O dia mundial da hemofilia em Minas Gerais foi comemorado no dia 26 de abril, quinta feira. Um dos de muita alegria e emoção, com as histórias que se compartilharam e vidas que se encontraram ali.
Pessoas diferentes, mas com muito em comum. Alguns já se conheciam pelas redes sociais, mas não presencialmente, e puderam se conhecer pessoalmente, e foi como se conhecessem a anos.
Seguindo o tema da Federação Mundial de Hemofilia, compartilhar conhecimento nos fortalece, importantws temas foram compartilhados e os participantes puderam interagir com os palestrantes.
Na Abertura falou Rosineire Pereira Rossi em nome da Associação dos Hemofílicos de Minas Gerais, pois Roberto Pereira Mota estava em outro evento. Foi falado sobre o trabalho da associação e da importância de fortalece - lá. Priscila Rodrigues Coordenadora Geral do Hemocentro de Belo Horizonte - Hemominas, falou do dia mundial e dos avanços no tratamento da hemofilia. Daivid Braum Embaixador da hemofilia de Curitiba, compartilhou sua experiência com a hemofilia.
Alice Oliver e Adriana Pereira psicólogas do Ambulatório do Hemocentro (HBH), abordaram o tema saúde mental.
Falou se da importância do tema saúde mental, apresentando o contraponto disso, com o fato de que, muitas vezes ele é relegado a segundo plano por muitas pessoas. Não só nas que têm hemofilia, mas no geral. Mas isso se evidencia na hemofilia, pela influencia no fator psicológico de quem a possui. Os questionamentos e dificuldades que uma coagulopatia pode impor ao seu portador podem levar a distúrbios como a depressão por exemplo.
A superação proteção que os pais podem ter com o filho hemofilico podem leva lo a se sentir inferior ou não se desenvolver plenamente.
Mas nem sempre essas questões são debatidas e igualmente não é raro que não sejam tratadas. A um tabu envolvendo os distúrbios psicológicos. Não é incomum se ouvir que, psicologia é coisa pra maluco ou doido.
O homem pela própria cultura vigente na sociedade, tradicionalmente apresenta mais resistência em cuidar da saúde. E quando se fala em saúde mental a ainda mais resistência. Do homem espera se que seja forte, cuidador e protetor em relação a família. E quando ele tem hemofilia? Isso pode refletir no seu psicológico. A dois problemas que surgem dai: já tradicionalmente como dito, o homem tende a não cuidar da saúde, tendo hemofilia, pode tender a não aderir ao tratamento, e seu psicológico pode sofrer influência do ter hemofilia, e não buscar ajuda para enfrentar e superar a não aceitação da hemofilia. Adriana Pereira, psicóloga, enfatizou a importância de procurar ajuda quando se tem um problema, quando a pessoa não se sente bem deve procurar ajuda, deixando de lado mitos e tabus em relação a saúde mental e o tratamento psicológico. Disse ainda que, quando alguém notar que uma pessoa apresenta sintomas de que não esta bem, deve apóia lá, ajuda lá, inclusive incentivando a para que busque ajuda profissional, no caso, psicológica.
Alguns sintomas da depressão podem incluir: sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima. .
As psicólogas enfatizaram que não se deve ter vergonha de procurar ajuda, não é sinal de fraqueza. O erro não é procurar ajuda, mas não procurar ajuda e continuar sofrendo.
Um pequeno momento de abertura à interação foi perguntado como os presentes lidam com a saúde mental e o que fazem quando se sentem deprimidos.
Muitos presentes se manifestaram. O que permitiu um compartimento de vivências e experiências.
Ao final o jovem músico Brenner, que tem hemofilia, literalmente deu um show.
Brindou com um repertório de belas músicas e muito talento a platéia, que não ficou parada, e cantou junto.
Na seqüência uma confraternização, onde país, profissionais da Hemominas, pessoas com. Hemofilia puderam interagir. Momento de rever amigos e fazer novos.
As crianças aproveitaram para se juntar e brincar.
E Um delicioso lanche.
Hoje com as redes sociais muitas amizades surgem, virtuais pela forma, mas reais em sentimento.
Nesses eventos muitas vezes quem se conhecia a distância se encontra pessoalmente.
Conhecemos muitas pessoas com Hemofilia News ao longo desses anos. E alguns tive o privilégio de conhecer pessoalmente.
Conheci a Viviane e o Davi no Facebook e Watzap. Amigos, Hemofamília.
Compartilhamos as vivencias com a hemofilia.
Pude conhece los no evento. Foi como se os conhecesse a anos. "Olha o Maxi aí, da um abraço nele" disse sua mãe. Outro pequeno correu e me abraçou também.
Davi saltitava, corria, pulava e brincava.
Na hora das fotos em vez do tradicional X, diziam, "fator".
E na hora de partir o bolo feito em comemoração ao Dia Mundial da Hemofilia, Davi gritava fator, fator...
São histórias com muito em comum, mas diferentes em muitas coisas. Mas Unidos não pela Hemofilia, mas pelo amor.
Distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia.Requer um diagnóstico e tratamento médico.
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. Pessoas que sofrem com distúrbios de depressão apresentam uma tristeza profunda, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem culminar em pensamentos suicidas.
Tissyane Wanderlei t Vonwillebrand e depressão. Mas com ajuda profissional vem superando. Com bom humor ela fala um pouco sobre isso. "Meu psicológo me perguntou Thissiany, quem é vc e qual a sua relação com o espelho?" Conta Tissyane, que segue dizendo, "Logo ele disse que não estava me chamando de feia ( mas senti como se fosse) e ele logo continuou... pra vc "renascer" vc tem que dar o primeiro passo. Fazer algo novo, algo que vc se olhe no espelho e diga "poxa, hoje o dia pode não ser tão legal mas eu tenho tal coisa em mim que me faz bem". E ele pediu pra eu refletir... poderia ser umas aulas de algo que eu curtisse fazer.... qualquer coisa. Ela completa que, Então no meio do caminho foi matutando naquilo e viu que o melhor que tinha nela, era ela mesma. Ela diz ainda, O sorriso que posso dar ao outro, é ouvir os lameentos e poder ter as palavras certas, é abraçar... mas além disso, ter um pouquinho de vaidade não sinto que seja errado. Depois de muito tempo me permiti mudar. Não pelo psicólogo mas por mim. Amo minha terapia. Psicólogos são médicos da alma , completa Tissyane Wanderley.
Por; Maximiliano Anarelli
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