A FBH apoia a nota de repúdio dos empregados da Hemobrás ao retorno do presidente Rómulo Maciel Filho à Presidência da Hemobrás. A nota foi escrita e publicada quando da decisão do decisão do Tribunal Regional Federal da da 5º Região (TRF5) de que Rômulo poderia voltar, mas hoje, 4 de agosto, por decisão do Presidente Interino Michel Temer, ele sofreu ato de dispensa.
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Temer assina dispensa de presidente da Hemobrás investigado pela PF.
O ato saiu na edição desta quinta-feira (4) do Diário Oficial da União. Rômulo Maciel Filho, poderia reassumir a Hemobrás, por decisão do Tribunal Regional Federal da da 5º Região (TRF5), no dia 3 de agosto. Rômulo foi afastado do cargo por ser um dos investigados da Operação Pulso, o presidente da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás).
O advogado Célio Avelino, que defende Rômulo Maciel Filho, explicou que ele foi eleito diretor da empresa com outras duas pessoas. As regras de criação da Hemobrás determinam que um entre três diretores seja nomeado pela Presidência da República para ocupar a função de presidente.
Quando os agentes cercaram o prédio, maços de notas de real foram arremessados janela afora, espalhando-se pela calçada e ruas próximas. Mais de 50 obras de arte de nomes com o João Câmara e Bajado foram apreendidas na casa do presidente da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras).
O valor do acervo ainda está sendo analisado. Outro alvo da Operação Pulso, é o diretor de Produtos Estratégicos e Inovação da Hemobrás, o médico Mozart Sales, ex-ministro interino da Saúde e criador do Programa Mais Médico – polêmica aposta do governo Dilma Rousseff para a saúde pública. Funcionários da Hemobrás são contra a volta de Rômulo Maciel Filho à presidência da empresa e publicaram uma nota de repúdio. ( JC On Line).
O decreto que afasta o filho do ex-governador Miguel Arraes também foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (4), assinado pelo ministro da Saúde, Marcelo Barros. Marcos Arraes, que ocupa a direção de Administração e Finanças, havia assumido interinamente a presidência da Hemobras desde que Rômulo foi afastado pela Justiça Federal, em dezembro do ano passado, durante as investigações da Operação Pulso Nessa quarta (3), o Rômulo foi autorizado à retornar à estatal, porém Temer o retirou da presidência. No entanto, Marcos e Rômulo seguem como diretores da Hemobrás.
No que depender do Ministério da Saúde, dentro de dois anos, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) irá, finalmente, iniciar as operações no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, localizado em Goiana, na Zona da Mata Norte. Atualmente a Hemobrás faz a distribuição dos medicamentos hemoderivados e recombinantes utilizados no país, além da embalagem destes ser padronizada pela empresa.
O Brasil ainda não produz os medicamentos para tratamento de hemofilia, recombinantes ou plasmáticos, que são comprados de laboratórios internacionais. A nova previsão foi dada pelo ministro Ricardo Barros, durante entrevista, nesta terça-feira, a uma rádio local.
A notícia dá um sopro de esperança para quem contava que a estatal começasse a funcionar há dois anos, como proposto no anúncio do Polo Farmacoquímico pernambucano.
A ideia inicial era que, com a implantação, o Brasil se tornasse autossuficiente no setor de derivados do sangue, com produção de medicamentos para hemofilia, portadores de imunodeficiência genética, cirrose, câncer, Aids e queimados.
Nesta quarta-feira, mais de dez anos da criação do polo, no local, apenas funciona a sede administrativa da Hemobrás e, em 2012, ficou pronta a câmara fria da fábrica. Segundo informou Barros, no atual momento, o Ministério da Saúde irá refazer o acordo com a empresa e assim concluir o processo que estava sendo feito de transferência de tecnologia.
“Neste momento vamos retirar da Hemobrás a exclusividade para manipulação do sangue e traremos de volta ao ministério”, declarou.
Ainda nesta terça-feira, o conselho da estatal se reuniu para deliberar os principais pontos e tocar o processo para que, em 2018, a Hemobrás comece a operar até o fechamento desta edição, no entanto, a reunião ainda não havia sido concluída.
O orçamento total previsto para implementação da estatal era de R$ 850 milhões para construção, transferência de tecnologia e aquisição de equipamentos. Dessa quantia, já foram gastos mais de R$ 500 milhões.
Além da Hemobrás, mais dez indústrias formarão o Polo Farmacoquímico de Pernambuco. Entre elas, a de medicamentos e suplementos alimentares, Multisaúde; de soros, Riff; cosméticos, Hairfly, Rishon, Normix e Vita Derm; de glicerina bruta, Brasbioquímica; de base logística, Farma Logística e Luft Logistics; de nitrogênio e hidrogênio, White Martins (nitrogênio e hidrogênio).