Da Redação | Cotidiano | 08/04/2022 as 08:48h
Curitiba recebe iluminação especial no Dia da Hemofilia
Jardim Botânico e Câmara Municipal serão iluminadas com vermelho. Objetivo é chamar atenção da sociedade e difundir informações sobre doença
A estufa do Jardim Botânico de Curitiba e o Palácio Rio Branco, sede da Câmara Municipal, receberão iluminação vermelha a partir do domingo (17), como parte das ações realizadas no Dia Mundial da Hemofilia.
O Objetivo é chamar a atenção da sociedade e difundir informações sobre a doença.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil possui cerca de 12 mil pessoas diagnosticadas e ocupa o quarto lugar no mundo em número de pacientes hemofílicos. A doença se manifesta quase exclusivamente em homens, afetando 1 em cada 5.000 meninos. Pessoas com essa condição têm dificuldade de cessar sangramentos de forma natural, podendo conviver com hematomas, inchaço e dores — ou até mesmo com problemas mais sérios, como a redução da mobilidade.
No Paraná os pacientes podem contar com o apoio da Associação Paranaense dos Hemofílicos (APH), fundada em 1974, com o objetivo de trabalhar para tornar o Paraná referência no acesso ao tratamento especializado e de qualidade à pessoas com Hemofilia e doença de Von Willebrand.
"Quanto mais conhecermos a doença e mais precoce for o início do tratamento, menores serão as sequelas e maior a qualidade de vida das pessoas", afirma o presidente da APH, Lucas Vinicius Schirmer.
O que é a hemofilia
Segundo a Fiocruz, a hemofilia é um distúrbio na coagulação do sangue. Por exemplo: quando cortamos alguma parte do nosso corpo e começa a sangrar, as proteínas (elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) entram em ação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado coagulação. As pessoas portadoras de hemofilia, não possuem essas proteínas e por isso sangram mais do que o normal.
Existem vários fatores da coagulação no sangue, que agem em uma seqüência determinada. No final dessa seqüência é formado o coágulo e o sangramento é interrompido.
Em uma pessoa com hemofilia, um desses fatores não funciona. Sendo assim, o coagulo não se forma e o sangramento continua.
Transmissão
A hemofilia é uma doença genética, ou seja, é transmitida dos pais para os filhos no momento em que a criança é gerada. O corpo humano se desenvolve a partir de uma única célula. Esta célula é formada pela união do espermatozóide do pai com o óvulo da mãe. Cada um destes possui um núcleo com 23 pares de cromossomos, que se juntam e dão origem aos 23 pares de cromossomos que contem todas as informações necessárias para a formação de uma pessoa, como tipo de cabelo, cor dos olhos, etc. Cada cromossomo é formado por um conjunto de genes. Se apenas um desses genes apresentar alguma alteração, também representará uma alteração na criança que está sendo gerada.
Tratamento
O tratamento é feito com a reposição intra venal (pela veia) do fator deficiente.Mas para que o tratamento seja completo, o paciente deve fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.
Com informações da Assessoria de Imprensa
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