Aconteceu de 06 a 10 de julho o ISTH 2019 que é o 27º XXVII Congresso da Sociedade Internacional sobre Trombose e Hemostase (ISTH) e apresenta o 65º Comitê Científico e de Padronização (CSC) anual.
Aconteceu em Melbourne, Austrália, no Centro de Exposições (MCEC)
A Octapharma apresentou no ISTH uma atualização sobre o plano de desenvolvimento clínico e dados pré-clínicos com SubQ.
O SubQ-8 combina o Simoctocog Alfa, um FVIII recombinante derivado da linha celular humana, com um dímero do fragmento VWF recombinante produzido em uma linha celular humana, em uma abordagem inovadora para facilitar a incorporação de FVIII subcutâneo na circulação.
Também no ISTH foram apresentados dados do uso do Fitusiran em 33 pacientes com Hemofilia A e B.
Fitusiran foi aplicado na via subcutânea, uma vez por mês e corrigiu a coagulação nesses pacientes. Em 23 meses de testes, a média de sangramentos nos 33 pacientes testados foi de apenas 1 sangramento por ano. Saiba Mais Sobre o Fitusiran.
A Biomarim informou que há a previsão de que, à partir de Outubro, as agências reguladoras dos Estados Unidos e da Europa recebam as solicitações de incorporação da Terapia Gênica para a Hemofilia. Se for aprovado, a Terapia Gênica poderá ser opção de tratamento nos Estados Unidos e na Europa jem 2020. A Biomarin anúnciou que já está elaborando o calendário para a apresentação desse tratamento para as agências reguladoras dos Estados Unidos e da Europa. Saiba Mais Sobre a Biomarin
A Takeda também divulgou durante o ISTH 2019 novos dados do Estudo PROPEL na, reforçando o benefício potencial da profilaxia personalizada com ADYNOVATE na Hemofilia A grave.
A terapia genética mais uma vez foi o tema que mais chamou a atenção.
A Casebia empresa criada em 2016 que é o Braço da Bayer no desenvolvimento da Terapia Gênica na Hemofili apresentou dados sobre o desenvolvimento de Terapia Gênica em camundongos onde é feita a correção da mutação. Essa tecnologia é diferente da técnica mais utilizada, porque a produção do fator "normal" promete durar por toda a vida do paciente. Saiba Mais Sobre A Casebia.
A Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, em inglês) lançou durante o congresso o "Iniciativa Global
de Estudo de Terapia Genética em Hemofilia": uma Iniciativa Educacional que marca o primeiro de seu tipo em hemofilia.
À medida que a terapia genética surge como um potencial novo tratamento para pacientes hemofílicos, o ISTH reconhece uma imediata necessidade de educar clínicos, cientistas e demais profissionais de saúde da comunidade global de cuidados com a hemofilia interessados.
No início de 2019, o ISTH organizou o Comitê Diretivo de Terapia Genética para a Hemofilia do ISTH, um grupo de especialistas mundialmente famosos, liderado por Flora Peyvandi, médica (M.D.) e doutora (Ph.D.), e David Lillicrap, médico (M.D.), para pesquisar a comunidade mundial de cuidados com a hemofilia, a fim de identificar necessidades educacionais não atendidas, específicas da terapia genética para a hemofilia.
O Comitê Diretivo de Terapia Genética para a Hemofilia do ISTH utilizou os resultados da pesquisa, com contribuições de outros, para criar um guia educacional dinâmico a conduzir a evolução do programa de ensino da terapia genética. A meta em seu estágio inicial é aumentar a conscientização e oferecer a clínicos e cientistas um melhor entendimento dos fundamentos da terapia genética, a abordagem do tratamento, pesquisas e testes clínicos, resultados de segurança e eficácia, como identificar pacientes que poderiam beneficiar-se e como analisar as implicações da abordagem deste novo tratamento junto a outros tratamentos disponíveis e em surgimento para a hemofilia.
Os resultados da pesquisa forão apresentados numa sessão de pôsteres dentro do congresso, no dia 7 de julho, com o título, “Conhecimentos e Percepções da Terapia Genética: Resultados de uma Pesquisa Internacional da ISTH”.
O guia detalhado, desenvolvido para o ensino da terapia genética, foi introduzido durante sessões de apresentação.
A Terapia Genética na Hemofilia: uma Iniciativa Educacional da ISTH é apoiada por bolsas educacionais da BioMarin, Pfizer, Inc., Shire, Spark Therapeutics e uniQure, Inc.
Para mais informações, visite https://genetherapy.isth.org/.
O Brasil esteve presente na pessoa de grandes profissionais da área da hemofilia, como Guilherme, Rodrigo Yamamoto e Mônica Verissimo.
Glenn Pierce, vice-Presidente Federação Mundial de Hemofilia (WFH) foi co-Presidente da sessão conjunta ser-Wfh sobre a gestão da hemofilia.
O IN-HEMOAÇÃO criado pela psicoterapeuta Frederica Cassis, foi destaque mais uma vez, apresentado pela Federação Mundial de Hemofilia para quem trabalha com crianças e famílias com distúrbios de hemorragia, disponível em 4 línguas.
Brian O'Mahony apresentou as perspectivas do paciente para a vanguarda, com o que se deve esperar para o futuro do tratamento. Vários especialistas apresentaram a perspectivas sobre tratamento com a reposição dos fator VIII, fator IX e doenças raras da coagulação.
O estande da Federação Mundial de Hemofilia também apresentou as últimas novidades da terapia de substituição de fatores e quais tipos de produtos estão disponíveis para ser usados para tratar as deficiências de coagulação.
A Takeda divulgou novos dados do Estudo PROPEL dentro do ISTH 2019, reforçando o benefício potencial da profilaxia personalizada com ADYNOVATE na Hemofilia A grave. A Takeda, é uma empresa gflobal biofarmacêutica com liderança em doenças raras. O estudo PROPEL é um estudo que compara a segurança e a eficácia do ADYNOVATE após profilaxia guiada por diferentes Fatores (FVIII) através da atividade evels em sujeitos com hemofilia grave A.
Mick Harding, da Ngarga Warendj criou a arte 'stream' associada com o logotipo, Mick é um artista aborígene.
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