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Estivemos na fábrica recém inaugurada da Hemobrás. Tenho hemofilia, e criador de conteúdo, A Hemobrás é a fábrica de hemoderivados e biofármacos
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A pesquisa a Jornada do Paciente trouxe luz para reakudades a muito ignoradas,. Há poucos direitos e apoio para quem tem hemofilia. Fator não cura hemofilia, da qualidade de vida e segurança, mas negligenciar que alguns tem problema por isso so causa problemas
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O Dia Mundial da Hemofilia acontece no dia 17 de bril, nascimento de Franck Snobel fundador da Federação Mundial da hemofilia. Este ano o tema da Federação Mundial de Hemofilia foi Mulheres Também Tem Hemofilia. Eventos aconteceram em Todo Brasil.
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Quais direitos de quem tem hemofilia. Por termos tratamento hoje, muitos dizem que as pessoas com hemofilia não precisam de mais direitos... será? São muitas pessoas, cada uma com sua realidade e um Brasil muito grande com muitas diferenças. Precisamos refletir sobre isso.


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Anvisa suspende importação de medicamento hemoderivado


A LFB não cumpriu as boas práticas de fabricação exigidas pela Anvisa, a produção do laboratório ficou sempre no que o contrato estipula como mínimo aceitável”.



De acordo com agência, droga produzida por empresa francesa não cumpriu exigências de boas práticas de fabricação.

Não houve risco de desabastecimento pois as compras são feitas também de outros laboratórios e a estoque com folga no Brasil.







A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a importação dos medicamentos hemoderivados — ou seja, cuja origem vem de plasma humano, a parte líquida do sangue — produzidos pela empresa francesa LFB Biomedicaments.






 Segundo a decisão do órgão, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU), a LFB não cumpriu as boas práticas de fabricação exigidas pela Anvisa após uma inspeção na empresa em agosto deste ano.

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Segundo informou a coluna Radar On-line em agosto, o Ministério Público decidiu abrir uma investigação “para apurar o contrato milionário firmado entre o Ministério da Saúde e o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB) para a transformação de plasma brasileiro em medicamentos hemoderivados”. 

Ainda segundo o blog, uma auditoria do MP concluiu que “a produção de medicamentos feita pelo LFB a partir do plasma brasileiro ficou sempre no que o contrato estipula como mínimo aceitável”.

Medicamentos hemoderivados podem ajudar no tratamento de doenças como hemofilia, câncer, aids e imunodeficiência adquirida.

RYAN WHITE



  Á luz da ciência na época, pouco se sabia sobre a AIDS. Ryan White recebera uma transfusão com sangue contaminado pelo vírus, e devido ao fato deste só ter sido identificado naquele ano, muito do suprimento sanguíneo da época estava contaminado, pois não havia testagem disponível. 

Estima-se que dos hemofílicos submetidos a transfusões entre 1979 e 1984 nos EUA, 90% tenham sido contaminados. Os médicos lhe deram seis meses de vida. 



De volta às aulas? Não.

Surpreendentemente, na primavera de 1985, o estado de saúde de Ryan melhorou muito, e sua mãe solicitou seu retorno à escola. Porém, os diretores escolares disseram que não poderia.






Uma petição formal então foi enviada ao diretor da Western School Corporation (entidade que controlava as escolas da região), solicitando permissão para que Ryan pudesse voltar às aulas, o que foi negado. 



Batalha nos tribunais. 


26 de agosto de 1985 – Primeiro dia de aulas, foi permitido a Ryan ouvir as aulas por telefone;

2 de outubro – O superintendente da escola mantém a decisão de proibir a presença do aluno; – O Departamento de Educação de Indiana diz que Ryan deve ser admitido; 

17 de dezembro – O conselho da escolha decide por unanimidade que deve recorrer; 6 de fevereiro de   1986 - Novamente o DE julga a favor de Ryan, após inspeção médica por autoridades do distrito. 
21 de fevereiro – Ryan volta à escola. Naquela mesma tarde, uma liminar concedida por um juiz diferente o barra de novo; 

24 de março – Os “opositores” de Ryan fazem um leilão no ginásio para obter fundos para manter Ryan longe; 10 de abril – O caso de Ryan é julgado em instância superior e o veredicto é a seu favor. Ryan volta às aulas;

– A Corte de Apelações de Indiana recusa-se a ouvir quaisquer outras apelações.



Mobilização contra Ryan!

A escola onde Ryan estudava sofreu enormes pressões de pais e professores, para baní-lo após sua doença ficar notória. 117 pais (de uma escola com 360 alunos) e 50 professores assinaram uma petição encorajando os diretores a afastá-lo. Devido à ignorância global sobre a doença na época, o diretor assentiu.

Mike Huckabee, político norte-americano, defendia a idéia de que todos os soros positivos deveriam ser postos em quarentena. f

Em 1983, a Associação Médica Americana divulgava coisas como “evidências sugerem que o contato domiciliar pode transmitir a AIDS”, e a crença que a doença poderia se espalhar assim era comum. 

No dia 21/2/1986, quando Ryan voltou à escola, 151 dos 360 alunos ficaram em casa.

Ryan também trabalhava como entregador de jornais, e muitas das pessoas na sua rota simplesmente cancelaram a assinatura, por medo de se contaminar. 

Mesmo com o aval do secretário de saúde do Estado de Indiana, Dr Woodrow Myers, que tinha vasta experiência no tramento de aidéticos em San Francisco, e com um trabalho publicado no New England Journal of Medicine em 86, afirmando que o contato casual não oferecia riscos, pais e professores ignoraram tais recomendações. 

Quando finalmente Ryan foi readmitido na escola, um grupo de pais retirou seus filhos de lá, e iniciou uma escola alternativa. 

Ameaças de violência e processos continuavam.



As pessoas na rua gritavam: “Nós sabemos que você é bicha”. Até os editores do “Kokomo Tribune”, jornal local que militava pela causa de Ryan foram chamados de homossexuais e ameaçados de morte.

No ano escolar seguinte, Ryan assistiu as aulas normalmente, porém era infeliz e tinha poucos amigos. 

A direção da escola o obrigava a comer com utensílios descartáveis e a usar banheiros separados. As ameaças seguiam. 

Quando uma bala foi disparada contra a janela da casa de Ryan, a família decidiu se mudar de Kokomo. 

Após o término do ano escolar, a família mudou-se para Cícero, em Indiana. 

Ryan foi matriculado em outro colégio e (bem) recebido pelo novo diretor e por alunos que receberam educação sobre a AIDS. 

Apesar de isolado na escola, o caso de Ryan White ganhou notoriedade nacional, disparando uma onda de discussão sobre a doença. Ryan aparecia com freqüência nos jornais e televisão, discutindo seu drama. Participou de vários eventos educativos e para arrecadar fundos para vítimas da AIDS.

Várias celebridades ajudaram e se tornaram amigos dele, como Elton John, Michael Jackson, Ronald Reagan e Kareem Abdul-Jabbar. Pelo resto de sua vida, aparecia frequentemente no talk show de Phil Donahue. Sua atriz preferida, Alyssa Milano, o encontrou um dia e lhe deu um beijo. 

A casa de sua família em Cícero foi comprada com a ajuda de Elton John, e durante o colegial, White dirigia um Mustang presenteado por Michael Jackson.

Porém, a “fama” o incomodava. Dizia que trocaria tudo aquilo pela liberdade de sua doença. 

Em 1988, Ryan discursou perante a Comissão de AIDS, do Presidente Ronald Reagan. Contou sua experiência e enfatizou a educação sobre a AIDS, e a diferença que esta fez no tratamento que recebeu em Cícero.Em 1989, a emissora de TV ABC levou ao ar o filme “The Ryan White Story”, contando a vida deste. 

As pessoas em Kokomo tiveram a sensação que a cidade teve um retrato negativo, o que foi confirmado pelo fato do gabinete do prefeito ter sido inundado por queixas vindas de todo o país. E olha que ele nem era o prefeito na época.

O caso Ryan White fez os Estados Unidos perceberem, junto com outras celebridades que padeceram da doença na época, como Rock Hudson e Freddie Mercury, que a AIDS estava se tornando uma epidemia. Sua morte também inspirou o surgimento de inúmeras entidades para ajuda aos portadores da doença, além do Ryan White Care Act, uma lei americana que propicia fundos para ajudar os portadores mais pobres da doença, mesmo os sem o seguro social.

Também foi uma importante mudança de paradigma sobre a doença, pois até a época, a AIDS era uma doença atribuída aos gays. Com o preconceito, a AIDS era simplesmente ignorada, e a história de Ryan fez perceber que não era uma doença só dos gays.

Ryan White e sua família rejeitavam qualquer crítica aos homossexuais. Muitas vezes era taxado de “vitima inocente” da doença, o que negava veementemente, pois isso deixava implícito que os homossexuais eram culpados. E jamais teria vivido tanto tempo sem a ajuda da comunidade gay, pois os gays de Nova York faziam questão que ele soubesse das novidades nos tratamentos antes que estes chegassem a Indiana.

No início de 1990, a saúde de Ryan se deteriorava rapidamente, e em 29 de março, ele foi internado. Morreu em 8 de abril de 1990, aos 18 anos.
Seu funeral atraiu 1500 pessoas, entre elas, as celebridades suas amigas. 

O presidente Ronald Reagan, que era criticado por nunca mencionar a AIDS em seus discursos, naquele dia prestou um tributo a Ryan, o que foi um grande indicativo de como o caso fez mudar a percepção sobre a doença. 

Ryan White foi enterrado em Cícero. Seu túmulo foi vandalizado por 4 vezes naquele mesmo ano.


Michael Jackson compôs a música “Gone Too Soon” em homenagem a Ryan White.



“Gone Too Soon” 

Acabou Tão Rápido

Como um cometa
Cruzando o céu ao anoitecer
Acabou tão rápido...

Como um arco-íris
Sumindo em um piscar de olhos
Acabou tão rápido...

Brilhante, cintilante
E esplendorosamente radiante
Aqui, um dia
Tornou-se em noite
Como a falta da luz do sol
Em uma tarde nublada
Acabou tão rápido...

Como um castelo
Construído na areia da praia
Acabou tão rápido...
Como uma flor perfeita
Que está fora do seu alcance
Acabou tão rápido...

Nascido para alegrar, inspirar, encantar
Aqui um dia
Tornou-se em noite
Como um pôr do sol
Morrendo com o nascer da lua
Acabou tão rápido...

Acabou tão rápido...

Michael Jackson



avanço de transferência de tecnologia com a Hemobrás e apresenta medicamentos de ponta no Hemo 2012 .






Referência mundial em medicamentos de ponta para doenças raras, o grupo biofarmacêutico LFB comemora o avanço do contrato de transferência de tecnologia com a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e apresenta durante o Hemo 2012 - Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, que acontece de 8 a 11 de novembro, no Riocentro - alguns dos mais avançados tratamentos para hemofilia, como os Fatores VIII e IX de coagulação humana.


Factane®, Fator VIII de coagulação humana, é utilizado no tratamento e na prevenção de sangramento e durante cirurgias, bem como para o tratamento de inibidores pela indução à tolerância imune. Já o Betafact®, Fator IX de coagulação humana, é indicado para o tratamento e prevenção de sangramento em pacientes com hemofilia tipo B.

Inaugurada no fim de setembro, a câmara fria da fábrica da Hemobrás, localizada em Goiana (PE), vem recebendo os primeiros lotes de plasma para armazenamento a 35º negativos. 

A estrutura contou com investimentos da ordem de R$ 35 milhões e é a maior da América Latina, com capacidade para armazenar 1 milhão de bolsas de plasma.”

Trata- se de um avanço em direção à produção em território nacional de medicamentos hemoderivados essenciais”, afirma, Márcia Bassit, diretora geral do LFB no Brasil, parceiro de transferência de tecnologia para o Governo Brasileiro. 

A planta industrial vem sendo desenvolvida com a expertise do LFB - 6ª maior fornecedor mundial de produtos derivados de plasma - e, quando entrar em operação total em 2014, a fábrica da Hemobrás produzirá albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand, medicamentos imprescindíveis à vida de pacientes que sofrem de hemofilias, cirrose, cânceres, Aids, imunodeficiência primária, vítimas de queimaduras ou enfermos em tratamento de terapia intensiva.



Outra etapa fundamental para a autossuficiência brasileira na produção de hemoderivados está em curso no LFB na França: seis profissionais brasileiros – de um total de 40 – estão sendo treinados para aquisição de conhecimento técnico. 
Ao longo de um ano, o grupo passará por uma maratona de cursos nas fábricas do LFB em Lille e Les Ulis e, ao retornarem ao País, os integrantes repassarão o conhecimento adquirido aos demais empregados da Hemobrás.




Medicamentos para Hemostase

Enquanto a fábrica da Hemobrás não inicia suas operações, o LFB segue trazendo para o Brasil medicamentos de ponta. Indicado para pacientes com hemofilia tipo A, o Factane®, 

Fator VIII de coagulação humana, é utilizado no tratamento e na prevenção de sangramento e durante cirurgias, bem como para o tratamento de inibidores pela indução à tolerância imune. 

Já o Betafact®, Fator IX de coagulação humana, é indicado para o tratamento e prevenção de sangramento em pacientes com hemofilia tipo B. Ambos os medicamentos ativam o Fator X, possibilitando a estabilização da coagulação sanguínea. 

Atualmente, os medicamentos são disponibilizados pelo LFB diretamente para o Ministério da Saúde.


A hemofilia é um distúrbio hemorrágico de origem genética que acomete quase exclusivamente pessoas do sexo masculino, causada pela ausência de uma proteína que ajuda na coagulação do sangue. 

O Brasil possui em torno de 11 mil pacientes ocupando a terceira posição no ranking mundial em hemofilia. 
O tratamento profilático ou preventivo da doença está entre as principais medidas recomendadas pela Organização


Imunologia e Cuidados Intensivos

O LFB também desenvolve, processa e vende produtos para o tratamento de doenças graves e muitas vezes raras nas áreas da Imunologia e Cuidados Intensivos. 

No Hemo 2012, o laboratório francês apresenta a Imunoglobulina Humana para uso IV, Tegeline®, utilizada nos casos de deficiência ou anomalia na produção e funcionamento de anticorpos, déficits imunológicos secundários associados a infecções repetidas, correção da taxa de plaquetas, doença de Kawasak, entre outras. 
Já no setor de cuidados intensivos, o LFB apresenta um forte aliado na prevenção de recidivas em transplantados de fígado, o IVheBex®, Imunoglobulina Humana anti Hepatite B, que diminui sensivelmente o retorno da hepatite B, aumentando a sobrevida dos pacientes. 

O medicamento é disponibilizado em frascos de 5.000 UI/100 ml, o único com essa dosagem no País, o que permite a redução das chances de contaminação, além de representar um melhor custo-benefício.  É feito a partir de pelo menos 10.000 doadores saudáveis e, só na França, já foram utilizadas mais de 500.000.000 de unidades do medicamento. 
Outro produto de ponta é o Vialebex®, Albumina Humana, indicado na restauração e manutenção do volume de circulação sanguínea no qual a deficiência do volume foi demonstrada, e o uso de um colóide é apropriado. A escolha da albumina ao invés do colóide artificial depende da situação clínica de cada paciente, com base nas recomendações médicas.


Futuro

Um importante medicamento prestes a chegar ao Brasil é o Wilfactin®, que atua na prevenção e no tratamento da doença hemorrágica hereditária de von Willebrand, causada por uma diminuição ou disfunção da proteína denominada Fator de von Willebrand (FvW), indicado quando o tratamento isolado com desmopressina se torna ineficaz. O produto, que não deve ser utilizado em casos de Hemofilia tipo A, é comercializado atualmente pelo LFB na Europa. 




Sobre o LFB

O grupo biofarmacêutico francês LFB desenvolve, processa e vende produtos médicos derivados de plasma para o tratamento de doenças graves e muitas vezes raras, em áreas terapêuticas como Imunologia, Hemostasia e Cuidados Intensivos, bem como a produção de medicamentos biotecnológicos. 

 O Grupo é líder na França e o 6ª maior fornecedor mundial de produtos derivados de plasma, com faturamento anual de €432,4 milhões em 2011. No Brasil, o LFB está sediado no Rio de Janeiro.


Disclaimer

As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.

14/01/13 12:11

Na próxima quarta-feira, 26 de junho, acontece, no Hemocentro de Brasília, o lançamento oficial da implementação de um medicamento de alta tecnologia utilizado para o controle de sangramentos em pacientes com Hemofilia A. 

Atualmente o SUS já distribui o Fator VIII plasmático (feito à partir de plasma humano), e com a incorporação da nova tecnologia, passará a distribuir também o Fator VIII recombinante, feito à partir de tecnologia de engenharia genética (independente de doação de sangue).

Para a presidente da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), Tânia Maria Onzi Pietrobelli, a transferência de tecnologia utilizada para a produção do medicamento é um grande avanço para o tratamento das pessoas com hemofilia A. “O fator recombinante vai suprir a demanda de fator VIII necessária para garantir os tratamentos de profilaxias primária, secundária, imunotolerância e aumento da Dose Domicilar implantados pelo Ministério da Saúde, pois o material utilizado não depende ou não é dependente de doações de sangue.

O Fator Recombinante é a tecnologia mais avançada do mundo, utilizada na maioria dos países europeus e nos Estados Unidos. 

“A produção do recombinante simboliza o marco da grande mudança do tratamento da hemofilia no Brasil. Passamos do tratamento de sobrevivência (tratamento por demanda) para a tão sonhada prevenção, o tratamento profilático”, enfatiza a vice-presidente da FBH, Mariana Battazza Freire.
O remédio é resultado de parceria para transferência de tecnologia entre a Hemobras e a multinacional Baxter. "Apenas três empresas no mundo produzem esse medicamento", diz Padilha.

Na semana passada, o Ministério anunciou novos acordos de transferência de tecnologia. O país conta com 90 Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) que envolvem a transferência de tecnologia para a produção, no Brasil, de 77 medicamentos.


A transferência de tecnologia terá duração de dez anos, com início da produção do medicamento no Brasil dentro de cinco anos. No entanto, o processo de aquisição da expertise para elaborar o fator VIII recombinante andará em paralelo com o fornecimento do produto para os usuários do SUS.

A partir deste ano, serão distribuídas 30 milhões de unidades internacionais (UI – sistema de medida da indústria farmacêutica) do medicamento, que podem vir em frascos ampola de 250 UI, 500 UI ou 1.000 UI, conforme a necessidade do Ministério da Saúde (MS), para tratamento preventivo de crianças de até 5 anos de idade.

Durante os primeiros 12 meses do contrato, está prevista a distribuição de até 350 milhões de UI, dependendo da demanda do ministério. 

A Hemobrás deverá repassar até US$ 100 milhões à multinacional neste mesmo período.

Atualmente, o tratamento para hemofilia tipo A no Brasil vem sendo realizado basicamente com o fator VIII elaborado a partir do plasma humano, importado pelo MS. Com o mesmo efeito, esta versão, ao contrário da recombinante, sofre com uma limitação natural de produção, pois é oriunda do fracionamento de uma proteína encontrada em baixíssima quantidade no organismo – o que ocasiona até a dificuldade em adquiri-la no mercado internacional. Desta forma, o fator VIII recombinante mostra-se essencial para a Hemobrás suprir a demanda do Brasil, uma vez que o fator VIII plasmático, que também será produzido em sua fábrica que está em construção em  Pernambuco, atenderá em média a 10% da necessidade do País.

Ao término do processo de transferência de tecnologia, a Hemobrás produzirá o fator VIII recombinante em sua fábrica, em Pernambuco, com previsão de operação em 2014.

A tecnologia dos recombinantes


Os recombinantes são concentrados de factores de coagulação com origem na engenharia genética. Esses produtos já não dependem das dádivas de sangue. O que garante o aprovisionamento do tratamento e reduz os riscos de contaminação viral.


1.Todo começa a partir de uma célula única de hamster. Essa célula tem as mesmas características que uma célula humana para traduzir um gene em proteínas.


<2.O fragmento de ADN humano, que contem a informação genética (o plano de fabrico) do factor de coagulação, é introduzido na célula. A célula é então capaz de produzir o factor VIII ou IX.

3.A célula que contem o gene é reproduzida em laboratório para criar milhões de células idênticas (clonagem).
4.Essas células são conservadas em segurança em provetas em vários “bancos de células”. Todas as células actuais e futuras provêm desses bancos, o que garante a integridade, a constância e a qualidade do produto final.


5.Quando uma produção de factor VIII ou IX é necessária, as células são colocadas em cultura. Graças a essas condições optimizadas, irão produzir a proteína desejada em grande quantidade (neste caso, o factor de coagulação).

6.Os factores recombinantes são depois isolados e purificados para formar o concentrado do produto final.


Artigo criado com base em artigos do Ministério da Saúde e com informações da Assessoria de imprensa da FBH e Baxter.



maxi.anarelly@hotmail.com - Hemofilia News

VACINAS E HEMOFILIA




"Como os computadores, precisamos de bons antivírus que garantam que não iremos nós contaminar vindo a ter problemas, no nosso caso, esses sistemas de proteção são as vacinas, um dos principais e mais eficazes meios de garantir a prevenção contra doenças, contra várias doenças. 






RECOMENDAÇÕES ÚTEIS
(Fonte Hemorio)



1.º Não administrar fator da coagulação nas 24 horas que antecedem a vacinação e nas 24 horas posteriores a aplicação, pois existe o risco de desenvolvimento de inibidor. Nosso organismo ao detectar a presença dos elementos contidos na vacina pode identificar o fator e criar anticorpos contra ele. 

2.º Colocar gelo no local da aplicação da vacina (intramuscular) 20 minutos antes e 20 minutos após a vacinação.

 3.º Solicitar ao profissional que vai fazer a aplicação a agulha mais fina que eles tiverem para injetar a vacina( reafirmo que a agulha é a utilizada para injeção intramuscular). Durante o restante do dia aplicar de 4 a 6 vezes essas compressas frias no local. 

 4.º Qualquer alteração procurar seu centro de tratamento. 

"No ano passado não tivemos registro de intercorrências utilizando essas medidas, mas que fique claro que intercorrências podem existir e que outras medicações NÂO devem ser infundidas por essa via, SOMENTE as vacinas. As vacinas são liberadas pois o benefício é muito maior que os riscos."
(Fonte Hemorio)


















DICAS IMPORTANTES 


Mantenha sua carteirinha de vacinação em dia.
  • Pessoas com hemofilia estão incluídas no programa de vacinação contra a gripe, leve sua carteirinha de hemofílico.  
  • Se tiver problemas procure sua associação de hemofilia local ou fale com seu centro de tratamento de hemofilia. 
  •  "Tanto as crianças como os adultos precisam ser vacinados todos os anos, pois o nível de anticorpos protetores produzidos com a vacinação começa progressivamente a declinar 8 a 10 meses após a aplicação da vacina, conferindo proteção por pouco menos de um ano. 
  •  Da mesma forma, o vírus sofre mutações, grandes ou pequenas, anualmente, de modo que de um ano para outro pode circular um vírus diferente, contra o qual a vacina do ano anterior não é mais eficiente."




VACINAS INCLUIDAS NO PNV 


Vacinas incluídas no PNV são muito importantes para a Saúde Pública e permitem combater as seguintes doenças: 

 * Difteria
 * Doença invasiva por Haemophilus influenzae b
 * Doença invasiva por Neisseria meningitidis C (meningite C)
 * Hepatite B
 * Papeira (trasorelho ou parotidite epidémica)
 * Poliomielite (paralisia infantil)
 * Rubéola
 * Sarampo
 * Tétano
 * Tosse convulsa (coqueluche ou pertussis)
 * Tuberculose
 * Vírus do Papiloma Humano (desde Outubro de 2008).


CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA


Orientações importantes para a vacinação da criança(1)




Idade


Vacinas

Doses
Ao nascer
BCG-ID (1)
Dose única
Hepatite B (2)
1ª dose
1 mês
Hepatite B (2)
2ª dose
2 meses
Tetravalente (DTP + Hib) (3)

VOP (vacina oral contra a poliomielite, Sabin) (4)
1ª dose
VORH (vacina oral contra rotavírus humano) (5)
1ª dose
Antipneumocócica 10 valente conjugada (6)
1ª dose
3 meses
Antimeningocócica C conjugada (7)
1ª dose
4 meses
Tetravalente (DTP + Hib) (3)
2ª dose
VOP (vacina oral contra a poliomielite, Sabin) (4)
2ª dose
VORH (vacina oral contra rotavírus humano)
2ª dose
Antipneumocócica 10 valente conjugada (6)
2ª dose
5 meses

Antimeningocócica C conjugada (7)


1ª dose


Tetravalente (DTP + Hib) (3)
3ª dose
VOP (vacina oral contra a poliomielite, Sabin) (4)
3ª dose
Hepatite B (2)
3ª dose
Antipneumocócica 10 valente conjugada (6)
3ª dose
9 meses
Febre amarela (8)
1 dose  (reforço a cada 10 anos)
12 meses
SRC (tríplice viral, MMR) (9)

1ª dose
Antipneumocócica 10 valente conjugada (6)

Reforço
15 meses
DTP (tríplice bacteriana) (3)
1º reforço
VOP (vacina oral contra a poliomielite, Sabin) (4)

Reforço
Antimeningocócica C conjugada (7)
Reforço
4 anos
DTP (tríplice bacteriana) (3)
2º reforço
SRC (tríplice viral, MMR) (9)
2ª dose
10 anos
Febre amarela (8)
1 dose  (reforço a cada 10 anos)


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DA VIDA COM A HEMOFILIA