Foram esta quinta-feira (4 de novembro de 2011) publicados no The England Journal of Medicine os resultados de um estudo, iniciado por investigadores, que avaliou se a utilização profilática de FEIBA® [Complexo Anti-inibidor da Coagulação] da Baxter pode conseguir uma diminuição na frequência de hemorragias em doentes com hemofilia A grave e inibidores, em comparação com a terapia disponível, avança comunicado de imprensa enviado ao RCM Pharma.
Doentes com hemofilia A grave e inibidores correm um risco crescente de complicações graves com hemorragias. Estratégias eficazes para evitar hemorragias em doentes com inibidores ainda não foram estabelecidas. A profilaxia, onde aprovada, é usada para evitar uma hemorragia e o tratamento disponível é apenas usado por altura de um episódio de hemorragia.
"O grande desafio que ainda se mantém na gestão da hemofilia é o desenvolvimento de inibidores, que ocorrem muitas vezes em doentes jovens, que pode levar a um controlo mais difícil de hemorragia que pode colocar a vida em risco", referiu Bruce Ewenstein, vice-presidente de assuntos clínicos da área BioScience da Baxter.
"O estudo iniciado por investigadores pro-FEIBA® é o primeiro ensaio clínico controlado, aleatório e prospectivo a avaliar a capacidade de profilática de FEIBA® na redução de episódios de hemorragia o que é particularmente encorajador visto que há opções limitadas de tratamento disponível para estes doentes", refere.
Complexo protrombínico parcialmente ativado é indicado para o tratamento e profilaxia de hemorragias em pacientes portadores de hemofilia A ou B com inibidores. Além disso, Feiba – complexo protrombínico parcialmente ativado pode ser usado para o tratamento e profilaxia de hemorragias em pacientes não hemofílicos que desenvolveram inibidores para fatores VIII, IX e XI.
Existem relatórios isolados sobre o uso de Feiba – complexo protrombínico parcialmente ativado no tratamento de pacientes com inibidores adquiridos para os fatores X e XIII.
Feiba – complexo protrombínico parcialmente ativado é utilizado também em combinação com o concentrado de fator VIII para uma terapia contínua de longo prazo, objetivando conseguir uma completa e permanente eliminação do inibidor do fator VIII, com o propósito de permitir o tratamento regular com concentrado de fator VIII, como ocorre em pacientes sem inibidor (imunotolerância).
Veja aqui o artigo original do The England Journal of Medicine.