Pessoas com artrite reumatoide poderão contar com mais um medicamento para tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), o citrato de tofacitinibe.
Citrato de tofacitinibe é o primeiro remédio com administração oral ofertado pelo sistema que pode ser usado por pacientes com artrite reumatoide ativa, moderada a grave 1.
Um remédio de alto custo para artrite reumatoide foi incorporado ao rol de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e será uma opção para pacientes que não tiveram respostas positivas com um ou mais tratamentos capazes de mudar o curso da doença.
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem até seis meses para disponibilizar o medicamento a todo o país.
A indicação do medicamento é direcionada a pacientes adultos com artrite reumatoide ativa, moderada a grave, com resposta inadequada a um ou mais medicamentos modificadores do curso da doença.
A artrose pode ser uma das sequelas decorrentes da hemofilia, se não houver tratamento adequado para hemofilia. Muitos hemofílicos que viveram em épocas anteriores à dose domiciliar e profilaxia, adquiriram sequelas, dentre elas a artrose. O novo medicamento pode trazer mais qualidade de vida para estes.
A proposta de incorporação apresentada pela Conitec, responsável pela indicação de novas tecnologias ao SUS, avaliou a eficácia e segurança em comparação com as alternativas já contempladas, bem como com o impacto orçamentário gerado pela incorporação e com a experiência internacional na utilização desse medicamento.
A artrite reumatoide é uma doença autoimune, inflamatória, sistêmica e crônica.
No Brasil, um estudo de 2004 mostrou prevalência de 0,46%, representando quase um milhão de pessoas com essa doença.
A incidência da doença artrite reumatoide aumenta com a idade e o maior pico é entre os 30 e 50 anos.
O sexo feminino é o mais acometido pela doença, cerca de duas a três vezes em relação ao sexo masculino.
Se não forem tratadas, 20 a 30% das pessoas com artrite reumatoide ficam permanentemente incapazes de realizar suas atividades, após três anos do diagnóstico.
Fonte: Ministério da Saúde, Jornal da Paraíba.
Novo Protocolo garante tratamento de hepatite C para todos os brasileiros
Novo Protocolo garante tratamento de hepatite C para todos os brasileiros.
Deverão ser tratadas 657 mil pessoas nos próximos anos para hepatites virais.
No caso da hepatite C, a expectativa é ofertar tratamento para mais 50 mil pessoas somente neste ano.
Todos as pessoas diagnosticados com Hepatite C contarão com tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS), independentemente do dano no fígado.
A atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Hepatites Virais foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (15/3).
A ampliação da assistência faz parte da estratégia do Ministério da Saúde que visa atingir a meta de eliminar a enfermidade até 2030.
A universalização do tratamento foi anunciada ano passado pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante a abertura da Cúpula Mundial de Hepatites 2017 – World Hepatitis Summit.
O novo documento atualiza a ampliação do tratamento, diminuindo o tempo e melhorando a qualidade da assistência, na medida em que proporciona menos efeitos colaterais.
Com o novo protocolo, o Ministério amplia o tratamento a todos os pacientes, permitindo inclusive alternativas para aqueles que não tiverem obtido a resposta virológica em tratamentos anteriores.
O protocolo também traz novas indicações de tratamento, como nos casos de coinfecção hepatite B e C que serão priorizados, independente do grau de fibrose; ampliação do acesso aos pacientes com Hemoglobinopatias e outras anemias hemolíticas, hemofilia e outras coagulopatias hereditárias que acentuam a evolução da lesão hepática.