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Hoje, dia mundial da hemofilia..Dona Hemofilia tá aqui. Mas Como Sempre sigo.Dedo inchando machuquei dormindo? e quadril estranho. Mas já forrei a cama, varri a casa.E com planos de aventuras nós próximos dias.Eu não posso parar. A hemofilia não pode me parar
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promessa É Tratar A Hemofilia Com 6 Injeções Anuais. Terapia Por RNA Pode Trazer Revolução. A reportagem é da VEJA Os estudos estão na fase 3.



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Hoje o Diário do Aço publicou uma matéria sobre minha história e falando dos avanços no tratamento da hemofilia e da vjagen quenvou fazer á viagem para visitar a fábrica da Hemobrás.


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Ano Passado bactéria, chicungunha na passagem de ano... ufa! Não bastasse dona hemofilia. Mas somos casca grossa. Seguimos firmes. Dia Mundial da hemofilia, nosso mês.


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Buscando fator e levando exames, embora sintomas sumirem a bactéria ainda aqui, e depois de tomar o remédio pra hepatite precisava saber se deu certo. aproveito pra passear..


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Direitos? Quais direitos de quem tem hemofilia. Embora hoje o tratamento seja melhor dificuldades ainda existem e precisamos mais direitos. A mães que criam os filhos sozinhos e tem dificuldades de trabalhar, hemofílicos com sequelas... mas sem apoio ou assistência.


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Alex Dowsett: Pedalar pela vida E Superar A Hemofilia

JORNAL O DIA 12 de jan de 2016




A determinação de Alex Dowsett, um dos ciclistas mais promissores da britânica Movie Star, tem servido de exemplo a outros jovens portadores de hemofilia.


A alta velocidade sobre a bicicleta ou nas campanhas em que dá a cara pela doença, o atleta olímpico é uma inspiração para quem quer acreditar que é sempre possível ser vencedor, independentemente da condição. 

A hemofilia não nos obriga a ser diferentes ou a limitar os nossos sonhos. É uma convicção que sigo desde muito pequeno», confessa. Por causa de hematomas extensos que me apareciam por tudo e por nada, quando tinha apenas oito meses, a minha mãe disse aos médicos que havia algo errado comigo, mas eles desvalorizaram. 

Contra a vontade dos clínicos, que discordavam da ideia de tirar sangue a um bebé tão pequeno, decidiu levar-me a fazer análises. Nessa noite, os meus pais foram dar comigo a dormir numa poça de sangue, porque a hemorragia não parava», recorda o desportista. 

Fui para o hospital e os testes confirmaram a deficiência orgânica congénita no processo da coagulação do sangue, grave. 

 Aos 18 meses, a família de Alex Dowsett viu confirmados os receios de que algo de grave se passava com a sua saúde. 

 Os resultados de análises ao sangue, não deixavam quaisquer dúvidas: Alex tinha hemofilia A – grave. 





Hoje o jovem ciclista inglês prova que ter Hemofilia A – Grave não é o fim. Antes de mim, não existia qualquer historial conhecido da doença na minha família. A minha mãe era, no entanto, portadora do cromossoma X normal e do anómalo (XX). Perante 50 por cento de probabilidades de transmissão, herdei a hemofilia», refere Alex Dowsett, nascido no Reino Unido, em 1988. 

Da natação ao ciclismo «Quando comecei a dar os primeiros passos, os meus pais inscreveram-me logo na natação», conta. Por conselho dos especialistas, esta atividade física torná-lo-ia mais forte e, em simultâneo, reforçaria todos os músculos do seu corpo. Jogar futebol, rugby ou outros desportos considerados de maior risco estava-lhe completamente interdito. 

Por causa desse cuidado, apostei na atividade que me garantisse uma boa preparação física, sem perigo de hemorragias», explica. Na altura, Alex Dowsett ainda não tinha intenções de ser ciclista, apenas queria ser o melhor em alguma coisa. Nadava muito, era forte e saudável, mas não suficientemente rápido.

 O ciclismo pareceu-lhe ser a modalidade onde se podia superar. Comecei a treinar aos 14 anos. Hoje, integro a equipa olímpica britânica e sou campeão nacional de time trial. De certa forma, sinto me grato a esta condição. A hemofilia levou-me a ser campeão de ciclismo. Caso contrário, teria ficado a jogar futebol ou outros desportos, como todos os rapazes da minha idade, sem nunca me ter destacado», acrescenta. Crescer com a doença Viver com esta condição em criança pode ser um sério trauma, se os pais não souberem lidar com o problema. 




Apesar do cenário assustador que os médicos descreveram sobre o que podia acontecer se Alex Dowsett caísse ou sofresse outro incidente do gênero, a sua família adotou a atitude correta. Quando se sabe que uma criança é hemofílica, a tendência é para proteger demasiado, o que pode ser limitador, desabafa. A minha mãe tinha apenas muito cuidado em reforçar as calças com joalheiras almofadadas ou calçava sapatos mais altos para proteger os tornozelos e, a partir daí, deixava-me ir. 

Na escola primária, andei várias vezes com o braço pendurado, fiz arranhões e vivi outras situações menos agradáveis por causa de hemorragias internas. No entanto, nunca foi tão mau como os médicos previram. Na verdade, foi sempre mais difícil para os meus pais do que para mim», esclarece. Em bebé, recorda, fazia muitas contusões e os pais levavam-no ao médico com frequência, por suspeitarem que algo não estaria bem, o que era prontamente contrariado. Mas tendo em conta os diversos episódios registados e temendo pela saúde do filho, a mãe acabaria por exigir que lhe fossem feitas análises ao sangue quando tinha 18 meses. Aguardavam já os resultados quando, uma noite, enquanto a família dormia, 

Alex caiu e fraturou um membro, o que provocou uma hemorragia de imediato. Os médicos manifestaram, então, pela primeira vez, a suspeita de que poderia sofrer de hemofilia, o que seria confirmado precisamente no dia seguinte pelos resultados das análises ao sangue que entretanto chegaram. "A minha mãe é portadora de hemofilia, mas eu fui o primeiro da família a desenvolver esta doença", afirma Alex, cujo sonho de menino começou por ser corredor de automóveis como o pai. Contudo, diz, aquilo que verdadeiramente queria era ser muito bom numa atividade e rapidamente concluiu que o ciclismo era a sua modalidade de eleição. 

Saber viver com a doença. Questionado sobre se a hemofilia teria em algum momento posto em causa o seu sonho de ser ciclista profissional, Alex Dowsett responde afirmativamente e recorda um problema que teve num tornozelo, que o impediu de treinar. A necessidade de aumento da frequência do tratamento, fê-lo temer o pior, até que começou a desenvolver trabalho de ginásio, o que se revelou extremamente benéfico. "Entretanto, deixei de precisar de fazer tratamento. 

Tenho apenas que continuar – e continuo – a fazer trabalho de ginásio", afirma. Acrescenta, a propósito, que desde criança sempre receou fazer uma fratura, o que nunca aconteceu na juventude. Porém, em 2010, fraturou um ombro e, graças aos cuidados que tem, só teve que parar de treinar durante uma semana. 

Alex Dowsett garante, por outro lado, que o fato de ser hemofílico não o limita no que diz respeito ao ciclismo. Adianta, no entanto, que tem alguns cuidados: "faço um tratamento profilático, regular, com 2.000 unidades de factor VIII, dia sim dia não, o que me permite fazer uma vida normal". 

Partilhar a experiência A propósito da sua presença em Portugal para participar no I Congresso Nacional de Hemofilia, na qualidade de embaixador do evento, Alex Dowsett destaca a importância de partilhar a sua experiência com o público, nomeadamente com os jovens que têm a doença."Há que respeitar a hemofilia, mas não deixar-se condicionar pela doença. 

Os desportos mais arriscados, não são os melhores para um hemofílico, mas ficar sentado no sofá também não o é certamente", diz Alex Dowsett, referindo a existência de inúmeras atividades suscetíveis de serem praticadas com um mínimo de risco. Alex Dowsett destaca o interesse em participar no Tour de França, em 2015, e, no ano seguinte, nos Jogos Olímpicos. "Conquistar uma medalha, seria muito especial", sublinha. Alex Dowsett, doente com Hemofilia A – Grave, foi o embaixador do 1.º Congresso Nacional de Hemofilia Organizado pela Associação Portuguesa de Hemofilia e outras Coagulopatias Congénitas (APH), este congresso pretendeu ser um espaço de encontro e de partilha entre pessoas com hemofilia e outros distúrbios hemorrágicos, para além de apresentar uma forte componente formativa, com a realização de workshops e de palestras envolvendo médicos de diversas especialidades. Alex Dowsett, ciclista da equipa UCI ProTeam Movistar, que se deslocou a Portugal para participar nos trabalhos do encontro, partilhou o seu testemunho de sucesso de vivência da doença, provando que a Hemofilia não é impedimento para nada na sua vida.




 A APH teve também como objetivo com este evento fortalecer a relação entre as pessoas com estas patologias, reforçando a necessidade de uma comunidade com capacidade de defender os seus direitos e com conhecimento dos tratamentos mais avançados em termos de eficácia e segurança. Entretanto, em simultâneo com o programa principal, teve lugar o "Mini Congresso Infantil", que envolveu ações de formação e atividades destinadas a crianças entre os 4 e os 14 anos, divididas em dois grupos e orientadas pela professora Paula Alves, coordenadora do plano de natação da APH.Sobre as iniciativas em que participa para divulgar a doença e partilhar a sua experiência, Alex Dowsett adianta que, neste momento, está a desenvolver uma campanha na Europa que espera alargar a nível mundial no próximo ano. 

Quanto aos planos para o futuro em termos profissionais,

Falecimento: Madson de Oliveira Gomes

Notícias de Macaíba







Recebemos as primeira informações de a Notícias de Macaíba.





Sua banda fazia muito sucesso na cidade e em todo estado.

Madson faleceu durante a manhã de do dia 22 de maio de 2014. Hemofilia News obteve informações junto a  reportagem da CONNECTTV, que,  conversou com o Pastor Jaílson de Oliveira e disse que o seu sobrinho Madson tinha " hemofilia ". Madson teria pego dengue que evoluiu para um quadro hemorrágico e que devido ao fato de ser hemofílico teria se complicado. 




A mãe de Madson Maria de Socorro foi informada pelo o medico assim que o cantor nasceu que devido a doença ele viveria apenas 04 anos. no qual se estendeu mais 30 anos. 

 Madson ficou internado devido a dengue hemorrágica, agravando mais ainda a sua situação. 

O mesmo faleceu durante a manhã de ontem na UTI em Natal, conforme informações de órgãos locais de imprensa.  

O seu corpo foi velado na funerária Prevenir localizada na avenida Monica Dantas em Macaíba, onde familiares e amigos prestaram suas últimas homenagens.

Macaíba é um município brasileiro, localizado na Região Metropolitana de Natal, no estado do ... Localização. Localização de Macaíba no Rio Grande do Norte.



SOBRE A HEMOFILIA

 A hemofilia é a deficiência de um dos fatores do sangue, um dos fatores de coagulação, manifesta se por frequentes hemorragias principalmente nas articulações ou músculos. O tratamento é feito com a reposição dos fatores faltantes ou deficientes. Hemofilia A é a deficiência do fator 9 e hemofilia B a deficiência do fator 7. Existe ainda doença  de vonwillebrand. 






OUTRAS PESSOAS FAMOSAS 
COM HEMOFILIA

CAMPINGS E HEMOFILIA

ACAMPAMENTO E HEMOFILIA

FUNFILIAGoiania - AHEG
Funfilia é um encontro e acampamento de aventura promovido pela APH em Portugal.Acampamento promovido pela AHEG em Goiânia. Aventura e diversão.
Óbidos - PortugalVenezuela - AVH
Acampamento de aventura de hemofilia, cidade de óbidos, Portugal. AVH promoveu um grande acampamento e desafio de aventura na Venezuela.


LEIA TAMBÉM





OP
AVENTUREIROS DE SANGUE

SAIA DO SOFÁ!

 TERCEIRO ENCONTRO DE HEMOFILIA DE EVORA


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RECLAMAÇÕES NO TRATAMENTO DA HEMOFILIA NO HOSPITAL BRIGADEIRO


REPORTAGEM DE 2016 DENUNCIA RECLAMAÇÕES NO HOSPITAL BRIGADEIRO


 18/10/2016







Pacientes reclamam de falha no atendimento de hemofilia Pacientes com hemofilia reclamam da dificuldade de atendimento no Hospital Estadual de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini, o antigo Hospital Brigadeiro, no Jardim Paulista (região central). 

 Segundo pacientes, faltam médicos e é comum esperar mais de duas horas pelo atendimento. Além disso, a distribuição do fator 8 –uma proteína necessária para o tratamento– está limitada e a marcação de consultas, que antes era por telefone, agora só é feita pessoalmente. 




A dona de casa Roseli Nogueira Tavares, 44 anos, disse que o atendimento piorou há cerca de dois meses, depois que o hospital transferiu o atendimento dos hemofílicos do segundo andar para o térreo, junto a outros pacientes. Ela tem dois filhos com hemofilia, Victor, 11 anos, e Gabriel, 6 anos, que precisam do Fator 8 para ter uma vida normal. No grupo do Facebook de Hemofilia News recebemos também relatos de mau atendimento e da questão do fator que estaria faltando.


Em 20 de janeiro, recebemos reclamação de Karina Gonçalves, que relatou problema de distribuição de fator no hospital Brigadeiro, dizendo ainda que estariam tratando os hemofílicos com total descaso naquele local. 




Ela contou ainda que os pacientes não podiam mais frequentar as dependências do hospital, tendo que ser atendidos no ambulatório fora das dependências numa sala improvisada e que se a pessoa com hemofilia tivesse uma hemorragia, teria que passar no ambulatório e depois ir para o segundo andar carregando o fator e depois retornar para o outro prédio do ambulatório.


Isso é um absurdo um total descaso, ela diz, comentando ainda que a farmácia do hospital alega que estão priorizando fatores para casos de hemorragia e que para profilaxia primária estariam sem fator.


A Karina tem um filho de 7 anos. Em julho de 2015 em nossa rede social (grupo do Facebook) já tínhamos recebido relatos de falta de fator naquele hospital. 



Em 15 de julho de 2015, Marcelo Bên Mota relatou que estaria faltando fator no Brigadeiro. Já em 20 de julho daquele mesmo ano, o Leandro Martins Ricardo, repassou a informação de que, e todos os hemofílicos que se tratavam no Centro de Hematologia de São Paulo deixariam de ser atendidos neste para serem remanejados para o Hospital Brigadeiro, que naquela época já tinha recorrentes reclamações. 

O Leandro disse que se tratava há 26 anos, toda vida lá. O Hospital Euryclides de Jesus Zerbini afirmou que três médicos da unidade foram trabalhar no exterior. 

O atendimento foi transferido para o térreo para reduzir o percurso dos pacientes, diz, e a marcação de consultas "sempre foi por telefone". Sobre o fator 8, o hospital disse que o produto é comprado e distribuído pelo Ministério da Saúde e que tem sido entregue em quantidade reduzida ao hospital. O Ministério da Saúde disse que a distribuição do fator 8 está regular.






Segundo informações que Hemofilia News obteve, de fato não a entrega de medicamentos para hemofilia no Brigadeiro estaria normal, mas estaria havendo problemas na gestão do estoque, onde o local de armazenamento seria pequeno em relação a demanda, que naquele Centro de Hemofilia seria muito grande. 

 A Federação Brasileira de Hemofilia, informou que já teria conversado com o hospital sobre essa questão e sobre a qualidade no atendimento. 
Segundo a FBH quem tiver reclamações deve enviar a ela e se possível registrar com imagens (fotos), das filas ou do estoque.

DO HOSPITAL 

Hospital Dr. Euryclides de Jesus Zerbini antigo Hospital Brigadeiro é um hospital público de transplantes brasileiro, localizado na região da Avenida Paulista em São Paulo. 

Primeiro desta modalidade no país, é gerido pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina. WikipédiaBrigadeiro – UGA V pertencia ao I.A.P.C. (Instituto de Aposentadoria e Previdenciário dos Comerciantes), até a fusão dos institutos de previdência, quando passou a ser administrado pelo INAMPS, para atendimento restrito a pacientes previdenciários. Em 1988, a gestão passou a ser do Governo do Estado de São Paulo, como integrante do SUS/SP.

 Em janeiro de 2010, a SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, qualificada como Organização Social de Saúde (OSS), venceu o processo de convocação pública para o gerenciamento do Hospital Brigadeiro. 

A unidade foi reinaugurada, em 2010, como primeiro hospital público especializado em transplantes de órgãos. O nome “Euryclides de Jesus Zerbini” é uma homenagem ao cirurgião cardíaco responsável pelo primeiro transplante de coração no Brasil.

 Endereço: R. Sete de Setembro, 751-799 - Centro, Suzano - SP


Baseado em Fontes do Jornal Agora,
de Regiane Soares do Agora
Agora
e da Federação Brasileira de Hemofilia

FALTA DE ESTOQUE ESTRATÉGICO ATRAPALHA TRATAMENTO DOS HEMOFÍLICOS NO BRASIL

JORNAL O DIA

12 de jan de 2016

Hemocentros locais estão com recebimento de medicamento abaixo da demanda pelo Ministério da Saúde, o que preocupa pacientes e familiares sobre a continuidade da prevenção de sequelas 

Desde o início de 2015, as mais de 10 mil pessoas com hemofilia no Brasil estão com recebimento racionado do fator de coagulação que previne possíveis sequelas, já que estas pessoas não têm a produção natural desses fatores pelo organismo. 



A Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) entende que a situação é preocupante, visto que o tratamento preventivo e o estoque estratégico dos hemocentros são garantias de uma vida plena e sem sangramentos que possam impedir os pacientes a terem uma vida plena. 

“O recebimento desses fatores de coagulação é um direito de todas as pessoas que têm hemofilia no Brasil, pois inibe os sangramentos e as dores provocadas pelos mesmos, além de evitar sequelas a partir de hemorragias intra-auriculares ou intra musculares. 

 Crianças não podem brincar ou frequentar aulas de educação física sem o tratamento preventivo, assim como os adultos não podem exercer esportes ou outras atividades físicas que auxiliam no fortalecimento muscular.

O medicamento é adquirido pelo governo federal e repassado aos estados, mas há 1 ano esta distribuição tem sido feita em quantidades menores que a necessária em vários estados do país”, afirma Mariana Battazza, presidente da FBH. 

No Rio Grande do Sul, deesde o dia 1º de janeiro, pessoas com hemofilia e familiares estão receosos com a interrupção de distribuição dos fatores de coagulação para o tratamento preventivo, denominado profilaxia, que inibe as hemorragias, e dores originários desse distúrbio genético que afeta a coagulação do sangue. Os fatores são distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Saúde via hemocentros regionais. A denúncia é da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), entidade representativa em âmbito nacional de mais de 12 mil pacientes com hemofilia. No Rio Grande do Sul, há mais de 500 pessoas com o distúrbio, segundo o Ministério da Saúde. 

Hemofilia News recebeu no Seu Grupo do Facebook relatos de mães de crianças com hemofilia do Rio Grande do Sul, temerosos com a interrupção, ainda que provisória da profilaxia. Segundo informações que Obtivemos, uma remessa de fatores estaria para chegar àquele hemocentro. 

Os medicamentos pró-coagulantes são utilizados tanto para prevenir os sangramentos espontâneos que esses pacientes apresentam quanto para estancar os sangramentos ocorridos por traumas e acidentes, além de serem utilizados em processos cirúrgicos. 



As pessoas com hemofilia precisam realizar o tratamento preventivo, ou seja, a infusão de fator de coagulação regular e programada antes da ocorrência de eventuais sangramentos, para que as sequelas não as levem à deficiência física ou invalidez. 

 Os tratamentos disponibilizados pelo SUS são classificados por: Imunotolerância, implantada em 2011 para eliminação do inibidor para pessoas com rejeição aos medicamentos convencionais, a imunotolerância auxilia a volta ao tratamento preventivo, o que diminui o risco de desenvolver sequelas. 

Também inserida em 2011, previne a ocorrência de sangramentos, preservando os músculos e articulações das deformidades físicas e demais complicações em pacientes crianças com até três anos de idade. 

tem o mesmo propósito da primeira, porém para as pessoas portadores acima de quatro anos, sem limite de idade, disponível desde 2012.

Todas as formas de tratamento proporcionam qualidade de vida e redução de custos ao governo. 

 Terapia domiciliar: Nos países com terapia domiciliar disponível, estudos mostram redução de 400% no número de visitas aos Centros de Tratamento Hemocentros, diminuindo a carga de serviços de saúde pública, segundo a Federação Mundial de Hemofilia. 

“O acesso imediato aos fatores de coagulação para uso domiciliar aumenta a qualidade de vida dos pacientes e a longevidade. 

Outro destaque é a diminuição do número de episódios hemorrágicos, o que evita dores e sequelas características da hemofilia sem tratamento adequado”, complementa Mariana. Quando o tratamento domiciliar é feito corretamente, os resultados são: 73% menos dias perdidos de trabalho ou escola; 74% menos pacientes adultos desempregados; 89% de redução na entrada em hospitais; 83% menos dias gastos em hospitais; redução geral de 74% dos custos do tratamento por pacientes/ano. 

Fontes:
Ana Carolina D’ Angelis Assessoria de Comunicação (11) 3875-6296
 anadangelis@rspress.com.br www.rspress.com.br |  - Federação Brasileira de Hemofilia

União, Estado e Anvisa terão de indenizar portadores de hemofilia vítimas de transfusões

Estudos encomendados pela agência americana de controle de alimentos e remédios, a FDA, mostravam que existia alta incidência de enfermidades em hemofílicos e que ela estava relacionada ao uso de hemoderivados contaminados nos anos 1980.



 


Em ação judicial inédita em Goiás, a Justiça Federal condenou a União, o Estado e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a pagar danos morais, materiais e pensionamento vitalício a portadores de hemofilia em razão do contágio por HIV e HCV, respectivamente os vírus da aids e da hepatite C, durante as transfusões sanguíneas de rotina nas décadas de 1980, 1990 e 2000. 

Parentes de portadores de hemofilia que faleceram pelas mesmas razões também serão indenizados. 

O advogado Wesley Batista e Souza informa não poder oferecer maiores detalhes, já que a ação tramita em segredo de justiça, mas explicou que, em razão da absoluta falta de controle do sangue nas referenciadas décadas, os portadores de hemofilia acabaram recebendo hemoderivados contaminados em suas transfusões de rotina, sendo encargo da União, dos Estados e da Anvisa a devida e prévia fiscalização e regulamentação do setor. Por isso houve a condenação. 


 “Eles aguardavam esta resposta do Judiciário há décadas e encontraram regozijo no resultado da demanda não apenas pelo aspecto financeiro, mas principalmente pelo cunho social e moral”, diz o advogado.


Até a década de 90, as pessoas com hemofilia no Brasil, eram levadas a um quadro de sequelas devido às hemorragias próprias da hemofilia e do tratamento que era dispensado até então a estes pacientes. 

O escândalo dos hemoderivados contaminados começou no fim da década de 70. 

Em 1984, a FDA comprovou que eles poderiam transmitir Aids e hepatite C e determinou a retirada dos produtos do mercado.  Descobriu-se que as empresas coletavam sangue entre pessoas que pertenciam a grupos de risco, como presidiários, prostitutas e usuários de drogas injetáveis. Com grande estoque encalhado, as empresas passaram a vender os produtos para Brasil, Argentina, Cingapura e também para diversos países europeus. 




'Foi um crime contra a humanidade'', diz Silva, hemofílico, portador de hepatite C. A sentença foi proferida pelo juiz federal Euler de Almeida Silva Junior. 

Fonte Jornal Opção



Laboratórios Sabiam Dos Riscos de Contaminação



Matéria de 2009 - AE - AGENCIA ESTADO 26 Novembro 2009 | 10h 

Os dados foram obtidos em processos movidos por hemofílicos norte-americanos contra os laboratórios. Segundo os documentos, uma das empresas, por exemplo, teria mantido a venda de medicamentos menos seguros para o exterior enquanto nos EUA as drogas distribuídas já passavam por tratamento térmico, capaz de matar o HIV. Os principais produtos envolvidos eram concentrados de fatores de coagulação - a hemofilia é um distúrbio de coagulação do sangue. As empresas negam responsabilidade direta pela contaminação e dizem que concordaram com o acordo para acabar o litígio que se arrasta há anos. Os laboratórios farmacêuticos Baxter, Bayer, Alpha e Armour ofereceram pagar entre R$ 14 mil e R$ 50 mil como indenização a cada um dos cerca de 300 hemofílicos brasileiros que teriam recebido, nos anos 80, medicamentos contaminados pelo HIV e pelo vírus da hepatite C, naquele que é considerado um dos maiores escândalos da indústria farmacêutica. Os casos não teriam ocorrido só no Brasil - os laboratórios são acusados de terem fornecido remédios contaminados a milhares de pacientes em um total de 15 países dos 5 continentes. 

Advogados e parte dos pacientes brasileiros atingidos consideram os valores inadequados. Só o tratamento contra hepatite C no País pode custar aos cofres públicos, por paciente, R$ 72 mil ao ano, argumentam os doentes. As empresas divulgaram nesta semana um comunicado mundial sobre o acordo. "As empresas que produzem esses medicamentos concordaram com o acordo, que se refere a circunstâncias que ocorreram há mais de 20 anos, destacando que não tiveram responsabilidade pelo fato. (...) Reafirmam que sempre agiram de forma responsável e ética para fornecer terapias que salvam vidas dos pacientes com hemofilia em todo o mundo", dizem as multinacionais. 

Os laboratórios argumentam principalmente que as drogas foram produzidas em uma época em que era desconhecida a possibilidade de transmissão do vírus da aids pelo sangue, por exemplo.No entanto, em 2003, reportagem do jornal norte-americano "The New York Times" apontou que as empresas sabiam que poderiam estar vendendo produtos contaminados.Segundo Leonardo Amarante, que representa no Brasil o escritório de advocacia norte-americano Lieff Cabraser, defensor da maior parte dos infectados no País, as empresas se beneficiaram depois que a Justiça daquele país recusou que os processos de brasileiros seguissem nos Estados Unidos. Com isso, afirma, quem não aceitar o que foi oferecido terá de ingressar com processo na Justiça brasileira, com todas as dificuldades inerentes.

Reportagem publicada em 2003 pelo jornal "The New York Times" revelou que as empresas norte-americanas produtoras de hemoderivados sabiam que seus produtos poderiam estar contaminados pelo vírus da aids e, mesmo assim, os comercializaram fora dos Estados Unidos. Os dados foram obtidos em processos movidos por hemofílicos norte-americanos contra os laboratórios. Segundo os documentos, uma das empresas, por exemplo, teria mantido a venda de medicamentos menos seguros para o exterior enquanto nos EUA as drogas distribuídas já passavam por tratamento térmico, capaz de matar o HIV. 

Os principais produtos envolvidos eram concentrados de fatores de coagulação - a hemofilia é um distúrbio de coagulação do sangue. As empresas negam responsabilidade direta pela contaminação e dizem que concordaram com o acordo para acabar o litígio que se arrasta há anos. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo Guerra judicial contra laboratório Hemofílicos que teriam sido contaminados decidem processar empresa nos EUA Hemofílicos brasileiros contaminados pelos vírus da Aids e da hepatite C, supostamente pelo uso de um medicamento fabricado pelo laboratório americano Baxter, pretendem processar a empresa na Corte de Chicago. 

A Baxter, um dos laboratórios envolvidos na Operação Vampiro, fornece aos hemofílicos do Brasil o Fator 8, um hemoderivado coagulante. Os consumidores contaminados acusam a empresa de ter usado sangue de pessoas doentes na fabricação do produto. Cerca de 200 hemofílicos se reuniram sexta-feira, no Rio de Janeiro, para discutir a estratégia judicial. Eles alegam que ficaram doentes ao consumir o Fator 8 produzido pela Baxter entre 1978 e 1990. 

Calcula-se que mais de dez mil hemofílicos brasileiros foram contaminados pelas substâncias produzidas pelo Baxter, que já responde a um grande processo nos Estados Unidos pelo mesmo motivo. O livreiro Luiz de Souza e Silva, um dos organizadores do movimento, disse que usava o produto da Baxter quando foi contaminado pelo vírus da hepatite C. Segundo ele, o laboratório americano, para fabricar o Fator 8, precisava na época de sangue contaminado pela hepatite B, pois o organismo produz um antígeno usado na fabricação do hemoderivado. 

Foi descoberto que o laboratório colhia sangue nos presídios e entre pessoas integrantes de grupos de risco entre 1978 e 1990. Chegavam a publicar anúncios em revistas especializadas para determinados públicos — disse Silva. A reunião foi convocada pelo Núcleo de Atendimento Jurídico aos Hemofílicos. O objetivo da mobilização, explicou o advogado Leonardo Amarante, foi esclarecer os hemofílicos sobre a possibilidade de receberem indenização moral e material. Professor de direito e procurador do estado, Amarante explicou que a idéia é fazer com que os hemofílicos brasileiros passem a figurar como vítimas em um processo já em tramitação na Corte de Chicago. 

A ação foi ajuizada em agosto do ano passado. A hemofilia é a mais conhecida das doenças de coagulação. Ocorre quando falta uma substância vital (Fator 8) para que o sangue coagule. Sem ele, as hemorragias são incontroláveis. O remédio é caro, razão pela qual praticamente todos os hemofílicos dependem do produto fornecido pelo setor público. 

Em 1985, o órgão responsável pelo setor nos Estados Unidos passou a exigir a desinfecção dos hemoderivados. E o produto foi destinado ao Brasil e a outros países periféricos. No mundo, há cerca de 100 mil hemofílicos contaminados. Luiz de Souza e Silva disse que as provas da contaminação são contundentes, mas a maioria das vítimas no Brasil já não poderá participar da batalha judicial: Tem mais hemofílico que consumiu este medicamento morto do que vivo. 

A Operação Vampiro, da Polícia Federal, investigou lobistas e servidores acusados de fraudar licitações para a compra de derivados de sangue. Como desdobramento da operação, a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça está investigando a suspeita de formação de cartel pelas empresas que forneciam hemoderivados ao Ministério da Saúde. A investigação teve como alvo dez empresas, as principais do setor, entre elas a Baxter Export Corporation. Informada sobre o movimento dos hemofílicos, a Baxter optou por divulgar uma nota: A Baxter foi a pioneira no desenvolvimento de muitos dos concentrados de fator de coagulação para o tratamento da hemofilia hoje existentes no mercado mundial. A companhia sempre se preocupou em estudar e acompanhar todas as descobertas científicas que promovessem melhoria de qualidade e segurança para seus produtos. Após a comprovação da eficácia destas descobertas, a Baxter sempre tratou de aplicá-las apropriadamente nos processos de fabricação de seus produtos no menor período possível. 

A Baxter vem demonstrando seu comprometimento com a qualidade e a segurança de seus produtos através de sua história, sempre trazendo ao mercado mundial novos produtos para o tratamento da hemofilia, obtendo continuamente resultados positivos na qualidade de vida das pessoas com hemofilia”.



Analise da Notícia

Muitos hemofílicos se contaminaram nesse período, na década de 80, até que se tivesse medicamentos com segurança. Hemoderivados de terceira geração, altamente seguros, com inativação viral vieram a trazer segurança. No Brasil essa luta envolveu várias pessoas, entre elas, Betinho e Henfil.


Maximiliano Anarelli
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Ryan contraiu Aids, lutou por seus direitos e foi perseguido.

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