Reunião Ordinária da CONITEC debateu a incorporção do Emicizumabe para crianças de até 6 anos de idade
Para pessoas com ou sem inibidor e hemofilia grave..
Por Maximiliano Anarelli — Brasília
No dia
Infelizmente teve parecer desfavorável. A reunião da Conitec tem participação do corpo técnico da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias, médicos e profissionais de saúde e representantes dos usuários.
Na reunião representantes da CONITEC, Ministério da Saúde e outros analisam a incorporção de novos tratamentos, e na reunião ocorre também a Perspectiva do paciente, que e a oportunidade de um representante dos pacientes ao qual o tratamento se destina darem seu parecer; Nesta reunião a Representante para as pessoas hemofilia na demanda do Emicizumabe titular: foi Fabiana Pelegrini.
Para decisão de incorporar ou não são levados vários pontos pela CONITEC. Mas muitas vezes é uma decisão fria, seguindo mais aspectos técnicos e econômicos.
Nessa questão da hemofilia, o Emicizumabe tem muitas vantagens em relação aos tratamentos atualmente incorporados. Porém seu preço maus elevado torna se um entrave. Por isso optou se por coloca-lo em análise para crianças de inicio de tratamento a partir de 2 anos até 6 anos, com ou sem inibidor e hemofilia grave, que é a faixa etária com mais dificuldade no tratamento. O tratamento atual é com medicações intravenosa, oque nada crianças nessa idade é mais difícil. No aspecto econômico por ser um grupo restrito a uma faixa etária específica o impacto seria menor que se para todos. Economicamente ainda a apontamentos que indicam que, embora maus caro por dose, seriam menos doses, já que o atual aplicado de 2 em 2 dias e o Emicizumabe de 15 em 15 dias e quase zero ocorrências de sangramento. Diminuiria ainda a possibilidade de sequelas trazendo menos impactos sociais e psicológicos.
A Fabiana como representante dos pacientes foi bem clara em demonstrar isso. E o exemplo do seu filho que usa Emicizumabe, os pais compraram, mostrou a melhoria na qualidade de vida e na segurança. A fala da representação dos médicos também demonstrou os muitos aspectos positivos do Emicizumabe em relação ao tratamento hoje incorporado.
Mas ainda assim o parecer foi desfavorável.
O que pesou? O que parece que alguns dos técnicos não entenderam que no geral distantes dos centros de tratamento mães e pais tem de aplicar fator nos filhos de 2, 3... anos por punção venosa e o Emicizumabe subcutâneo facilita, além de ter meia vida de 15 dias e até mais, contra 12 horas do tratamento hoje disponível, e que deixa uma janela de desproteção. A impressão que alguns técnicos acharam que seria só questão de comodidade, na visão deles a eficácia e segurança entre os tratamentos a mesma, então não justificando, na opinião deles, a incorporção de um tratamento igual e mais caro. Visão equivocada, pois o Emicizumabe carrega em si muitas vantagens.
Outro ponto é que seriam crianças a partir de 2 anos até os 6 anos... mas depois? Não haveria após completar 6 anos uma pressão pra seguir com Emicizumabe. De fato foram apresentados dados de impacto econômico não só até os 6 anos, mas dá expectativa de vida dos brasileiros, 75 anos.
Óbvio que foram mais pontos que levaram a decisão, e o que se escreve aqui é a impressão que tivemos.
Nessa 142ª Reunião as tecnologias em avaliação beneficiariam pacientes oncológicos, em investigação de câncer, pacientes jovens e pediátricos com doença renal, além de pacientes hemofílicos.
As chamadas públicas para a Perspectiva do Paciente que ocorreram na 142ª Reunião estiveram abertas até o dia 10 de abril. As tecnologias em debate podem beneficiar pacientes oncológicos, em investigação de câncer, pacientes jovens e pediátricos com doença renal, além de pacientes hemofílicos. De acordo com o tema, foram priorizadas as inscrições de pacientes, familiares, cuidadores ou tutores de pessoas com a condição de saúde em questão que utilizam ou já tenham utilizado o medicamento ou tecnologia em avaliação na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). As incrições são feitas via site da Conitec, com o processo sendo finalizado por meio da Plataforma Participa + Brasil (sendo necessário ingressar com o login GOV.BR). A Perspectiva do Paciente é um espaço destinado à apresentação de relatos de experiência com a condição de saúde e a tecnologia em avaliação durante a reunião da Conitec.
A reunião aconteceu no dia 03 de abril de 2025.
A reunião começou com apresentação de Alex Tria sobre a proposta da demanda. Demanda esta apresentada pela da Roche conforme Alex iniciou explicando. A demanda proposta pelo fabrincante, a ROCHE para o EMICIZUMABE para o tratamento profilático para pacientes com hemofilia grave ou com nível de atividade de fator menor que 2% sem inibidor com até 6 anos de idade no início do tratamento. Seguiu uma explicação do Histórico da demanda, A Roche teria em 2023 submetido o Emicizumabe, na época duas demandas, uma para pessoas com inibidor e hemofilia grave mesmo sem ter tentado o tratamento de imunotolerância e hemofilia grave ou com nível de atividade de fator menor que 2% sem inibidor com até 12 anos de idade no início do tratamento, aqui nessa segunda parte parecida como a de agora, porem na época era ate 12 e agora ate 6 anos no inicio do tratamento. Uma parte dessa submissão foi aprovada para incorporação, no caso para quem possui inibidor, mas não a que contemplava a fatia populacional voltada para crianças na época até 12 anos. Seguindo a essas explicações, informado na apresentação inicial que agora a Roche Ressubimeterá a demanda porém com a redução da idade de 12 anos para 6 anos, diminuindo assim a fatia populacional, justificando, como explicado na apresentação inicial, por questões orçamentárias, porque o tamanho populacional seria mais baixo. Ainda da apresentação inicial foi explicado sobre o que é a hemofilia, sendo, “A hemofilia um dos distúrbios hemorrágicos raros, ocasionada por alteração no gene f8, cromossomo x, disfunção do fator 8, que afeta a cascata de coagulação sanguínea, afetando o estancamento de hemorragias, seus portadores portanto em geral expostos à sangramento graves que pode levar a mórbida dos pacientes. Com essa idade de inicio até 5 anos especificamente, como explicado na apresentação da demanda, a população alvo seria de 5,2% da população com hemofilia, em torno de 615, dado que não teria sido informado em 2023, quando da apresentação da demanda naquela época, lembrando, que até 12 anos o inicio. A explicação sobre esses detalhes da demanda apresentada, foi apresentado o que há hoje de tratamento incorporado e disponível para tratamento da hemofilia no Brasil. Concentrado de fator de plasma e recombinante meia vida padrão, sendo os disponíveis atuais para pessoas com hemofilia grave sem inibidor. Sendo que, Mesmo com profilaxia 2 a 3 vezes por semana os pacientes ainda ficam expostos à hemorragias por uma janela de tempo da meia vida do fator, em um período os pacientes ficam abaixo de 2% de fator. Portanto devido a essa meia vida dos medicamento atualmente usados, nessa fatia populacional infantil sem inibidor ainda haveria risco de hemorragia e além disso com esses tratamentos, os pacientes pediátricos teriam inicio da profilaxia tardiamente. Segundo demandante isso poderia levar a piora qualidade de vida e do quadro clínico. Em resumo se Mostrou nessa apresentação as incertezas nos dados apresentados no relatório do demandante, a ROCHE, não sendo demonstrado quantas pessoas seriam atendidas e assim qual o custo e o impacto orçamentário, Incerteza ainda em relação a eficácia. Na época não foi possível mensurar a população, mostrou população ampla mas não especificou quantidade. Mas segundo a apresentação inicial, em princípio seria uma população pequena que seria beneficiada. No atual relatório da demanda, agora se mostrou a quantidade de pessoas que seria contemplada, e apresentou uma oferta de valores sugerindo uma redução de preço. Nessa oferta de valores Então, hoje o que é pago no que já esta incorporado e em uso teria como menor preço do sistema de compras de R$ 7.000,00 e para essa nova demanda seria de R$5.660,00, uma redução na casa de 20% em relação aos preços que já estão sendo pagos. Além da questão da quantidade de pessoas que seria contemplada, foi exposto na apresentação inicial sobre as questões da eficácia e segurança, e o comparativo com os tratamentos atuais hoje disponíveis. No comparativo, teria sido citada como avaliação de evidências um comparador o alfaoctocogue, sem braço comparador. (meia vida estendida). Pacientes pediátricos com hemofilia grave com nível de atividade fator 8 inferior a 2% sem anticorpos inibidores, comparado com o alfaoctocogue e fator 8 de coagulação, segundo o protocolo de profilaxia ou sem braço comparador, analisando Taxa de sangramento, anualizada, geral, articular e espontâneo, buscando melhores evidências, assim realizados os ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais e de mundo real, revisões sistemáticas com ou sem metanálise. Então, a pergunta principal dizia respeito a se o Emicizumabe era eficaz e seguro em relação nos pacientes pediátricos, em relação ao tratamento que se tem hoje. Em relação ao tratamento que se tem hoje, foi considerado que o Emicizumabe é eficaz e bem tolerado. Todos os estudos mostraram que no fator segurança não inferioridade, mas similaridade em comparador com os outros tratamentos. Os poucos eventos adversos surgidos foram em relação ao uso e não ao tratamento propriamente dito. Em termos de Melhora, houve melhora significativa em 54% da população. Também se demostrou ficaz e seguro em lactantes. Taxa sangramento 0,4% considerada baixa. As aplicações teriam começado com 3 miligramas por quilo e aumentados. A qualidade da evidencia dos dados teria aumentado em relação a anterior. No aspecto econômico foi considerado como inicio do tratamento o nascimento, sendo o aspecto econômico comparado ao Alfaoctocogue, levando Custos levados em consideração custos tratamento psiquiátrico artropatia comparativo comparando f8. levaram em consideração custo de tratamento ao longo do tempo, razão de custo utilidade incremental e custo de sangramento evitado. O horizonte temporal, apresentado no dossiê foi de 90 anos, seria o tempo que o paciente usaria o medicamento ao longo da sua vida, isso leva em conta a expectativa de vida, foi então considerado 90 anos, mas o dado do IBGE de longevidade ele é de 75 anos. No custo utilidade, foi dividido nos estados de saúde, artropatia, com artropatia grave, artroplastia e morte. A posologia apresentada e a atualmente aprovada pela ANVISA. O valor do Emicizumabe na profilaxia vigente hoje de R$237,00 reais por miligrama e na proposta agora de R$188,00 reais por miligrama o custo do medicamento e o fator 8 recombinante seria de R$0,76 centavos à 2,52 por UI. Viviane, técnica do DEGITIS , falou sobre o MHT. As pesquisas feitas usaram ensaios clínicos de fase 2, 3 e 4 excluídos medicamento com Registro a mais de 5 anos na Anvisa como comparador. Segundo a apresentação, diante da escassez de dados específicos população que tenha iniciado tratamento antes 6 anos idade foi aplicada uma busca ampla. Em comparativo das possíveis tecnologias que poderiam surgir ou vir a ser incorporadas para comparativo foram encontradas 10 novas tecnologias, valoctogene, Octaviano que tem registro vigente Anvisa, Efanesoctocogue, alfaconcizumabe, fitusiram, girococtogue no horizonte molecular no horizonte.
Ainda da apresentação inicial foi explicado sobre o que é a hemofilia, sendo, “A hemofilia um dos distúrbios hemorrágicos raros, ocasionada por alteração no gene f8, cromossomo x, disfunção do fator 8, que afeta a cascata de coagulação sanguínea, afetando o estancamento de hemorragias, seus portadores portanto em geral expostos à sangramento graves que pode levar a mórbida dos pacientes. Com essa idade de inicio até 5 anos especificamente, como explicado na apresentação da demanda, a população alvo seria de 5,2% da população com hemofilia, em torno de 615, dado que não teria sido informado em 2023, quando da apresentação da demanda naquela época, lembrando, que até 12 anos o inicio. A explicação sobre esses detalhes da demanda apresentada, foi apresentado o que há hoje de tratamento incorporado e disponível para tratamento da hemofilia no Brasil. Concentrado de fator de plasma e recombinante meia vida padrão, sendo os disponíveis atuais para pessoas com hemofilia grave sem inibidor. Sendo que, Mesmo com profilaxia 2 a 3 vezes por semana os pacientes ainda ficam expostos à hemorragias por uma janela de tempo da meia vida do fator, em um período os pacientes ficam abaixo de 2% de fator. Portanto devido a essa meia vida dos medicamento atualmente usados, nessa fatia populacional infantil sem inibidor ainda haveria risco de hemorragia e além disso com esses tratamentos, os pacientes pediátricos teriam inicio da profilaxia tardiamente. Segundo demandante isso poderia levar a piora qualidade de vida e do quadro clínico. Em resumo se Mostrou nessa apresentação as incertezas nos dados apresentados no relatório do demandante, a ROCHE, não sendo demonstrado quantas pessoas seriam atendidas e assim qual o custo e o impacto orçamentário, Incerteza ainda em relação a eficácia. Na época não foi possível mensurar a população, teria mostrada população ampla mas não especificou quantidade. Mas segundo a apresentação inicial, em princípio seria uma população pequena que seria beneficiada. No atual relatório da demanda, agora se mostrou a quantidade de pessoas que seria contemplada, e apresentou uma oferta de valores sugerindo uma redução de preço. Nessa oferta de valores Então, hoje o que é pago now que já esta incorporado e em uso teria como menor preço do sistema de compras de R$ 7.000,00 e para essa nova demanda seria de R$5.660,00, uma redução na casa de 20% em relação aos preços que já estão sendo pagos. Além da questão da quantidade de pessoas que seria contemplada, foi exposto na apresentação inicial sobre as questões da eficácia e segurança, e o comparativo com os tratamentos atuais hoje disponíveis. No comparativo, teria sido citada como avaliação de evidências um comparador o alfaoctocogue, sem braço comparador. (meia vida estendida). Pacientes pediátricos com hemofilia grave com nível de atividade fator 8 inferior a 2% sem anticorpos inibidores, comparado com o alfaoctocogue e fator 8 de coagulação, segundo o protocolo de profilaxia ou sem braço comparador, analisando Taxa de sangramento, anualizada, geral, articular e espontâneo, buscando melhores evidências, assim realizados os ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais e de mundo real, revisões sistemáticas com ou sem metanálise. Então, a pergunta principal dizia respeito a se o Emicizumabe era eficaz e seguro em relação nos pacientes pediátricos, em relação ao tratamento que se tem hoje. Em relação ao tratamento que se tem hoje, foi considerado que o Emicizumabe é eficaz e bem tolerado. Todos os estudos mostraram que no fator segurança não inferioridade, mas similaridade em comparador com os outros tratamentos. Os poucos eventos adversos surgidos foram em relação ao uso e não ao tratamento propriamente dito. Em termos de Melhora, houve melhora significativa em 54% da população. Também se demostrou ficaz e seguro em lactantes. Taxa sangramento 0,4% considerada baixa. As aplicações teriam começado com 3 miligramas por quilo e aumentados. A qualidade da evidencia dos dados teria aumentado em relação a anterior. No aspecto econômico foi considerado como inicio do tratamento o nascimento, sendo o aspecto econômico comparado ao Alfaoctocogue, levando Custos levados em consideração custos tratamento psiquiátrico artropatia comparativo comparando f8. levaram em consideração custo de tratamento ao longo do tempo, razão de custo utilidade incremental e custo de sangramento evitado. O horizonte temporal, apresentado no dossiê foi de 90 anos, seria o tempo que o paciente usaria o medicamento ao longo da sua vida, isso leva em conta a expectativa de vida, foi então considerado 90 anos, mas o dado do IBGE de longevidade ele é de 75 anos. No custo utilidade, foi dividido nos estados de saúde, artropatia, com artropatia grave, artroplastia e morte. A posologia apresentada e a atualmente aprovada pela ANVISA. O valor do Emicizumabe na profilaxia vigente hoje de R$237,00 reais por miligrama e na proposta agora de R$188,00 reais por miligrama o custo do medicamento e o fator 8 recombinante seria de R$0,76 centavos à 2,52 por UI. Viviane, técnica do DEGITIS , falou sobre o MHT. As pesquisas feitas usaram ensaios clínicos de fase 2, 3 e 4 excluídos medicamento com Registro a mais de 5 anos na Anvisa como comparador. Segundo a apresentação, diante da escassez de dados específicos população que tenha iniciado tratamento antes 6 anos idade foi aplicada uma busca ampla. Em comparativo das possíveis tecnologias que poderiam surgir ou vir a ser incorporadas para comparativo foram encontradas 10 novas tecnologias, como o valoctogene, Octaviano que tem registro vigente Anvisa, Efanesoctocogue, alfaconcizumabe, fitusiram, girococtogue no horizonte molecular.
Fabiana Pelegrine foi a representante dos pacientes na perspectiva paciente, nesta reunião, foram 11 inscritos Para este tema na chamada pública aberta de número 35 de 2025, entre os dias primeiro e 10 de abril desse Mesmo ano, e a seleção por sorteio. Fabiana Gonçalves Pelegrine Costa é mãe de uma criança com hemofilia, ela iniciou mostrando uma foto filho, Franco na primeira semana de vida, nasceu em outubro do ano passado. Franco é o filho mais novo da Luiza, ela tem outro filho mais velho, com dois anos agora, que não tem hemofilia. Inclusive na família ele foi o primeiro com hemofilia, hemofilia A grave. O diagnostico da hemofilia no Franco quando tomou vacina da hepatite b e deu uma hemorragia na perna no local da vacina. A pediatra achou que tinha sido apenas um erro na aplicação da vacina, mas quarto dia de vida mês fez uma punção para realizar o teste do pezinho e a noite surgiu uma dor no braço, que ao encostar ele gritava, ficou extremamente inchado, e inchou cada vez mais, a médica pediu um ultra som pela chance de comprometer o nervo. Foi pediu exame de tempo coagulação, que deu alterado. O Franco filho da Fabiana foi levado para UTI neo natal, e tinha de coletar mais sangue, mas havia muita dificuldade de acesso, mesmo as enfermeiras sendo especializadas, frisou a mãe. Teve vários hematomas. Precisava monitorar a situação dos dedos das mãos. Os médicos suspeitaram de síndrome compartimental e hemorragia intracraniana e pediram ultrassom detalhado cérebro, havia risco de se houvesse essa hemorragia de ela provocar sequelas físicas e cognitivas. Hemofílicos graves podem ter Hemorragias espontâneas, explicou a representante dos pacientes, e seguiu relatando que como ainda não sabia tipo fator deficiente, não dava pra aplicar o fator e foi aplicado plasma na veia pé, pela dificuldade do acesso venoso. Com tempo foi desinchando e melhorando. Os exames apresentaram nível de fator 8 abaixo de 0.1%, hemofilia grave. Segundo ela na sequência do diagnóstico, os médicos teriam prescrito e liberado (entregue a ela, nas palavras dela) duas caixinhas de fator, e um vídeo explicando como aplicar, pois não havia tem hemocentro cidade dela. Foi liberadas aquelas doses para caso acontecesse algum acidente doméstico ou sangramento, e recomendaram que aplicassem fator antes das próximas vacinas. Fabiana (mãe representante da perspecitica) disse que procuraram um hospital da cidade, para tentar encontrar alguma enfermeira que se dispusesse a aplicar fator no seu filho, caso fosse necessário, mas nenhuma das enfermeiras aceitou, pela dificuldade de acesso e medo pegar a veia e ocorrer algum problema. Mas enfermeiras cogitaram tentar pegar uma veia no couro cabeludo ou colocar um cateter em uma veia do coração, porque elas temia de caso tentassem pegar uma veia no braço ela se rompesse. A Fabiana conta que conheceu duas mães no hemocentro com essa experiência do cateter, uma delas teria sido feito punção em uma veia da jugular e causou uma hemorragia, teria ficado entre a vida e a morte e outra mãe o filho pegou infecção. Ela relatou que isso a teria Deixado preocupada. Ela relata que ter de Levar ao hemocentro teria um desgaste emocional, e já que não consefuiu que nenhuma enfermeira na sua cidade que fizesse as aplicações. Para aplicação das vacinas eles teriam de levar o filho ao hemocentro. Ainda segundo relata, teriam de ser idas três vezes na semana e ela não teria como continuar trabalhando. Ela diz que idas constantes ao hemocentro seriam desgastantes, e completou, ”é desgastante pra ela adulta, imagina pro filho, sendo uma criança”, que so quer aprender a andar e brincar? Ela diz aimda que, uma Medica Hemwtokogista pesiatrica teria recomendado o emizumabe e soube de vários casos positivos que faziam profilaxia com esse tratamento de longa, ela completa que conversou com outros especialistas e o vice presidente Federação Mundial de Hemofilia, que é dos Estados Unidos por video conferência e ele falou das vantagens do Emicizumabe. Teriam sido informados também de que alguns países daa america Latina u como Uruguai se utilizariam com sucesso o Emicizumabe. Eles teriam compradotecompradado no hemocentro uma dose e depois ela mesmo aplicou outra dose no filho, que Nem teria teria chorado nos três meses de vida seguintes. Ela conta que a aplicacao é simples e que após dose de ataque recebeu uma dose de vacina e não teve nenhum sangramento e com emicizimabe pode ter contato irmão e outras crianças sem medo de que se machucasse. Ela lembrou que com o fator 8 plasmático ou recombinante comvencional se deve fazer infusoes diárias ou dia sim dia não é mesmo assim as vezes ocorre sangramento, assim vivendo sobre pressão e medo dos hematomas e eventuais possíveis sequelas. Ela conta que em grupo de watzap teria visto relatos de pais/maes pedindo ajuda financeira pra viajar pois teriam de fazer aplicações da profilaxia nos centros de tratamento viajando longas distâncias e algumas precisariam pegar ate barcos dependendo de onde moram e relatos de famílias que mudaram de cidade pra ficar mais perto do centro de tratamento. Ela citou criancas que ficam traumatizadas com as pincies venksaz muitas vezes dificeis, que viu criancas com bengalas, cadeiras de rodas (sequelas fisicas decorrentes das hemorragias), e que muitas vezes essas crianças sofreriam buling na escola. Contou ter conhecido e ouvido falar de mães que tem de deixar de trabalhar pra poder manter as idas e vindas ou centro de tratamento e que ainda essas constantes idas e Tempo em hospitaise centros de tratamento causam faltas de aula e podem levar a que as pessoas com hemofilia possam se tornar adultos com sequelas, dificultando sua inserção ao Mercado de traballho, ela enfatizou que são tantas vida marcadas e que isso podia ser evitado com aplicação de uma substância fácil de aplicar e armazenar, que as crianças só querem brincar, finalizou concluindo que é uma questão de vida ou morte. Depois foi aberto a perguntas, foi feita a Pergunta se após ter usado emicizumabe teria tido algum episódio hemorragico, ao que ela respondeu que não, que recebeu as vacinas foi como em uma criança que não tivesse hemofilia. Outra pergunta de outro integrante da reunião foi a quanto tempo começou a usar o emicizumabe e de que forma teria conseguido, ela respondeu que Ele começou com dois meses e agora ele tá com 8 meses as aplicações são quinzenais e eles teriam comprado mas estariam tentando outras formas, mas estaria incerto. Principalmente nessa fase que ele vai entrar na fase de brincar e engatinhar. Outra pergunta se após começar o tratamento se não tiveram interrupção do tratamento, ela respondeu que não teve interrupção. Perguntaram também o que que mais teria mudado? Se teve algo indesejado? Alguma alguma reação local? Na conservação em casa ela explicou que não. Disse que ele é muito fácil de aplicar, fica na geladeira, só retiro ele ao fazer a aplicação na perninha dele. “faço aplicação, metade da dose em uma perninha, metade da dose na outra perninha porque ela é ainda muito sensível. limpo com álcool e não não precisa nem colocar esparadrapo,
e não tem nenhum sangramento, não precisa aplicar gelo ao contrário das injeções das vacinas, como elas são intramusculares, precisa colocar gelo, mas o emicizumabe não, como a aplicação subcultânea, ela não precisa de colocar o gelo. até a hematologista seria melhor sem o gelo para que o emicizumabe circulasse melhor no organismo. dele, né?
“Então é muito muito simples mesmo essa essa injeção, né?” falou ela, dizendo que não poderia nem imaginar puncionar uma veia, em um bracinho tão gordinho, como é um bracinho de um bebê.
A Especialista indicada pela MB foi a Dra. Ana Clara Queen Kinis, médica hematologista da Santa Casa, Coordenadora do Comitê de Hemostasia da ABHH, Representante da parte médica. Trabalha com atendimento direto com pacientes com hemofilia no SUS. Iniciou frisando que a ampliação das novas terapias em hemofilia não vão substituir as outras, mas elas serão complementares. Em relação ao Emicizumabe, ela citou que ele é indicado pra profilaxia do paciente hemofílico e o faz de uma forma muito eficaz, porque segundo ela, ele evita os picos e vales o que faz com que o paciente grave, se comporte como um hemofílico leve. Ela ressaltou a grande facilidade de aplicação, comentou que a fala da PERSPEVTIVA DO PACIENTE teria sido ótima, pois exemplificou isso na prática, ressaltou que o Emicizumabe permite o inicio precoce do uso da profilaxia, importante porque essa é a fase de maior risco hemorragia do sistema nervoso central e riscos de síndrome compartimental e da necessidade do uso do Cateter que envolveria riscos ao paciente. Além disso o Emicizumabe evitaria o risco do surgimento do inibidor nessa faixa etária e aumentaria o número pacientes com taxa zero de sangramento e teria grande aceitação na comunidade internacional, não resolve por completo a hemofilia, as vezes é necessário completar o tratamento, mas mesmo assim daria mais tranquilidade e segurança, como demonstrado na apresentação da perspectiva do paciente, no caso desse pacientizinho. No espaço das perguntas pediram pra falar mais sobre a posologia, que ela respondeu que não teria muita diferença, o que mudaria seria o intervalo de aplicação, mais não mudaria o efeito clínico. Você poderia mudar a dose e assim alterar o intervalo das aplicações, o que não mudaria na forma do tratamento, seria mais pela adequação a preferencia de cada um. Essa possibilidade de adaptação, permitindo até mesmo doses mensais poderia ser útil nos casos de pacientes que moram distantes e de difícil acesso do centro do tratamento.
Eduardo Davi da Secretaria de Atenções Especializada e Saúde, disse que o que se tem hoje é a previsão de oferta em âmbito do protocolo de uso para as pessoas com hemofilia com inibidores que tenham feito a tentativa de tratamento por imunotolerância. Nesses casos concretos, lança-se mão do Emicizumabe, que de fato se apresentou como uma alternativa terapêutica assim de grande impacto, né, no dia a dia dessas pessoas, inclusive do ponto de vista de comodidade hiposológica. Que é mais importante ainda num
cenário como o nosso, em que existem grandes distâncias que essas pessoas têm que percorrer por muitas pessoas, como citado nas falas da da mãe da criança, a Fabiana, e da própria Dra. Ana Clara. claro que é uma estratégia de de enfatizar esse público alvo aí dessa primeira infância, por ser um público mais delicado, mais sensível nesse sentido, mas lembrou que se tratava de uma tecnologia de altíssimo custo e cujo impacto orçamentário pro sistema seria grande e os custos dessa tecnologia, seriam muito altos. Embora pudessem trazer impactos importantes sobre a qualidade de vida, evitando sequelas, algumas inclusive irreversíveis. Mas
seria preciso entender um pouco mais da parte técnica, para essa tomada de decisão. Lembrou que esse público alvo proposto, seria apenas num primeiro momento, na medida em que cada ano que for
passando, essas crianças vão envelhecendo e essas essa faixa etária vai gradualmente ampliando. O que segundo ele teria ficado muito claro na proposta do impacto orçamentário. Um impacto financeiro altíssimo ele disse.
Explicando que o parecer técnico científico do Ministério da Saúde, previa essas questões aí com um horizonte temporal de pelo menos 5 anos, mas entendendo que essas crianças vão envelhecendo além dos 5 anos e esse impacto vai se tornando cada vez mais, e segundo ele esse buraco do impacto financeiro iria se ampliando.
Gradativamente, muito embora a gente saiba que nos próximos anos, daqui a 5, 10 anos, a tecnologia iria baratiar e biossimilares poderiam surgir no mercado, embora ainda assim seria uma questão de muita insegurança do ponto de vista orçamentário. sabendo que essa população a cada ano vai acumulando e vai levando a indicação junto com ela. Sugeriu que alguem da área da SECTICIX conferisse a questão
das transferências de tecnologia, da possibilidade do desenvolvimento produtivo, mas lembrando que não parecia haver nenhuma estratégia nesse sentido,
Não podemos perder de vista que é uma tecnologia muito cara, mesmo com uma proposta de desconto
relevante de 20%, pois quando você olha no todo, no global, o impacto que isso gera para um sistema de saúde pública
não deixa de ser preocupante, apesar da proposta de desconto feita, ele falou. Ainda em sua analise ele
questionou se o desconto do demandante
poderia gerar uma economia pro sistema, na medida em que esse desconto
poderia ser aplicado para as indicações que já constam do Sistema, mas não se apenas aplicado a nova incorporação.
Caso contrário mesmo com a análise de custo utilidade, sem o desconto teriamos uma razão altamente proibitiva para um sistema público de R$ 1,7 milhão por quali, mas apresentada como uma alternativa de análise de custo efetividade com redução no custo curso de sangramentos, que traria um impacto no benefício clínico no dia a dia dessas
crianças, que é o que a empresa apresenta como análise de custo efetividade, como uma alternativa. Ele ponderou que deveria avaliar esse impacto da nova possível aquisição, diante de uma rede abastecida, funcionando, e como essa nova aquisição aquisição do medicamento afetaria o orçamento. Ele comentou que a programação do orçamento de 2026 já estava programado e como uma nova incorporação afetaria esse orçamento.Ele lembrou que, caso aprovado haveria 180 dias, para o prazo da incorporação, após a recomendação. A preocupação dele aparentemente seria com impacto no orçamento já fechado, que a incorporação dobraria o número de usuários do Emicizumabe. ele ressaltou que, seria um produto que com certeza traria um grande impacto no tratamento, principalmente dessa primeira infância. Ele lebrou da fala da Dra. Melima, da importância do tratamento, desse medicamento nesse público alvo, citando que na vez dela para conclusão ela provavelmente colocaria o olhar dela sobre isso. mas que ele não poderia abrir mão dessa preocupação com essa ampliação, que haveria certa limitação no orçamento, "mas não dizendo que a gente é contra logicamente", ele concluiu.
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Segunda parte
om, boa tarde. Sou,
1:23:09
eh, sou hematologista pediátrica e tratadora de hemofilias, trabalho, ato
1:23:16
hemofilia no hemocentro de Brasília e sou consultora técnica aqui no Ministério da Saúde, na área de
1:23:22
coropias. Muito obrigada pel esse espaço que vocês estão dando pra gente poder se
1:23:28
posicionar. Eh, levando em consideração todas essas
1:23:34
questões que a que a Vera pontuou, nós vemos como benefício a inclusão
1:23:42
dessa dessa incorporação no Programa Nacional de Quul Matinas, até por todas
1:23:48
as questões que já a Dra. Ana Clara mencionou. Então a gente eh é um benefício muito grande para essa
1:23:54
população pediátrica, não só pelas questões de acesso venoso já amplamente
1:24:00
explicadas e expostas pela eh pela mãe do paciente,
1:24:07
que é uma uma vivência que todos nós pediatras e quem trabalha com hemofilia vive a questão do acesso e essas
1:24:14
crianças precisam de fator e o acesso venoso delas é difícil. E às vezes é
1:24:22
muito trabalhoso você fazer uma infusão por semana, quanto mais uma infusão a
1:24:28
cada dois dias, um dia sim, um dia não. Às vezes você tem que tentar cinco, seis
1:24:34
vezes uma função segurando a criança ali para conseguir fazer metade da dose
1:24:40
inserir essa aula. Então, é muito trabalhoso, eh, não só eh a questão emocional e a
1:24:50
questão física da criança, quanto a saúde familiar como um todo. Eh, levando
1:24:56
em consideração tudo isso, eh, é um grande benefício eh esse medicamento,
1:25:03
né? Eh, como Ana Clara falou, a gente o o principal é evitar e sempre
1:25:11
o o principal objetivo da da profilaxia é evitar os
1:25:17
sangramentos articulares, os sangramentos graves e os articulares, porque cada sangramento articular conta
1:25:24
e e contribui para o desenvolvimento da criança quando começa a engatinhar, a,
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ela tem muitos sangramento, porque é muito trauma que acontece ali fisiologicamente,
1:25:38
mas é muito trauma que acontece. Então, pequenos sangramentos acontecem ali e se a gente não faz uma profilaxia bem feita
1:25:46
ali, a gente vai ter uma arropatia no futuro. Então, vai ser um adulto, vai
1:25:51
ser um cidadão com limitação, mesmo a gente batalhando e fazendo todo o
1:25:57
sacrifício para que essa profilaxia seja bem feita. Então, com eh essa nova
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incorporação e com o MC Zoom, a gente consegue manter uma profilaxia mais
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fácil, sem os vales, possibilitando a criança desenvolver
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eh motric com motricidade, um desenvolvimento articular, sem esses
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sangramentos. Então, eh, além do benefício do acesso penoso, é o o benefício da da própria
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patologia para que não da própria do tratamento da própria doença para que não desenvolva a arropatia, tenha
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sacramentos graves. Então, a gente vê hoje, eu vejo na minha experiência, eu acho que todo que médicos que trabalham
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com hemofilia vem da suas experiências com essas crianças que já têm inibidor e que já usam o MCOAB por ganho na
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qualidade de vida dessas crianças, o quanto eles diminuíram a a distensão
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escolar, o quanto os pais conseguiram voltar a uma vida familiar, uma vida de trabalho, porque como a mãe falou,
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realmente impacta toda uma dinâmica familiar, né? Então eu
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acho que em em relação a a
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a essa incorporação tem muitos ganhos em relação a a quando você fala de
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tratamento do do custo do tratamento do hemorragia. É exatamente isso. O impacto que vai ter, não só do do fator ali, mas
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dessa criança ficar internada, dessa mãe ter que sair do trabalho para ficar internada, o outro irmão que deixa de
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pra escola porque a mãe ficou cuidando do irmão que tá internado. Então, o impacto é muito grande, além das grandes
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distâncias, eh, que já foi mencionado em relação aos
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a depois da dose de ataque, que são doses semanais de 3 mg por kg por 4
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semanas, começa a dose de manutenção. A manutenção você faz 6 mg por kg
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mensal. E aí você pode eh ver a melhor maneira de fazer essas 6 mg, seja ela
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1,5 mg semanal por kg, 3 mg quinzenal ou
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6 mg mensais. Então a gente consegue organizar a posologia
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eh conforme a necessidade de cada paciente. Então, às vezes é mais fácil
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fazer eh quinzenal, às vezes é mais fácil fazer mensal.
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Então o médico consegue organizar isso da melhor maneira. Então as crianças que
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moram muito longe, as famílias que moram às vezes 200, 300 km sem tratamento ou
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que moram num lugar de difícil acesso, fazer mensal, né? Eh, é mais fácil.
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A aplicação é subcutânea, é muito mais simples de ser feito. Então você não precisa às vezes utilizar de um de ir ao
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rosto de saúde, de ir ao emocentro para fazer e além de que o volume da
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medicação é menor, então o armazenamento na geladeira da família também é menor.
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Eu acho que eu consegui responder todas as as questões. Eu não sei se corre
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estou aqui à disposição. Sim, acho que sim. Acho que muito obrigada pelos eh pelas contribuições aí
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da área técnica também. E eh eu pergunto se mais alguém tem
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dúvidas aqui com o especialista, senão se a gente pode seguir paraa deliberação. Luciana, eu gostaria só de perguntar uma
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coisinha pra Dra. Ana Clara. Sim. Eh, é porque você disse, Dra. Ana Clara
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aqui, de uma certa maneira eh é como se as os dois conjuntos de
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tecnologia fossem conviver. A gente não tá falando de uma proposta de substituição. Em que medida para esse
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público o fator de coagulação seguiria sendo uma alternativa? Só para entender um pouquinho melhor o que se você disse
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isso mesmo, né, que foi o que eu entendi da sua fala, não? Eh, disse isso mesmo até por conta
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da apresentação dos novos horizontes, né? Eh, nenhuma das terapias ela eh
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consegue seguir de forma isolada. Então, a substituição é pro tratamento de profilaxia.
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A ideia é fazer a mudança de eh da profilaxia, mas se houver, por exemplo,
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necessidade e aí paraas outras situações, inclusive na terapia gênica também, isso pode poderia ser um
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assunto, é quando você precisa complementar ou elevar para doses eh eh
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necessárias para alguma situação especial, como por exemplo, uma cirurgia, mesmo o paciente tomando o
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fator oito, ele vai precisar de uma dose diferente, específica para aquela situação. Então, pros pros todos os
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tratamentos que se propõem a substituir a profilaxia, essa situação também é
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necessária, da mesma forma como acontece pros pacientes já em uso do hemicisumab
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eh, no tratamento de hemofiliáco inibidor, né? Então, foi nesse sentido que eu quis dizer.
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Ficou claro? Obrigada. Oi, Priscila. Eu
vana levantou a mão. Priscila Torres, Conselho Nacional de Saúde. Acho que a nossa dúvida, não sei se é a
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mesma, mas assim do parte do segmento dos usuários, olhando eh a questão das PDPs, né, e da produção nacional, eu
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gostaria de perguntar a coordenação do sangue, eh como a gente poderia pensar no cenário dessa incorporação sem
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desvalorizar o que a gente tem dentro do complexo industrial econômico? como que isso se organiza dentro da estrutura de
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cuidado, valorizando a PDP, mas também trazendo uma oportunidade de acesso a esses pacientes nas condições que
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estamos aqui discutindo. Fal. Eh, boa tarde, Priscila. Obrigada
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pela pergunta. Assim, eh, no que diz respeito à PDP, atualmente, eh,
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inclusive a PDP de de fator recominante, ela já tá concluída, né? Então essa
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transferência já foi feita. Nós temos o atendimento dos pacientes eh hoje o
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fator recombinante da hemofiliar. Eh 70%
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do público da hemofiliar são atendidos com ah com base nessa transferência
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tecnologia, que é o medicamento que a gente adquire junto a Emográ. Eh, os outros 30%
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seria eh de o fator oito de origem plasmática. E
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nesse universo tem o MCU, tá? Então a gente tá falando aí de 11.800
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pacientes com hemofilia. Dos 11.800 18 pacientes com hemorfilia. Eh, hoje 450
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pacientes estão no tratamento de MAB com a perspectiva do atual protocolo
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chegarmos em torno de 580 pacientes, tá? Pro ano de 2026 essa projeção seria para
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660 pacientes. E a gente tá conversando aqui sobre uma incorporação para abarcar
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em torno de 700 pacientes, tá? Então, eh eh no que diz respeito à PDT, para esse
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medicamento, nós não temos nenhuma discussão, né? Mas
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nós temos a Emobraz, que tá acompanhando também todo o cenário de discussão de
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incorporação. A coordenação de SAB tem conversado bastante com a Ebrás, eh, no
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sentido de ampliar o escorpo com PDPs, né? Porque a gente tem diversos outros
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medicamentos que tratam diversas outras ehopatias,
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né? Então eh eh nesse sentido você respondaria.
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Se Melina também quer complementar a incorporação da desse medicamento para
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essa população que tá sendo colocada, discutida hoje, seria uma um bom impacto
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no acho que em torno de 5 6% da população
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atendida da demanda, né, do fator oito. Isso,
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Silvana. Não, além dessa dessa questão que a que
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a Priscila colocou, que a gente tava aqui eh tentando compreender, né, no cenário como um todo, tem uma outra
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questão que eh eu fico me perguntando é a delimitação da da população para 6
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anos. Eh, eu eu não sei se eu perdi isso
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durante as as conversas de hoje sobre o assunto, mas eh por que é de seis e não
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de sete? ter 6 anos e não 7 anos. Por que não um? Por que não um? Por que
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não dois? Por que não dois anos? É porque isso também é uma questão até de de
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transparência de pro usuário, né? Eh, que tá numa condição e não noutra. E
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sabe qual é a justificativa concreta para isso? Como que a gente coloca
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isso? É, é na verdade, né, assim, uma
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implementação gradual da tecnologia de altíssimo custo, né? Então, acho que poderia ser dessa forma, inclusive 6
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anos, talvez tem uma justificativa. Eh, a mãe da passage, por exemplo, deu uma, né, uma sugestão assim, né, olha,
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agora meu filho vai começar a engatinhar, andar, então o momento que ele tá ali mais
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vulnerável, suscetível, né, a bater a cabeça, alguma coisa que vai trazer um
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sangramento eh potencialmente eh perigoso, né? Então,
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mas assim, acho que pelo critério aqui de 6 anos, foi um critério arbitrário que foi escolhido pela pelo demandante,
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né?
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Oi, boa tarde. Eu eu não sou da parte demandante, sou
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da coordenação, mas assim, como pediatra, eu entendo que com 6 anos a gente já tem
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um pequeno melhor acesso venoso, a criança é um pouco mais colaborativa,
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então ailaxia com fator eh eh fica mais
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tranquilo. Então a eu eu entendo que foi pensado até 6 anos, porque é uma é uma
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faixa etária da primeira infância que a criança é muito ativa e tem muitos
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sangramentos. Então é eh para proteger a o a a as articulações e evitar os sangre
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maiores dessa primeira infância que é tão difícil fazer a profilarcia. Eu entendo que foi isso. Agora eu não sou a
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parte demandante. Oi, Alex.
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É, a empresa, na verdade, ela deixa claro no dossiê que porque a outra vez
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era até 12, inclusive. Isso que tem a ver com relação de orçamento mesmo, que ela mostra estudos que até 12
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teria eficácia e tudo, mas por questões orçamentárias ela resolveu apresentar até 6 anos.
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Uhum. Dout. Ana Clara, não, acho que é só para reiterar o que a
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Dra. Melina falou, né? Eu acho que tem é arbitrário, mas a gente poderia
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provavelmente dividir de outra de outra forma, mas tem a questão de acesso venoso, que eu acho que é sempre a mais
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importante da diferença das duas das duas terapias e depois eh do risco de
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exposição eh da criança também, né, da atividade da da criança ali. Imagino que
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seja mais fácil pras eh condutas ou pras definições públicas haver uma definição
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e começar a partir de de algum ponto, né? Imagino que tenha sido por isso.
1:38:17
Sim, sim, sim. Incluindo porque a gente não vai ter uma regra de parada, né? Então, na verdade, no impacto
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orçamentário você já foi considerado que n você vai crescendo e ela não vai descontinuar, ela vai manter
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isso. Ela vai começar agora, ela não para mais. Não vai parar. É.
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Então, é uma é uma assim é é possível fazer uma
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incorporação gradual dessa desse tipo de tecnologia, assim, né? A partir da a criança idade menor, ou seja, que tem
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aqui mais eh suscita aí o maior cuidado além de de essa questão do acesso
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venoso, dificuldade do acesso venoso, bebezinho, né? Então, a criança aí nos
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primeiros anos de vida, mas depois ela mantém o MCUM.
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Oi, Lorena. Oi, Luciane. Boa tarde. Todos me escutam?
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Sim. Eh, não, é só para fazer um resgate com relação ao que levantaram da PDP. Então,
1:39:15
assim, é bom a gente reforçar, né, assim como a Priscila demonstrou a preocupação, eh, a PDP realmente se
1:39:20
encontra já em fase quatro. Eh, mas não a gente não pode deixar de ressaltar de que houve-se todo um investimento no
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laboratório público para que houvesse essa produção do medicamento. Então, se há uma preocupação com relação à entrada
1:39:34
de um outro medicamento que, né, por mais que vai ser usado em substituição para profilaxia, então assim, eh, na
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diminuição, no caso da da produção que vai ocorrer no laboratório público com relação ao fator oito recombinante,
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sendo que houve-se um investimento público para ofertar esse medicamento no passado, mas que eh mesmo ele estando em
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fase quatro, ele não deixa de ser eh interessante e viável pro Sistema Único de Saúde, por mais que não seja mais no
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âmbito da PD. PDP, mas houve esse investimento de PDP. Então, acho que é bom também a gente deixar isso claro,
1:40:06
né, de que não está mais em eh em fase três, não quer dizer mais que o laboratório não pode fornecer. Ele sim
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continua fornecendo, porém no âmbito da PDP. nternacionais demonstram que o MC Zumab é hoje medicamento de escolha para tratar, para fazer a profilaxia,
1:44:51
inclusive da hemofilia, tá? A gente teve outros relatos também relacionados agora internamente pelo
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Ministério da Saúde, que o Ministério da Saúde compreende a necessidade, né, da
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do dos pacientes hemofílicos no Brasil, com uma alta, inclusive prevalência aqui na população brasileira, com um
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investimento altíssimo, né, na na fábrica da Emobraz
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para produzir e ter autossuficiência na produção do fator 8, para distribuir aos hemocentros.
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A gente tem também que que inclusive com uma PDP já em fase final, né, de transferência e tecnologia,
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eh prospectando aí novas, né, novas novos projetos aí para pros
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investimentos. A gente tem também eh uma consideração também da área técnica
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eh da coordenação geral de sangue moderados, colocando que essa tecnologia hoje ela
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já é implementada nessas duas incorporações
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pelo Sistema Único de Saúde e que é um desafio prover um valor aí mais alto,
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né, assim, um um outro orçamento, um outro investimento para prover essa tecnologia, apesar de
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eh como falas aí também da especialista médica que acompanha a área de toda a relevância que se tem para esse
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tratamento para essas crianças, mas que há um desafio aí orçamentário de
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conseguir esse recurso. Então, possivelmente numa se uma eventual incorporação esse
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ano e não será possível inclusive implementar o ano que vem, porque já passou inclusive da janela aí de eh
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orçamentar, vai passar, né, quando vi a decisão final, janela de pedido orçamentário. Então, de fato, é um
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desafio orçamentário ainda ter esse prover essa tecnologia,
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eh, conforme a gente tem hoje dos dos parâmetros, né, que já que já estão
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colocados aqui. Então, acho que tentei fazer um resumo aqui do pouco do que
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cada um que falou aqui sobre esse tema e eu vou abrir a palavra para vocês.
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Cristina, eh, eu a gente já tá em fase de
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deliberação, n é isso, Luci? Sim. Eh, eu eh eu só acho que ainda na fase
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mesmo paraa fase de deliberação, a gente deveria considerar o que eh, se eu não tiver me enganado, o que foi apresentado
1:47:25
no MHT, porque eu se eu não tiver errado, eu vi várias, né? Eh,
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sim, sim. Em termos de M. Isso, bem lembrado, Cristina. termos de terapia
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gênica, isso eu acho que isso pode impactar no impacto orçamentário eh eh
1:47:43
futuramente, sabe? Então, eh considerando tudo que tá colocado, eu acho que a gente já pode manifestar a a
1:47:50
posição do CONAZEMES. A gente entende que agora nessa apreciação inicial ele deve ir desfavorável,
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deve desfavorável especialmente pelo impacto orçamentário. E considerando MHT
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para nós essa faz isso faz diferença. Tá bom? Tá. OK. Obrigado, Cristina.
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Oi, Moline. Lucian. Eu não entendi uma coisa.
1:48:15
Eh, você tá falando muito do impacto orçamentário, mas pelo que eles apresentaram, o impacto orçamentário
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seria menor em razão do desconto que eles estão dando.
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Eles estão dando um desconto que vai pegar tudo que já tá sendo comprado, inclusive. Isso. Isso. Então, o impacto orçamentário é
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negativo. O aplicando esse desconto, ele já vai cobrir a tecnologia, né? Cobre. tecnologia é incorporada,
1:48:42
mas eu a cobertura vem com uma economia de 5 anos, né? Eu não eu não lembro. Não, não, não. Já começa no primeiro ano
1:48:49
a cobrir. Alex, projeta aí para mim, por favor. Acho que no o maior volume, inclusive no primeiro ano, eu não tenho quase
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certeza, mas acho que o maior volume é no primeiro ano.
1:49:03
Só Alex projetar então de volocar isso.
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O valor seria melhor 38 milhões o primeiro ano. Essa daqui, essa daqui é a tela do acumulado já eh uma vez incorporado
1:49:18
somado ao que vem sendo comprado já, né? Ness. Isso é só custo de aquisição, Alex, no
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impacto orçamentário da aquisição do medicamento, não é o custo, mas com economias dos dos
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tratamentos no modelo como um todo. E aí ele tem ele sugere
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uma economia de 38 milhões no primeiro ano, uma vez eh que incorpora, baixaria
1:49:43
o preço e aí pro já vem sendo demandado, somado ao que eles estão propondo.
1:49:50
81 milhões de impacto eh a mais. É, se eu olhar só para aquela população de 615
1:49:57
crianças no primeiro ano. Quando eu olho para quem já tá, já foi o
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público alvo incorporado, eh, geraria uma economia de 38 milhões.
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Ah, já dá para incorporar mais alguma coisa. E pode condicionar só esta população?
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Eu, bom, eu ainda tô com a mão levantada, mas eu ia te retirar e levantar. h, esse aqui ele tá comparando no modelo econômico o MC Zumab com o fator
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8 em termos dos grandes grupos de custos que que eles separaram. Então, por exemplo,
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o custo para fazer a profilaxia, o MC Zumab é de 13 milhões e o o fator 8
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1.800. Mas quando a gente olha, por exemplo, pra cirurgia eh tem uma uma diferença
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grande entre o MC Zumab e o fator 8. O MC Zumab
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tem menor chances de cirurgia, por isso que o custo é baixo. Em manejo de
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sangramento também tem uma diferença, mas a eh o que impacta no final da
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história aqui, ó, de 13 para 6, é por conta do valor da tecnologia mesmo.
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Isso é é exatamente isso. É, acho que
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depois aqui eh aí não, aí aqui é o cálculo do
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eh custo por sangramento evitado só, né? Que que daí ele tá nesse caso ele eh
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analisando os dois eh como foi a própria especialista que falou, o uso do MC
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Zumab acaba carretando em menor sangramento e tudo mais. Eh, o MC Zomab
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geraria uma economia de R$ 36 por sangramento evitado, mas daí já é uma análise de custo bem focada mesmo.
1:52:39
OK. Obrigada. Então, deixa eu fazer reformular aqui uma uma questão eh
1:52:47
sobre o impacto orçamentário. Então, já considerando o desconto apresentado pela empresa, eu tenho uma conta eh de quantoho que a primeira coisa assim, a gente não tem nenhum apontamento de que haja uma
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eh falha terapêutica generalizada com o fator oitor. Esses pacientes que
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conseguem infundir, eles são bem tratados, né? O desfecho clínico e,
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né? A médica deixou bem claro, né? Praticamente não há diferença em relação a isso. Tem uma questão clara que tá
1:54:20
posta aqui, que é de conveniência e comodidade, né? Ainda que não seja o ponto central, né? do da avaliação de
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tecnologia. Nesse caso específico, né, essa essa conveniência, né, ela se transforma aí numa num
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impacto clínico bastante relevante, direto, né, veja o caso que a gente pode
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observar aí daquele paciente. Então, então talvez nessas crianças, né, em que
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o acesso venoso é impraticável, né, talvez a gente tivesse, ao meu ver, uma
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indicação mais mais assertiva, né? Não acho que para toda a população menor de
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6 anos, acho que a gente precisa ver também a questão da Emobraz, 5 a 6% de 70% da compra não é pouco, né? Acho que
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a gente precisava ouvir um pouco mais aí a parte do complexo Econômico Industrial da Saúde sobre isso. E falando no custo
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de efetividade, né, eh eh é bastante fora daquilo que que a gente precisa
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observar, né? Então, uma redação de eficiência bastante eh inapropriada. o
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desconto, eh, a gente já tratou disso em outras demandas, ele só vai acontecer para
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todos se incorporar para essa população. Então, assim, ao meu ver, se há uma possibilidade de desconto, né, por que
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já não tá aplicando esse desconto na compra atual, né? Eu acho meio artificial falar que vai ter economia,
1:55:44
porque a gente tá eh só vai se se não incorporar aqui, não vai ter desconto nos pacientes que a gente já trata,
1:55:51
então não vai ter economia nenhuma. Então assim, tá, né? E eh a gente acaba sendo ficando meio refém. Ah, só vai ter
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economia se ampliar o uso. Então, eh, sim, há um custo de efetividade impraticável.
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Então, acho que assim, já que a gente tá em fase de liberação, né, dado todos
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esses argumentos, eh preliminarmente, né, a gente já se
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posiciona aí desfavorável paraa consulta pública, Lucian pelo CONAS.
osição do CONAZEMES. A gente entende que agora nessa apreciação inicial ele deve ir desfavorável,
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deve desfavorável especialmente pelo impacto orçamentário
ão tá aplicando esse desconto na compra atual, né? Eu acho meio artificial falar que vai ter economia,
1:55:44
porque a gente tá eh só vai se se não incorporar aqui, não vai ter desconto nos pacientes que a gente já trata,
1:55:51
então não vai ter economia nenhuma. Então assim, tá, né? E eh a gente acaba sendo ficando meio refém. Ah, só vai ter
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economia se ampliar o uso. Então, eh, sim, há um custo de efetividade impraticável.
1:56:02
Então, acho que assim, já que a gente tá em fase de liberação, né, dado todos
1:56:08
esses argumentos, eh preliminarmente, né, a gente já se
1:56:13
posiciona aí desfavorável paraa consulta pública, Lucian pelo CONAS.
s eu eu me manifesto desfavorável, tá bom? Só para sintetizar aí.
1:58:38
Eh, Eduardo, então foi desfavorável. Você colocou que essa demanda ela mais que dobraria número de pacientes hoje já
1:58:44
atendidos. Eh, e aí não entendi depois o mais
1:58:53
o outro ponto. Você lembra o que que foi,
1:58:58
né? Eu imagia demanda e teria uma crescente também da população. Mais
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nesse sentido. É, o que a gente fica pensando aqui é que se não volta, se as crianças, se
1:59:11
essas crianças começam comisab, elas eh daqui a um tempo ninguém mais vai usar
1:59:16
fator oito porque eh desculpa, esse Zumab ele não vai, né, vai progredindo,
1:59:25
não tem volta, né? Então me parece não tem volta. O que que você tá falando? Eh, o uso do fator oito, né? Ele vai
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cair em desuso. Ah, tem. É isso. Vai cair em desuso, né? Hoje esse 5 a 6% ele é progressivo, por,
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né? Só só esses 5 6% por si só daqui 5 anos já não é mais isso, né? Já
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representa uma parcela maior dentro dos 70. Sim. Porque ele vai continuar incorporado pro início pras crianças que estão nascendo,
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né? É. Essas pessoas e essas crianças vão vão vão continuar entra mais crianças e essas não deixam
1:59:55
de usar. É. Então, eu acho que tem um impacto, deve ter um impacto sobre toda a perspectiva que houve pra própria
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viabilidade da Emobraz e da produção pública do do fator o tudo isso. Eh, eu
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não não fico segura com essa, sabe, essa perspectiva.
2:00:12
Eh, e de fato não deixou de ser um
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tratamento efetivo. Ou deixou fator de fator o deixou de ser. Não, não deixou de ser
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não, não. E ele é mais econômico. Então, por que todos todo o tratamento vai migrar?
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Entende? Então, eh, acho que ainda tá muito, né, falta muita informação e
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alguma análise para poder fazer eh a a demanda dessa forma como ela foi
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apresentada. Isso é o que me parece. Uhum.
2:00:51
Sim. Quem que tá? Muk tá com mão levantada. Isso.
2:00:57
Miuk da MB. Eh, nós somos favoráveis a à incorporação. Naturalmente é muito
Concordam de forma desfavorável todos? Sim,
Separo
A reunião começou com apresentação de Alex Tria sobre a proposta da demanda. Demanda esta apresentada pela da Roche conforme Alex iniciou explicando. A demanda proposta pelo fabrincante, a ROCHE para o EMICIZUMABE para o tratamento profilático para pacientes com hemofilia grave ou com nível de atividade de fator menor que 2% sem inibidor com até 6 anos de idade no início do tratamento. Seguiu uma explicação do Histórico da demanda, A Roche teria em 2023 submetido o Emicizumabe, na época duas demandas, uma para pessoas com inibidor e hemofilia grave mesmo sem ter tentado o tratamento de imunotolerância e hemofilia grave ou com nível de atividade de fator menor que 2% sem inibidor com até 12 anos de idade no início do tratamento, aqui nessa segunda parte parecida como a de agora, porem na época era ate 12 e agora ate 6 anos no inicio do tratamento. Uma parte dessa submissão foi aprovada para incorporação, no caso para quem possui inibidor, mas não a que contemplava a fatia populacional voltada para crianças na época até 12 anos. Seguindo a essas explicações, informado na apresentação inicial que agora a Roche Ressubimenterá a demanda porém com a redução da idade de 12 anos para 6 anos, diminuindo assim a fatia populacional, justificando, como explicado na apresentação inicial, por questões orçamentárias, porque o tamanho populacional seria mais baixo.
Ainda da
apresentação inicial foi explicado sobre o que é a hemofilia, sendo, “A
hemofilia um dos distúrbios hemorrágicos raros, ocasionada por alteração no gene f8, cromossomo
x, disfunção do fator 8, que afeta a cascata de coagulação sanguínea, afetando o estancamento
de hemorragias, seus portadores portanto em geral expostos à sangramento graves
que pode levar a mórbida dos pacientes. Com essa idade de inicio até 5 anos especificamente, como explicado na
apresentação da demanda, a população
alvo seria de 5,2% da população com
hemofilia, em torno de 615, dado que não
teria sido informado em 2023, quando da apresentação da demanda naquela época, lembrando,
que até 12 anos o inicio. A explicação
sobre esses detalhes da demanda apresentada, foi apresentado o que há hoje de
tratamento incorporado e disponível para tratamento da hemofilia no Brasil. Concentrado de fator de plasma e recombinante
meia vida padrão, sendo os disponíveis atuais para pessoas com hemofilia grave
sem inibidor. Sendo que, Mesmo com
profilaxia 2 a 3 vezes por semana os pacientes
ainda ficam expostos à hemorragias por uma janela de tempo da meia vida do
fator, em um período os pacientes ficam
abaixo de 2% de fator. Portanto devido a essa meia vida dos medicamento atualmente usados, nessa
fatia populacional infantil sem inibidor ainda haveria risco de hemorragia e além disso com esses
tratamentos, os pacientes pediátricos
teriam inicio da profilaxia tardiamente.
Segundo demandante isso poderia levar a piora qualidade de vida e do quadro
clínico. Em resumo se Mostrou nessa
apresentação as incertezas nos dados apresentados no relatório do demandante, a
ROCHE, não sendo demonstrado quantas pessoas seriam atendidas e assim qual o
custo e o impacto orçamentário,
Incerteza ainda em relação a eficácia. Na época não foi possível mensurar a
população, mostrou população ampla mas não especificou quantidade. Mas segundo
a apresentação inicial, em princípio seria uma população pequena que seria
beneficiada. No atual relatório da demanda, agora se mostrou a quantidade de
pessoas que seria contemplada, e apresentou
uma oferta de valores sugerindo uma
redução de preço.
Nessa oferta
de valores então, hoje o que é pago no que já esta incorporado e em uso teria como
menor preço do sistema de compras de R$ 7.000,00 e para essa nova demanda seria
de R$5.660,00, uma redução na casa de 20% em relação aos preços que já estão
sendo pagos. Além da questão da quantidade de pessoas que seria contemplada,
foi exposto na apresentação inicial sobre as questões da eficácia e segurança,
e o comparativo com os tratamentos atuais hoje disponíveis. No comparativo, teria sido citada como avaliação
de evidências um comparador o alfaoctocogue, sem braço
comparador. (meia vida estendida). Pacientes
pediátricos com hemofilia grave com
nível de
atividade fator 8 inferior a 2% sem anticorpos inibidores,
comparado
com o alfaoctocogue e fator 8 de
coagulação, segundo o protocolo de profilaxia ou sem braço comparador, analisando
Taxa de sangramento, anualizada, geral, articular e espontâneo, buscando melhores evidências, assim
realizados os ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais e de mundo
real, revisões sistemáticas com ou sem metanálise. Então, a pergunta principal
dizia respeito a se o Emicizumabe era
eficaz e seguro em relação nos pacientes pediátricos, em relação ao tratamento
que se tem hoje.
Em relação ao tratamento que se tem hoje, foi considerado que o Emicizumabe é eficaz e bem tolerado. Todos os estudos mostraram que no fator segurança não
inferioridade, mas similaridade em comparador
com os outros tratamentos. Os poucos eventos adversos surgidos foram em relação
ao uso e não ao tratamento propriamente dito. Em termos de Melhora, houve
melhora significativa em 54% da
população. Também se demostrou eficaz e
seguro em lactantes. Taxa sangramento 0,4% considerada baixa.
As aplicações teriam começado com 3 miligramas por quilo e aumentados.
A qualidade da evidencia dos dados teria aumentado em relação
a anterior.
No aspecto econômico foi considerado como inicio do
tratamento o nascimento, sendo o aspecto econômico comparado ao Alfaoctocogue,
levando
Custos
levados em consideração custos tratamento psiquiátrico artropatia comparativo
comparando f8. levaram em consideração custo de tratamento ao longo do tempo,
razão de custo utilidade incremental e custo de
sangramento
evitado. O horizonte temporal, apresentado no dossiê foi de 90 anos, seria o tempo que o paciente usaria o
medicamento ao longo da sua vida, isso leva em conta a expectativa de vida, foi
então considerado 90 anos, mas o dado do IBGE de longevidade ele é de 75 anos. No custo utilidade, foi dividido nos estados de saúde, artropatia, com artropatia
grave, artroplastia e morte.
A posologia
apresentada e a atualmente aprovada pela ANVISA.
O valor do
Emicizumabe na profilaxia vigente hoje de R$237,00 reais por miligrama e na
proposta agora de R$188,00 reais por miligrama
o custo do medicamento e o fator 8 recombinante
seria de R$0,76 centavos à 2,52
por UI.
Viviane, técnica do DEGITIS , falou sobre o
MHT. As pesquisas feitas usaram ensaios
clínicos de fase 2, 3 e 4 excluídos
medicamento com
Registro a
mais de 5 anos na Anvisa como comparador. Segundo a apresentação,
diante da escassez de dados específicos
população que tenha iniciado tratamento antes 6 anos idade foi aplicada uma busca ampla.
Em comparativo das possíveis tecnologias
que poderiam surgir ou vir a ser incorporadas para comparativo foram encontradas 10 novas tecnologias, valoctogene,
Octaviano que tem registro vigente
Anvisa, Efanesoctocogue, alfaconcizumabe, fitusiram, girococtogue no horizonte
moleculaz aas66618 mxt007
10 tecnologias
no horizonte.
Luiza
perspectiva paciente. 11 inscritos .
Iniciou mostrando foto filho Franco na 1
semanade vida outubro ano passado. Primeiro com hemofilia. Na família a gravr
outro filho 2 sem hemo. Fra tomou vacina e deu hemorragia. 4 mês pinças
teste pezinho e a noite dor braço inchou
cada vez maus. Chance de comprometer nervo. Medico pediu tempo coagulação alterado levado UTI
neo coletou mais sangue dificuldade acesso. Monitorando dedód e mão ora fer sr
chegava sangue. Dificuldade turaea sangue suspeita de síndrome compartimental.
E hemorragia intdacrabiana ultrassom
detalhado cérebro se hemorragias
podia sequelas físicas e cog.itivas. hemofílicos graves podem ter Hemorragias
espontâneas ainda não sabia tipo fator
deficie aplicou plasma veia pé dificuldade a esssp. Foi desinchar e melhorando.
Ora usar fator teria difícil pelo acesso. Exames deu abaixo de 0.1 medi os
viram foto e diifjcuka acesso deram 2 caixinhas de fator. Vídeo Não tem hemocentro cidade.
Se
acontecesse acidente doméstico, antes das próximas vacinas indicariam a
profilaxia.
Procuraram
hospital procurar enfermeira mas se negaram pela dificuldade acesso e medo
pegar vei braços cogitaram pegar veia couro cabelido colocad catetrt coração
conheceu 2 mães com essa experiência. 1
filho veia jugular e teve hemorragia e outra filho pegou infecção. Deixou pré
preocupada. Levar ao genrventto teria desgaste. Praz vacinas teria de levar
hemocentro. Ela mal teria como
trabalhar. Se orazadukto infusão 3 4 vezes desgastante imagina pra criança gera
traumas medos frustração consultará. Medica pediátrico
Hemwtokogista
receitou emici e soube de vários casos positivos que faziam profilaxia
conversarwm com outros especialistas conversou vice presidente fhm EUA on line
viu pmologadp Anvisa mais de 80 países infusões profilatocas menkd vezes alguns
países americanos a Latina usa como Uruguai. Compraram aplicou hemocentro e
depois ela mesmo aplicou. Nem chorou nem sangrou 3 meses de vida. Somples pós
dose ataca recebeu vacina pode ter contato irmão e outras crianças. F8 deve fazer diária oi dia sim dia não é
sangramento continuava existir. Vivem sobre pressão 3 medo. Medo das hematomas
r sequelas. Em grupo zap viu relato pedindo ajuda financeira ora viajad algumas
pegam barcos famílias mudaram de cidade situação de vida ou morte na fase
sensível física. E emocionalmente una criança tem trauma que urina quando vê
pessoa de branco. Criança com cadeira de rodas e bengala, sofrem buking dor Sá indusao e psicológica mãe que teve de
abrir mão da carreira cda vida mãe que perde emprego. Tempo em hospitais falta de aula podemcse
tornar adultos com sequelas.
Mercadovtranslho
tantas vidas são marcadas e podia ser evitado com aplicação substância fácil de aplicar e armazenad Dr lonag crianças que só querem brincar.
Pergunta após emici teve algum episódio hemorragia não fez as vacinas r e é
como criança não hemofilia
E quanto
tempo fez começou 2 mwwww 3 tá com 8 qpkicacows 15 dose ataque 4 semnansd
conseguitjvad e 15 compraram e procuraram outras formas. Mas incerto. Vai
entrar na fase de brincad e emgatinhar e risco se sangramento intracraniana
não causa medo não consegue nem deixar
com cuidadorcsem tratamento 33 mais chance sangramento intra mudança rotina
pergunta se teve dificuldade armazenar aplicar e. Se teve reação. Ela falou que não metade dose numa perma e na
outro por que muito sensível limpa álcool nem precisa gelo e esparadrapo como
má vacina ela usa. Hematologista indicou que melhor ser gelo. Pegar veia no braço e um bebê seria inimaginável.
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A Especialista indicada pela MB foi a Dra. Ana Clara Queen Kinis, médica
hematologista da Santa Casa, Coordenadora
do Comitê de Hemostasia da ABHH, Representante da parte médica. Trabalha
com atendimento direto com pacientes com hemofilia no SUS. Iniciou frisando que
a ampliação das novas terapias em hemofilia não vão substituir as outras, mas elas serão
complementares. Em relação ao
Emicizumabe, ela citou que ele é
indicado pra profilaxia do paciente hemofílico e o faz de uma forma muito
eficaz, porque segundo ela, ele evita os
picos e vales o que faz com que o
paciente grave, se comporte como um hemofílico leve. Ela ressaltou a grande facilidade de aplicação, comentou que a fala da PERSPEVTIVA
DO PACIENTE foi ótima pois exemplificou isso na prática, ressaltou que o
Emicizumabe permite o inicio precoce do
uso da profilaxia, importante porque essa é a fase de maior risco
hemorragia do sistema nervoso
central e riscos de síndrome compartimental e da necessidade do uso do Cateter
que envolveria riscos ao paciente. Além disso o Emicizumabe evitaria o risco do
surgimento do inibidor nessa faixa etária
e aumentaria o número pacientes com taxa zero de sangramento e teria grande aceitação na comunidade internacional, não resolve por completo a hemofilia, as vezes
é necessário completar o tratamento, mas dá
mais tranquilidade e segurança, como demonstrado na apresentação da perspectiva
do paciente, no caso desse pacientizinho.
No espaço
das perguntas pediram pra falar mais sobre a posologia, que ela respondeu
que não teria muita diferença, o que mudaria seria o intervalo de aplicação, mais não mudaria o efeito clínico. Você poderia mudar a dose e
assim alterar o intervalo das aplicações, o que não mudaria na forma do
tratamento, seria mais pela adequação a preferencia de cada um. Essa
possibilidade de adaptação, permitindo até mesmo doses mensais poderia ser útil
nos casos de pacientes que moram distantes e de difícil acesso do centro do
tratamento.
proveniente
da Roch e o Alex Tria vai fazer a apresentação
Davi aqui
pela
Secretaria
de Atenções Especializada, Saúde. Alex, obrigado























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