva, uma superproteção. Com freqüência, o pai não é muito presente na relação e que o filho, à medida que vai crescendo, desenvolve ressentimentos com relação à mãe. 

 Além disso, a proteção excessiva reforça o sentimento de dependência no hemofílico, contribuindo para desencadear sentimentos de impotência, incapacidade e baixa auto-estima na criança. Compreende-se assim a importância do papel da família no cuidar, pois os hemofílicos são limitados em suas ações e essa limitação muitas vezes é reforçada pela família da criança/adolescente. 

 Uma relação familiar, portanto, de atitudes carinhosas e reconfortantes propicia à criança o desenvolvimento da auto-estima, sendo porta de entrada para que ela, antes da puberdade, aprenda a controlar sua hemofilia através de uma maior aceitação e conformação das suas limitações. 

 Em contrapartida, a hemofilia pode se tornar muito difícil na adolescência, pois é uma fase da vida conflitante e passível à instabilidade emocional. .


Fonte: HEMOFILIA: O DIFÍCIL PROCESSO DE ACEITAÇÃO E AUTO-CUIDADO NA ADOLESCÊNCIA Larissa Shikasho* Nathalia Daher Vieira de Moraes Barros** Valeska Costa Pinto Ribeiro*.

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