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HEMOFILIA: AS RECOMENDAÇÕES DE UMA PESSOA COM HEMOFILIA
By: Hemofilia News - Max DeBemComAHemofilia on 22:45 / comment : 0
azões para tal incluem uma menor frequência, ou mesmo a desejada ausência, de episódios hemorrágicos, a redução da dor, a prevenção de futuros danos articulares, a participação total na vida activa (lazer, escola, trabalho, etc.), a estabilidade (fazer planos e concretizá-los), a autonomia e a independência da pessoa com hemofilia, uma maior auto-estima e uma melhor
Só assim pode haver um diálogo franco entre médicos e doentes que resulte numa troca de conhecimentos e capacidades, e numa partilha de decisões e responsabilidades.
MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOVE AUDIÊNCIA PUBLICA SOBRE DOENÇAS HEMATOLOGICAS
By: Hemofilia News - Max DeBemComAHemofilia on 22:16 / comment : 0
Um olhar para a primeira infância
By: Hemofilia News - Max DeBemComAHemofilia on 21:37 / comment : 0
A partir desse planejamento estratégico para a educação brasileira, identificamos sete medidas prioritárias para a próxima gestão, que de forma sintética são: primeira infância, professores, alfabetização, efetivação da Base Nacional Comum Curricular, novo modelo de ensino médio, governança e gestão e financiamento.
Dentro de cada uma delas há uma série de ações que têm como princípios a garantia de qualidade com equidade e inclusão e a aprendizagem para o desenvolvimento integral da pessoa, preparando-a para uma sociedade e um mercado de trabalho mais complexos e tecnológicos. A primeira das sete medidas é justamente a primeira infância.
As intervenções nestes primeiros anos têm efeitos duradouros por toda a vida. Os cuidados e investimentos que dispensamos a elas agora são uma forma de vermos o amanhã: como serão a aprendizagem dos alunos, a evasão no ensino médio, a saúde e a renda dos brasileiros. Um bom começo é meio caminho andado para que as crianças aprendam tudo o que é seu direito aprender ao longo da educação básica. E não é só uma expressão, é o que dizem enfaticamente pesquisas e estudos de larga escala. Mas no Brasil o que temos é… um mau começo para milhões de crianças, um descaso irresponsável com as políticas voltadas às crianças entre 0 e 6 anos, nos três âmbitos da Federação.
Uma política para a primeira infância que honre essa denominação deve envolver ações integradas de várias áreas. Temos defendido no Todos Pela Educação que seja de, ao menos, cinco áreas: educação, saúde, assistência social, cultura e esporte. Este é um patamar mínimo, pois é desejável articular também emprego e geração de renda das famílias, combate à violência, meio ambiente, entre outras políticas.
Apesar disso, insistimos no erro de fazer desaparecer temas relevantes para a primeira infância, persistimos em ações isoladas e descontínuas, na contramão de como as crianças se desenvolvem.
O desenvolvimento infantil não espera nem acontece de maneira compartimentada: os pequenos são complexos e altamente influenciáveis por tudo aquilo que ocorre a seu redor. Não podemos pedir às crianças que esperem nem lhes dizer que o assunto é com outra pasta. O tempo da infância é o do já. Seu lugar é de prioridade absoluta nas gestões públicas, como prevê, com lucidez, a Constituição federal no artigo 227.
Para termos uma política forte, abrangente, equitativa e eficaz voltada a esta fase da vida é preciso uma gestão que decida colocar a área como prioridade de governo – não de um ministério.
É necessário haver articulação interna e força para colocar diversos ministérios juntos e alcançar sinergia entre União, Estados e, principalmente, municípios, em ações que proporcionem um atendimento integrado e integral, entrelaçando áreas diversas. Para isso, Presidência da República, Casa Civil, Planejamento e Fazenda precisam andar de mãos dadas com a área social. O mesmo vale para os Três Poderes: é imperativo que Executivo, Legislativo e sistema de Justiça formem uma aliança em prol da primeira infância.
O espaço dessa política também é muito importante. É ele que dá concretude. Precisamos de lugares de convivência para as crianças de 0 a 6 anos, que estejam articulados com as instituições de educação infantil – creche e pré-escola –, nos quais as crianças e sua família tenham acesso aos serviços que vão promover seu desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional, como o acompanhamento pré-natal, orientação para amamentação, sala de leitura e “contação” de histórias, vacinação, iniciação esportiva e atividades físicas, serviço nutricional e orientações para as famílias.
Os resultados educacionais dependem de uma série de fatores: do que acontece no contexto familiar, na comunidade e na escola; do nível socioeconômico das famílias das crianças; da dinâmica entre a capacidade técnica e a vontade política dos governos; da escolha, da modelagem e da implementação das políticas públicas; dos recursos financeiros, físicos e de pessoas. E as conquistas dessa combinação dependem de um bom início.
Um excelente começo é uma excelente primeira infância. Uma vez garantidas condições saudáveis para o desenvolvimento múltiplo das crianças, elas vão ingressar no ensino fundamental e, com hipóteses e aprendizagens sobre o mundo mais desenvolvidas, estarão alfabetizadas até a 2.ª série e fortalecidas para continuar aprendendo no resto da educação básica e na vida.
Melhorar a vida das crianças menores é melhorar toda a Nação.
É criar um projeto de país que almeja segurança pelo caminho do cuidado e das oportunidades; que dará melhores chances de trabalho e renda às mulheres e às mães; que dará mais atenção à saúde da família; que garantirá espaços de cidadania nas comunidades para o convívio com a leitura, as artes e o esporte.
Melhorar a vida das crianças é a iniciativa política que levará a sério o combate às desigualdades, a semente de um começo.
NOVOS REMÉDIOS TRAZEM ESPERANÇA A HEMOFÍLICOS
By: Hemofilia News - Max DeBemComAHemofilia on 20:37 / comment : 0
Saude Abril
Por André Biernath
Nosso corpo tem um sistema muito inteligente para estancar sangramentos e impedir o desperdício de um líquido tão primordial: um conjunto de 13 proteínas age em sequência para permitir que o processo de coagulação ocorra normalmente.
Nos pacientes com hemofilia, problema hereditário que afeta mais de 11 mil brasileiros, há uma falha na oitava ou na nona proteína dessa cascata. Assim, qualquer pancada ou corte na pele se torna um verdadeiro risco à vida — isso quando a perda de sangue não acontece espontaneamente.
A única maneira de evitar uma sangria desatada era repor essas proteínas por meio de três ou quatro infusões semanais.
Apesar de ser um procedimento vital para evitar as complicações, os pacientes sempre se queixaram da falta de comodidade e dos incômodos de levar tantas picadas para encontrar as veias. E isso sem contar o fato de 30% deles desenvolverem uma espécie de reação imune à reposição dos fatores de coagulação.
Nesses casos, o organismo começa a produzir anticorpos que atacam as substâncias utilizadas na terapia, que deixa de funcionar a contento. Mas há uma novidade no front: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de liberar no país a venda do medicamento emicizumabe.
Ele está indicado para os indivíduos com a hemofilia do tipo A (quando o defeito está na oitava proteína daquela cascata).
“Nos estudos que serviram de base para a aprovação, observamos uma redução de 100% nos sangramentos entre os voluntários que desenvolveram inibidores ao tratamento usual”, destaca o médico Lenio Alvarenga, diretor da Roche Farma Brasil, laboratório responsável pelo fármaco recém-lançado.
Outra vantagem da nova droga está na forma de aplicação: saem de cena as infusões intravenosas dia sim, dia não, e entram as injeções subcutâneas, tomadas uma única vez na semana.
“Estamos falando de uma melhora drástica na qualidade de vida, o que se traduz no maior avanço nessa área dos últimos 20 anos”, ressalta Alvarenga. O preço da medicação ainda está em análise e discussão nas instâncias governamentais.
A chegada do emicizumabe em terras brasileiras é mais um exemplo de uma revolução que acontece atualmente na hemofilia.
Em 2016, a farmacêutica Biogen já havia trazido um princípio ativo de longa duração para quem tinha o tipo B da enfermidade (quando a falha está no fator nove da coagulação).
No ano passado, foi a vez de a Pfizer anunciar conquistas importantes no desenvolvimento de um método capaz de consertar a mutação genética por trás da condição — resultados mais conclusivos sobre essa proposta são esperados para os próximos anos.
Na hemofilia, o “tampão” plaquetário formado não é estabilizado pela rede de fibrina, pelo que os doentes sangram mais tempo que o normal, mesmo após traumatismos mínimos. As hemartroses (hemorragias articulares) principalmente, e as hemorragias musculares, são as hemorragias mais frequentes e mais características da hemofilia, representando cerca de 90% de todas as hemorragias na doença grave.
A gravidade das manifestações hemorrágicas está de acordo com o nível do fator da coagulação, sendo que na hemofilia grave as hemorragias são espontâneas, na moderada a leve, as hemorragias surgem predominantemente após trauma ou cirurgia.
O grande passo qualitativo no tratamento da hemofilia foi a disponibilidade de tratamento substitutivo, sendo que ainda atualmente, o tratamento da hemofilia baseia-se na infusão de concentrados de fatores VIII ou IX, quer para o tratamento do episódio agudo da hemorragia (tratamento on demand, ou a pedido), ou prevenir as hemorragias pela administração regular dos concentrados de fatores (tratamento profilático).
A profilaxia tem como objetivo transformar uma hemofilia grave em não grave e consequentemente prevenir as hemorragias articulares e a lesão articular. Atualmente, a profilaxia é considerada o tratamento óptimo da hemofilia grave e defendido pela Federação Mundial de Hemofilia e pela Organização Mundial de Saúde.
A campanha “hemorragia zero” alerta para a necessidade de um tratamento profilático adequado de forma a prevenir as hemorragias espontâneas de forma eficaz (zero hemorragias espontâneas /ano), o que passa por ajustar a profilaxia às necessidades individuais de cada pessoa com hemofilia (profilaxia personalizada) e melhorar a adesão ao tratamento.
A profilaxia personalizada deve considerar o padrão hemorrágico, a condição músculo-esquelética, a atividade física diária, os objetivos e desejos individuais assim como a farmacocinética de cada pessoa com hemofilia, com o objetivo de reduzir de forma eficaz o risco de episódios hemorrágicos espontâneos.
O tratamento no domicílio permite o acesso imediato ao fator VIII / IX, optimizando o tratamento on demand precoce e permitindo um mais eficaz controlo da hemorragia. Permite também a introdução de profilaxia, sobretudo em crianças que vivem longe dos centros de tratamento.
O tratamento em casa pode ser iniciado em crianças pequenas e acessos venosos adequados, e com familiares treinados previamente para a administração do fator da coagulação; as crianças mais velhas ou adolescentes motivados podem ser incentivadas para o auto-tratamento.
São fundamentais os programas de ensino sobre administração do tratamento pela pessoa com hemofilia ou familiares, assim como sobre a necessidade de cumprir e melhorar a adesão ao tratamento.
A possibilidade do tratamento em casa e a profilaxia, permitem a redução do absentismo escolar e laboral e melhoram substancialmente a qualidade de vida das pessoas com hemofilia e suas famílias, permitindo mesmo na doença grave uma vida praticamente normal.
Um outro aspeto importante no tratamento destes doentes foi a implementação de centros especializados no tratamento de hemofilia, orientados segundo o conceito de “cuidados compreensivos”, ou seja, de prestação de cuidados globais e articulados, por equipas multidisciplinares.
Todos estes avanços permitem que muitas crianças nascidas com hemofilia possam usufruir de uma vida muito mais ativa e saudável, e que possam ter uma esperança de vida semelhante à esperança de vida da população masculina em geral.
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Maximiliano Anarelli de Souza |
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