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» »Da Redação » AMOR ALÉM DAS PATOLOGIAS

 O amor além das patologias: Conheça a história de Adriano Lopes e Lucrécia Rosa, que há mais de 16 anos vivenciam uma relação sorodiferente
13/03/2023 

Ambos ainda enfrentaram juntos a hepatite C, hemofilia, lúpus e a cardiopatia congênita do filho.  


  “Ela nunca levou em consideração o fato de eu viver com HIV, sempre me enxergou como um ser humano, como um homem de caráter, que tem defeitos, qualidades… 

Para nós, não é difícil a questão de viver com HIV, porque eu não sou o vírus, eu sou o Adriano, o HIV vem depois de tudo”. A fala é do influenciador digital Adriano Lopes, que há 37 anos vive com HIV e com hemofilia desde o nascimento. 

 A Agência Aids procurou Adriano Lopes e sua esposa Lucrécia Rosa, para conhecer a fundo a história de amor do casal, que estão juntos há mais de 16 anos vivenciando um relacionamento sorodiferente – quando um dos parceiros é positivo para o HIV e o outro não. 

 O diagnóstico Adriano foi infectado pelo HIV aos 10 anos, durante as transfusões de sangue que tinha que fazer regularmente como parte de um tratamento para hemofilia, doença que dificulta a coagulação do sangue e causa hemorragias difíceis de controlar. “Naquela época, anos 80, não existia um processo de fiscalização de inativação de vírus, e foi assim que eu fui infectado pelo HIV”, contou. Por ser muito novo naquele tempo, não tinha dimensão do que, de fato, significava viver com HIV/aids. “Me explicaram de um modo muito lúdico, eu só fui entender realmente o que se tratava aos 14 anos, quando fiquei doente e desenvolvi a aids”. 

 Ao longo de sua trajetória, Adriano enfrentou muitos desafios em relação a vida profissional e acadêmica, já que precisava ser afastado de suas atividades em razão da aids e também da hemofilia. 

 Em 1995, com a melhora em sua saúde graças aos medicamentos antirretrovirais, começou a trabalhar em uma padaria da família, mas quatro anos depois, foi aposentado e segue até hoje. 

 De 2004 a 2006 se dedicou a ser voluntário no GIV (Grupo de Incentivo a Vida) – uma ONG que acolhe e empodera pessoas vivendo com HIV/aids desde a década de 90. 

 Atualmente, aos 47 anos, Adriano trabalha com a internet e vive na Zona Leste de São Paulo. Em julho, fará 38 anos que vive com HIV. Lucrécia, sua esposa, é uma profissional da área da beleza, sendo especialista em cabelos e maquiagem. 

 A luta contra o preconceito Quando Adriano começou a falar publicamente sobre seu diagnóstico de HIV, Lucrécia teve certo receio, mas sempre o nutriu com um amor e acolhimento incondicional. Ele conta que decidiu falar abertamente porque acredita que sua história pode quebrar preconceitos, transformar e inspirar a vida de outras pessoas. “Na noite que nos conhecemos eu falei para ela que era hemofílico, seguimos nos encontrando e somente uma semana depois falei sobre o HIV.


 No início ela ficou um pouco assustada, teve receio, porque já tinha tido contato com outras pessoas que viviam com HIV, algumas desenvolveram a aids e até morreram, mas conversamos bastante e o resultado foi que 3 meses depois estávamos morando juntos”, relembrou Adriano. Lucrécia completou dizendo: “Uma dessas pessoas é a minha mãe, não conversávamos sobre aids dentro da minha casa. 


Há 16 anos eu não pensava muito no futuro, não era engajada na causa da aids, tinha informações, mas não me importava com a doença em si. Hoje, eu entendo como um ato de amor e de resistência. No começo, eu estava simplesmente vivendo com a pessoa que eu gostava, que me apaixonei, amei e admirei por toda a sua vivência, por toda a sua história. 

A resistência e a representatividade vêm depois, a partir do momento que é necessário explicar para as pessoas, quando é preciso fazer valer a sua decisão e ser respeitada por viver com alguém que vive com HIV. Foi daí que comecei a entender a gravidade e o preconceito em torno da questão, apesar disso sempre levei numa boa”. A luta contra a hepatite C Segundo Lucrécia, o tratamento para hepatite C vivenciado por Adriano lhe assustou mais do que propriamente o HIV. “Ele ficava muito abatido, estava doente porque os remédios eram muito fortes. Foi aí que eu senti o baque de uma doença grave. Ainda bem que ele se tratou e curou, graças a Deus”, relembrou. Mas o processo de adesão ao tratamento anti-HIV também não foi tão fácil, pois 

Adriano já chegou a tomar cerca de 40 comprimidos por dia. E para além da esposa, Adriano tem uma rede de apoio e solidariedade, que se estende desde a família, à amigos e conhecidos, lhe servindo como combustível para prosseguir. O relacionamento Questionados sobre as dores e as delícias de vivenciarem uma relação sorodiferente, Adriano destaca um desafio enfrentado por ambos anos atrás: “Queríamos ter filhos e foi algo muito complicado, naquele momento não seria possível, mas depois que fiquei indetectável isso mudou, tentamos por vias naturais e nada aconteceu, então decidimos adotar o Marcus”. Marcus foi adotado com apenas 1 ano e 4 meses e é uma criança que nasceu com uma cardiopatia grave. Hoje, com 7 anos, o pequeno vive uma infância feliz e saudável. Lucrécia afirma que dentre os maiores prazeres, tem a certeza de estar com alguém que ela ama e é amada. “Desde o começo, a nossa relação foi de reciprocidade, é um prazer viver ao lado de alguém com uma história linda e que as pessoas precisam ouvir… Todo o resto dentro do nosso relacionamento era uma outra história que sempre ficou em terceiro ou quarto plano. A gente nunca focou ou baseou o nosso relacionamento no fator doença. Vivemos normalmente, temos as nossas diferenças, discordâncias, brigamos, nos estressamos, já passamos por crises, mas nesse sentido, o HIV nunca foi uma pauta na nossa relação”. A família Sobre o diálogo que o casal tem com Marcus Vinicius, eles garantem que desde cedo o pequeno sempre soube da sorologia do pai. “Ele me vê gravando para o meu perfil na internet, que é o espaço onde mostro que é possível sim ter uma família, filhos adotivos ou biológicos, mesmo tendo HIV/aids. Meu filho já me fez muitas perguntas, tanto sobre a hemofilia quanto sobre o HIV. E Marcus nasceu com uma cardiopatia grave, fez três cirurgias, então o nosso diálogo com ele é muito aberto; e desde que passou a entender, soube também que é adotado. Eu já preparo ele para tudo, para não ter preconceitos, para respeitar o diferente e aceitar as diferenças”, disse Adriano.

 Em seu Instagram @drilopes36_vidapositiva e canal no Youtube “Adri Lopes Vida Positiva”, Adriano divide um pouco do seu dia a dia com a família, realiza série de lives e posts informativos para desmistificar o HIV. O criador de conteúdo digital esclarece as principais dúvidas dos internautas, desde as mais simples, como por exemplo: formas de infecção; diferença entre HIV e aids; métodos de prevenção, etc. “Nosso filho é um presente divino, ele acompanha o pai tomar os remédios, suas medicações… Ele não entende todos os porquês, mas sabe que precisa haver um respeito para com isso e que isso não é um pesar, é vida, tomar os remédios é o que nos mantém vivos”, falou Lucrécia. “A nossa família começou diferente e agregou com uma criança diferente também, porque o Adriano tem hemofilia e HIV, eu pouco depois descobri lúpus e o nosso filho tem cardiopatia congênita. Todo mundo aqui está acostumado com medicações. Baseado em mim e no pai, Marcus aprende que precisa aderir suas próprias medicações como um ato de vida, que isso não o impede de viver da forma como ele deseja, tanto agora como no futuro. A superação parte do princípio que você caminha olhando para frente, e não para trás! ”, finalizou. Kéren Morais.

 (keren@agenciaaids.com.br)

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