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Veja As Últimas Nóticias doMundo da Hemofilia.Atualizado em 18 de março

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    Hemobrás Inaugura Mais Uma Etapa, Bloco da Fábrica de Hemoderivados. Deve Começar a Produzir em2025

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Hoje, dia mundial da hemofilia..Dona Hemofilia tá aqui. Mas Como Sempre sigo.Dedo inchando machuquei dormindo? e quadril estranho. Mas já forrei a cama, varri a casa.E com planos de aventuras nós próximos dias.Eu não posso parar. A hemofilia não pode me parar
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Dia a mundial da Terá Vários eventos. Entre Eles A Iluminação De Prédios E Monumentos. ABRAPHEM Terá Live, Distribuição de Bolsas Térmicas e Inúmeras Ações
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promessa É Tratar A Hemofilia Com 6 Injeções Anuais. Terapia Por RNA Pode Trazer Revolução. A reportagem é da VEJA Os estudos estão na fase 3.



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Hoje o Diário do Aço publicou uma matéria sobre minha história e falando dos avanços no tratamento da hemofilia e da vjagen quenvou fazer á viagem para visitar a fábrica da Hemobrás.


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Ano Passado bactéria, chicungunha na passagem de ano... ufa! Não bastasse dona hemofilia. Mas somos casca grossa. Seguimos firmes. Dia Mundial da hemofilia, nosso mês.


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Buscando fator e levando exames, embora sintomas sumirem a bactéria ainda aqui, e depois de tomar o remédio pra hepatite precisava saber se deu certo. aproveito pra passear..


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Direitos? Quais direitos de quem tem hemofilia. Embora hoje o tratamento seja melhor dificuldades ainda existem e precisamos mais direitos. A mães que criam os filhos sozinhos e tem dificuldades de trabalhar, hemofílicos com sequelas... mas sem apoio ou assistência.


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MÃE APRENDE A APLICAR MEDICAÇÃO NO FILHO

X VivaBem UOL
   23/04/2023 

 Desde os seis meses, Enzo Collins, hoje com 8 anos, faz tratamento contra a hemofilia, doença caracterizada por um distúrbio hemorrágico em que o sangue não coagula corretamente. 

 Na prática, para uma criança com essa condição, isso significa que, ao se expor a algumas brincadeiras e atividades, há um maior risco de ela ter hematomas e sangramentos. 

A seguir, a mãe de Enzo, a nutricionista Lizandra Alves, 25, compartilha os desafios que eles têm vivido: Relacionadas Com hemofilia grave, ele teve sua vida transformada pela musculação Pais de menino com hemofilia grave: 'Não criamos nosso filho numa bolha' Ele mordeu a língua e descobriu hemofilia: 'Sangramento até ao escrever' "Enzo tinha quatro meses quando apareceram as primeiras manchinhas no corpo.

 Inicialmente, a pediatra disse que alguém poderia tê-lo pegado com força e machucado, mas depois pediu alguns exames para investigar a causa. Ao ver os resultados, ela me encaminhou para a hematologista. Com seis meses, meu filho foi diagnosticado com hemofilia A grave.

 Nunca tinha ouvido falar sobre a doença, mas a médica explicou que o Enzo teria hematomas frequentes e sangraria mais do que o comum caso se cortasse, por exemplo. Ela também disse que a hemofilia não tem cura, mas que fazendo o acompanhamento correto ele teria uma vida normal dentro das condições dele. 

 O início do tratamento foi difícil, demorava cerca de 1h30 para chegar ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar), onde levava o Enzo para fazer exames, passar nas consultas com hematologista, pediatra e pegar a medicação (fator VIII), que é aplicado por meio de injeção na veia. Não tinha carro, saía de casa, em Santa Rita (MA), entre 5h e 6h da manhã, pegava uma van até a rodoviária e de lá pegava um ônibus até a capital São Luís. Fazia essa 'viagem' duas vezes por mês, a cada três meses, acompanhada da minha mãe, do Enzo ainda pequeno, e carregando uma caixa de isopor para armazenar a medicação. Dependendo do dia, ficávamos cinco horas lá e só chegávamos em casa depois do almoço. A situação melhorou um pouco quando passei a ir de carro com o pai do Enzo, mas ainda hoje essa rotina é cansativa. 

Enzo só repunha o fator [medicamento para a hemofilia] caso sofresse uma queda, batida, ficasse com dor, hematomas, inchaço e tivesse sangramentos. Na época, minha tia, que é enfermeira, era quem aplicava a injeção. Mas quando Enzo fez quatro anos e iniciou o tratamento profilático, ou seja, precisava repor o fator três vezes por semana, minha tia e uma enfermeira do Hemomar me ensinaram a técnica. No começo, errava a veia, ele chorava bastante, mas com o tempo fui pegando o jeito e até hoje eu que aplico.

 Enzo pode brincar e se divertir, mas existem limites.

Cada fase da infância para crianças com hemofilia tem seus desafios. Quando Enzo era menor e estava aprendendo a engatinhar e andar, ele se machucava com mais facilidade do que os outros bebês. 

 A situação mais grave ocorreu quando ele caiu da cama aos 3 anos, teve uma hemorragia no crânio e ficou 12 dias internado. Dos 4 aos 6, ele teve uma fase mais tranquila, gostava de assistir desenho na TV, mas desde então está numa fase mais agitada de querer pular, correr e fazer atividades que o expõem a um maior risco de sofrer quedas e lesões. 

 Desde pequeno explico que ele tem que ter cuidado para não se machucar, pois tem uma doença que o deixa com manchinhas. Digo que ele pode brincar e se divertir, mas existem limites. 

Após a Copa do Mundo de 2022, por exemplo, ele pediu para eu colocá-lo numa escolinha de futebol, eu disse que não, mas o deixo jogar bola no quintal com o pai dele ou com meu irmão. No Dia das Crianças, ele ganhou uma bicicleta. Ele pode andar na rua, mas não pode subir ou descer ladeiras. Ele entende até certo ponto, mas fica zangado, reclama que não o deixo fazer nada e que não queria ser hemofílico. Ele ainda é uma criança, acredito que é mais uma fase e que com o tempo ele vai se adaptar e lidar melhor com a doença."

 Entenda a hemofilia

 A hemofilia é uma doença hemorrágica em que o sangue não coagula corretamente devido à deficiência dos fatores da coagulação. A doença possui dois tipos A (deficiência de fator VIII) ou B (deficiência de fator IX). Ela pode ser classificada como leve, moderada ou grave, de acordo com o nível de fator deficiente. Na maioria dos casos, a hemofilia é hereditária, mas ela também pode ser adquirida. Principais sinas e sintomas: hematomas desproporcionais ao trauma ferimentos que sangram mais que o habitual cirurgias ou procedimentos dentários em que ocorre sangramento exacerbado sangramentos inesperados inchaço das articulações sem história de trauma Famílias que têm histórico de hemofilia devem procurar atendimento e orientação assim que a criança nasce, mesmo que não apresente sangramento. 

O diagnóstico de hemofilia é realizado através de uma coleta de sangue, em que é pesquisada a dosagem do fator. 

 O tratamento padrão para hemofilia é feito por meio de infusão intravenosa com o fator deficiente, que pode ser aplicado no centro tratador, nas unidades de saúde ou mesmo em casa, após treinamento dos familiares. A medicação para hemofilia é fornecida pelo SUS. Para ter acesso, pacientes com diagnóstico confirmado da doença precisam se cadastrar junto ao Ministério da Saúde. O paciente deve manter um acompanhamento multidisciplinar regular.

 Segundo a pesquisa Retrato da Hemofilia no Brasil, realizada pela Editora Abril em parceria com a farmacêutica e a Federação Brasileira de Hemofilia com 65 pais e/ou cuidadores de crianças e adolescentes com hemofilia tipo A moderada ou grave, 32% dos entrevistados gastam mais de 1 hora e meia entre a casa e o hemocentro tratador e 66% ficam até 3 horas no local. Ainda de acordo com a pesquisa, 81% dos pesquisados enxergam a falta de informação e conhecimento sobre a hemofilia como uma das barreiras na qualidade de vida dos pacientes e 86% deles consideram que a troca de informações sobre a convivência com a doença precisa melhorar. Com o tema "Acesso para Todos", a Roche preparou uma série de ações com robôs interativos que irá atender pacientes e acompanhantes dos hemocentros brasileiros com dados, questionários e conscientização sobre a hemofilia A. As ações foram até o dia 6 de maio em diversas cidades e estados. Fonte: Francine Doty Campoy, hematopediatra pela Unifesp. 

O que você aprende sobre saúde vendo os avanços no tratamento da hemofilia.

BLOG DA LÚCIA HELENA BLOG DA LÚCIA HELENA; VivaBem 25/04/2023
 

Na segunda-feira passada, 17 de abril, foi o Dia Mundial da Hemofilia. Na véspera, eu aterrissava no país depois de ter feito uma imersão no Hemostasis and Thrombosis Center da UC Davis (Universidade da Califórnia), um dos primeiros centros de referência nessa doença nos Estados Unidos, criado ainda na década de 1960. 

 Quem tem hemofilia, ao se machucar, sangra por mais tempo do que eu ou do que você que não tem esse problema crônico, de caráter genético e incurável — mas controlável em boa parte dos casos, como lembra o hematologista pediátrico Jonathan Ducore, que está à frente do centro americano. 

 Aliás, se fosse só questão de furo, corte ou arranhão na pele, até que estaria fácil. Na maioria das vezes, porém, ocorrem sangramentos internos. Alguns potencialmente fatais, como aqueles após uma batida acidental na cabeça, e outros bem comuns e chatos, nos músculos e nas articulações, como joelhos, ombros e cotovelos. 

Logo estes não só doem à beça, mas o sangue derramado ali repetidas vezes vai degenerando as juntas, Com o tempo, pode se chegar ao ponto de a pessoa não conseguir se movimentar, segundo o fisioterapeuta Curtis W. Yee, também da UC Davis. 

 "A hemofilia é capaz de ser debilitante", confirma a hematologista Margareth Ozelo, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 


Fiz questão de ouvi-la ao voltar para entender o cenário brasileiro. Considerada uma das maiores pesquisadoras nessa doença, ela é tão apaixonada pela possibilidade de tratá-la que chegou a adotar três cachorros com hemofilia enquanto fazia pós-doutorado em terapia gênica no Canadá. Sim, qualquer mamífero é capaz de ser hemofílico.

 Por que sangra?

 Quando um vaso do corpo se rasga, o sangue não deveria vazar sem parar. A própria lesão em sua parede dispara uma mensagem química para as plaquetas, fragmentos de células na circulação que, uma vez avisados, acionam uma enzima presente no plasma sanguíneo. Esta, por sua vez, ativa outra que então bota uma terceira para funcionar e assim por diante, feito uma corrente de mais de dúzia dessas enzimas, que são os famosos fatores de coagulação. No final, esse trabalho coordenado provoca o surgimento de uma rede que literalmente prende os glóbulos sanguíneos querendo escapar — e quando estão assim, enredados, o que você vê é a popular casquinha de ferida. "Mas não é o que acontece com quem tem hemofilia", diz a professora Margareth. 

Nessa gente a tal corrente é quebrada. Ou porque falta o fator de coagulação XIII (oito) no plasma, caso dos indivíduos com hemofilia A, ou porque não tem o fator IX (nove) — e aí estamos falando de hemofilia B. A primeira aparece em 1 em cada 5 mil homens e representa a maioria de oito em cada dez pacientes. Já a hemofilia B é seis vezes menos frequente, surgindo em 1 em cada 30 mil homens. Juntas, acometem cerca de 13 mil brasileiros. Apesar de o número ser tímido, ele indica que o Brasil possui a quarta maior população de hemofílicos do planeta. 

Tudo bem, é de fato uma doença rara. Mas seu conhecimento traz lições. Nunca menospreze sintomas Essa dica vale para tudo. Logo, a hemofilia não é exceção — mesmo que você não tenha casos na família e mesmo que seja mulher. Deveria chamar a atenção o bebê que sangra ao levar qualquer tombo. Inchaços e dor nas articulações e nos músculos são exemplos do que também levantaria suspeita — até mesmo em adolescentes e adultos. Geralmente a doença é, sim, hereditária e transmitida pelo cromossomo X da mãe, que vem com a receita dos fatores de coagulação VIII e IX. "Como as meninas têm dois 'X', um deles herdado do pai, é como se o segundo pudesse trazer a informação correta e compensar o primeiro", esclarece a professora. Mas, ainda assim, 2% ou 3% dos casos são em mulheres, apesar de acharem que essa é uma doença exclusiva dos homens. Engano. Para os rapazes, que têm a dupla de cromossomo XY, não existe escapatória se a mãe carrega o gene da hemofilia no cronomossomo X. Sua porção Y não conseguirá superar esse destino. O mais impressionante, porém, é que 30% dos pacientes — quase um terço! — não têm familiar com hemofilia. É como se os genes estivessem alterados só naquela pessoa. Portanto, no fundo, repare: a hemofilia pode acontecer com qualquer um. 


 "Um desafio é o diagnóstico", nota Margareth Ozelo. "Especialmente nos casos leves, quando a pessoa produz de 5% a 40% da quantidade normal do fator de coagulação." Ela não sangra com facilidade em situações do dia a dia e costuma só descobrir a doença ao sofrer um trauma mais forte ou ser submetida a uma cirurgia. Nos quadros moderados, o indivíduo produz de 1% a 5% do fator de coagulação afetado pela doença. Já nos casos graves, a produção é inferior a 1%, provocando sangramentos a troco de nada. 

 Exercício é fundamental

 O conhecimento mais recente sobre hemofilia reforça essa máxima da saúde. 

Ora, durante décadas, os hemofílicos evitaram qualquer esporte com medo de que uma reles falta na quadra se transformasse em emergência médica. De acordo com Curtis Yee, o fisioterapeuta da UC Davis, é o contrário: a musculatura fortalecida pelo exercício ajudaria a proteger as articulações de sangramentos espontâneos. Por isso, a atividade física precisa fazer parte do tratamento. É claro que os especialistas recomendam modalidades com menos impacto, como a natação e o ciclismo. Mas, para Curtis, se um adolescente deseja jogar futebol, cabe à equipe de saúde orientá-lo para controlar ainda mais a sua condição e possibilitar a realização desse sonho. Prevenir é melhor do que esperar para tratar O dia a dia dos hemofílicos é a prova disso.

 No passado, o esquema de tratamento era sob demanda. Ou seja, quando sangrava, a pessoa corria para o hemocentro para tomar a dose do fator de coagulação deficiente e estancar o problema. Só que o estrago já estava feito. A medida servia apenas para impedir que se agravasse. Desde 2012, porém, o tratamento da hemofilia é profilático: duas ou três vezes por semana, a pessoa toma a enzima que está em falta na veia e isso evita que sangre à toa. Vale eu lembrar que até a década de 1990 o que se infundia era o plasma de doadores. Isso rendeu um capítulo triste com o surgimento da Aids. Muitos hemofílicos adquiriram o HIV em transfusões. Hoje não existiria esse risco. "Os produtos derivados de plasma passam por um processo de inativação viral e são seguros", garante a professora Margareth . "E, além deles, existem os fatores recombinantes, criados a partir de cultura de células em laboratório", explica.

 A situação no Brasil Aqui, todo o tratamento da hemofilia é oferecido pelo SUS. O Programa Nacional de Coagulopatias Hereditárias do Ministério da Saúde distribui as medicações para infusão pelos centros de referência. Apesar de os americanos contarem com uma gama maior de medicamentos, o Brasil proporciona equidade de acesso — nos Estados Unidos, normalmente trata quem tem seguro. Em compensação, os brasileiros ainda não contam com alguns dos tratamentos mais avançados, em especial com o fator de coagulação VIII recombinante de longa duração. Ele até já foi liberado pela Anvisa e aprovado para incorporação no SUS. Mas, na prática, ainda não chegou à veia do cidadão. Para facilitar a adesão.

 Há várias estratégias para prolongar a ação de um fator recombinante desses. Uma delas foi criar uma espécie de armadura química em torno da molécula. Para o paciente, isso significa apenas uma ou, no máximo, duas infusões semanais. Leia: maior qualidade de vida. O volume de medicação também fica reduzido, favorecendo o transporte para casa. De uns quinze anos para cá, na verdade, surgiram várias novidades, "Uma delas são os anticorpos monoclonais que, apesar de diferentes, se encaixam no lugar do fator de coagulação naquela corrente que interrompe a hemorragia", aponta a professora Margareth. A hematologista também ressalta a terapia gênica. "No nosso grupo, temos 38 hemofílicos submetidos a ela ", conta. Neles, um vírus incapaz de causar qualquer doença foi usado para levar para dentro de suas células a sequência de genes que corrigiria o problema. "Com isso, a maioria dos participantes começou a produzir o fator de coagulação e continua fazendo isso passados seis anos", afirma a médica. O problema é que o resultado dessa terapia é imprevisível. 

Alguns indivíduos não produzem nadica.

 Hemofílicos grisalhos 

Como em outras doenças, a Medicina precisa se preparar para um mundo que envelhece — outra lição que a hemofilia sublinha. Agora encontramos pacientes com bem mais do que 70, 80 anos. Aí, o cuidado para evitar acidentes domésticos deve ser redobrado. E um desafio é o esquecimento de alguns deles em relação à infusão. "Estamos aprendendo com essa situação nova", admite Margareth Ozelo. "Alguns tratamentos para arritmias em idosos aumentam o risco de sangramentos, por exemplo." Esse é o tipo de perrengue que tem um lado bom: mostra que, com as novas tecnologias, quem tem hemofilia é capaz de levar a vida como qualquer pessoa, fazer esporte, ter filhos... E essa vida pode ser muito longa. 

 Nota de esclarecimento: esta colunista viajou para visitar a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a convite da Bayer.

 

HEMOFILIA - A HISTÓRIA DE NEDER GUSTAVO

 VivaBem 03/04/2023 

 O empresário Neder Gustavo dos Santos, de 40 anos, tem hemofilia, doença rara, genética e hereditária que afeta a coagulação do sangue.


 O empresário foi diagnosticado aos 5 anos e, na infância e juventude, qualquer coisa causava sangramentos graves. 

Ao VivaBem, Neder, hoje presidente de uma associação de hemofílicos em Mato Grosso do Sul, conta sua história: 'Enxaguante e sangue' "Acordei um dia de uma soneca usando meia e, ainda meio zonzo de sono, escorreguei na sala, caí e mordi a língua. Isso deu início a todo o problema. Precisei ficar hospitalizado por quase um mês e quase todos os dias sentia gosto de enxaguante bucal e sangue.

 
 'Convulsionei na esteira', diz atriz sobre diagnóstico de epilepsia No tempo em que fiquei no hospital, fizeram várias transfusões porque sangrava continuamente e só descobriram o que era quando um hematologista veio acompanhar o caso. 

 Naquela época [ele tinha 5 anos], não se sabia muita coisa sobre hemofilia. 

Antes dessa mordida na língua, já tinha tido sangramento no tornozelo quando comecei a andar, mas isso não chamou a atenção dos meus pais. Apesar de saber que era hemofílico, na infância não sabia qual era a gravidade. 

Perto dos meus 13 anos, um exame revelou o diagnóstico: hemofilia do tipo A grave. No meu caso, produzo menos de 1% do fator VIII [uma das proteínas responsáveis pela coagulação sanguínea]. Nem precisava ter um trauma que já sangrava espontaneamente. Meu organismo simplesmente entrava em colapso e gerava o quadro de hemorragia, principalmente nas articulações.


A doença me fez ir para o hospital várias vezes. Em certa ocasião, tive uma hemorragia interna oriunda de uma úlcera. Precisei ficar 15 dias internado, porque foi um sangramento mais complicado de tratar. Tive sangramentos nos joelhos e cotovelos várias vezes. Sentia uma dor insuportável e não dava para aguentar em casa, por isso parava no hospital. Só andar já causava sangramentos nas articulações. 

 Escrever muito também já causou sangramento extremo —eu precisava parar a atividade e colocar gelo em cima do local para melhorar a dor. 'Ficava roxo e sofria bullying' Na escola, fazia atividades físicas mais leves, como pingue-pongue. Em casa, tinha brinquedos mais didáticos como tabuleiros, para não me machucar, e a única bola era do meu irmão mais velho. Eu não percebia muito quando criança, mas minha mãe tinha um olhar mais atento para mim, selecionava os amigos que me visitavam em casa. 

 Na infância, sofria preconceito pela hemofilia. Quando tinha algum sangramento mais aparente ou tomava uma bolada no rosto e ficava roxo, os colegas faziam bullying comigo.

  Com 15 anos passei a sentir sequelas desses sangramentos, um tipo de artrose. Como na minha família não tinha ninguém com hemofilia, creio que teve alguma mutação genética na minha mãe, que passou a doença para mim. Tenho uma filha e, se ela tiver um filho, meu neto pode nascer também com hemofilia. 'Hoje, ando de bicicleta' A partir de 2012, passei a fazer reposição do fator três vezes por semana. Foi esse tratamento que me deu uma certa qualidade de vida. Depois dele, peguei confiança para me jogar mais. Antes, eu tinha receio de fazer as coisas, porque poderia 'dar ruim' e eu teria de ficar hospitalizado. Era mais oprimido e tinha medo. Hoje, ando de bicicleta e faço hidroterapia de forma bem tranquila. 

 Apesar disso, sinto que, com o passar dos anos, como consequência da doença, perdi bastante mobilidade e sinto dor. Tenho artrose nas pernas, joelho direito e tornozelo esquerdo. Perdi a rotação do meu cotovelo direito, com movimento apenas no pulso e no ombro, e também perdi a sensibilidade na mão direita. Mas tudo acontece muito devagar quando se é hemofílico e a gente vai se adequando. Criação da associação Me uni em 2015 às famílias de outros hemofílicos para criar uma associação no estado de Mato Grosso do Sul [onde mora atualmente].
 
 Antes da criação da associação, a gente não tinha nenhum ambulatório específico, fazia o tratamento em um serviço de hematologia geral. Depois de batalhar muito, conseguimos um espaço com equipe multiprofissional que acompanha e entende o problema. 

A associação também me ajudou na parte pessoal. Essa proximidade com outros pacientes me abriu um leque de relacionamento enorme. 

Hemepar promove capacitação para aperfeiçoar atendimento a hemofílicos.

Publicação 17/04/2023 - 17:23 Editoria Saúde


Hemepar promove capacitação para aperfeiçoar atendimento a hemofílicos.


 Capacitação foi em Curitiba e reuniu cerca de 50 profissionais entre hematologistas, médicos, farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e fisioterapeutas.

 Objetivo foi padronizar procedimento para garantir qualidade ao atendimento.  

Hemepar promove capacitação para aperfeiçoar atendimento a hemofílicos. 

As equipes multiprofissionais das 23 unidades do Centro de Hematologia do Paraná (Hemepar) participaram nesta terça-feira, 17 de abril, Dia Mundial da Hemofilia, de uma capacitação para aperfeiçoar o atendimento a pacientes portadores da doença hemorrágica, que compromete a qualidade de vida e pode chegar a casos graves. 

A capacitação foi em Curitiba e reuniu cerca de 50 profissionais entre hematologistas, médicos, farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e fisioterapeutas. 

 O diretor da secretaria estadual da Saúde, César Neves, explicou que a capacitação visou aprimorar e padronizar o atendimento aos pacientes hemofílicos. “Além disso, o encontro promoveu a troca de experiências com vistas a manter a qualidade na prestação de serviço”, explicou. 

 A hemofilia é uma condição hereditária rara, que se manifesta por um distúrbio na coagulação do sangue, ou seja, o paciente tem maior facilidade para sangrar por falta algum tipo de fator de coagulação responsável por estancar um sangramento. Isso pode ocorrer com maior frequência nos joelhos, cotovelos, tornozelos e também nas articulações e músculos. A doença pode ser de forma grave ou moderada e os sangramentos acontecem espontaneamente. 

Em geral, são sangramentos intramusculares e intra-articulares que primeiro desgastam as cartilagens e depois provocam lesões ósseas.

 Os principais sintomas são dor forte, aumento da temperatura e restrição de movimento. Governador recebe ministra da Saúde para debater fortalecimento da área no Paraná.

O tratamento da doença é ofertado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento, que consiste na reposição intravenosa do fator deficiente, pode chegar a custar R$ 35 mil a dose. “Quanto antes o paciente for diagnosticado e iniciar o tratamento, melhor será a sua condição, pois as articulações são preservadas e isso faz com que não existam sequelas como a degeneração articular, promovendo uma vida mais saudável”, disse a diretora do Hemepar, Liana Andrade Labres de Souza. 

BAYER ANUNCIA PLANOS PARA O FUTURO

Por VICTORIA NASCIMENTO 

 O presidente da divisão farmacêutica para a Bayer no Brasil e América Latina, Adib Jacob, dá detalhes sobre a expansão de mercados da empresa. 


A farmacêutica Bayer, que tem no Brasil a terceira maior operação da companhia no mundo, anunciou a aceleração de diversas inovações médicas, em conversa exclusiva com o portal Guia da Farmácia.


 “Para 2023, estamos focando em oncologia, saúde feminina, cardiorrenal, hemofilia e oftalmologia. Em oncologia acabamos de passar por uma consulta pública para a incorporação de darolutamida, para o tratamento de câncer de próstata metastático no rol de cobertura da ANS, ou seja, pacientes que possuem plano de saúde agora poderão ser tratados gratuitamente com o medicamento, se prescrito pelo médico. Antes, estava incorporada apenas a indicação não metastática. Temos um grande foco também em saúde feminina e acabamos de lançar a quarta edição da nossa campanha ‘Liberdade Vem de Dentro’, projeto que tem como objetivo falar sobre a liberdade de escolha das mulheres e ampliar a conscientização sobre o uso de contraceptivos de longa ação, como os DIUs hormonais”, conta o presidente da divisão farmacêutica para a Bayer no Brasil e América Latina, Adib Jacob. Além disso, a farmacêutica está se preparando para fazer o lançamento de importantes medicamentos na área de cardiorrenal, indicados para diminuir a progressão da Doença Renal do Diabetes. A complicação é comum nesse perfil de pacientes, mas amplamente subestimada e que pode progredir para estágios avançados da doença, o que leva o paciente a ter que fazer hemodiálise ou transplante renal. “Em hemofilia, doença que atinge cerca de 13 mil pacientes no Brasil, estamos aguardando a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para que seja disponibilizado ao paciente gratuitamente nosso medicamento, já incorporado ao SUS. O grande diferencial é que é moderno e de longa ação, o que permite que o paciente faça menos aplicações, aumentando sua qualidade de vida. Para oftalmologia, o aflibercepte completa 10 anos de mercado e recebeu aprovação para sua terceira indicação para Retinopatia da Prematuridade. Importante mencionar que o aflibercepte já está incorporado no SUS para as indicações de Degeneração Macular Relacionada à Idade e Edema Macular Diabético”, explicou Jacob. Segundo o executivo, o Brasil é um mercado-chave para a Bayer e, especificamente no setor farmacêutico, o país vem ganhando cada vez mais relevância estratégica. “Falando sobre inovação em portfólio, todos os lançamentos recentes da Bayer ou já estão lançados no Brasil ou estão em vias de chegar por aqui. Temos, por exemplo, a darolutamida, medicamento oral para o tratamento combinado do câncer de próstata, segundo tipo mais comum da doença em homens e a quinta causa mais comum de morte em todo o mundo. O Brasil foi o segundo país a lançar o medicamento, atrás apenas dos Estados Unidos”, destaca Jacob. Atualmente, a companhia trabalha fortemente no acesso a essas terapias mais modernas, tanto com a incorporação de medicamentos no rol do Sistema Único de Saúde (SUS), quando o mesmo é ofertado gratuitamente a toda a população brasileira, quanto no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), quando é ofertado gratuitamente aos pacientes que possuem plano de saúde. “Os farmacêuticos são profissionais muito importantes para o apoio do cuidado com o paciente, sobretudo em áreas como Hemofilia, Oncologia e Oftalmologia, assim, nosso plano de informações médicas e científicas abrangem um diálogo e uma educação para os profissionais farmacêuticos”, contou o executivo da Bayer. A empresa dobrou seu portfólio de tratamento oncológicos nos últimos cinco anos, com quase um terço das novas moléculas dentro do pipeline de desenvolvimento da Bayer dedicadas ao combate ao câncer, abrangendo todas as fases do desenvolvimento clínico. Entretanto, a empresa destacou seus planos de se tornar líder no tratamento do câncer de próstata, o segundo tipo mais diagnosticado em homens. Campanha da Bayer fortalece diálogo sobre saúde reprodutiva e liberdade de escolha Fonte: Guia da Farmácia Foto: Adib Jacob Cadastre-se no nosso Whatsapp Indique para um amigo ... Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedInEmail this to someoneShare on WhatsappPrint this page BAYER EXPANSÃO GINECOLOGIA BAYER EXPANSÃO MERCADOS BAYER ONCOLOGIA BAYER SAÚDE FEMININA VICTORIA NASCIMENTO Jornalista, redatora de textos SEO, especializada no setor farmacêutico. POSTS RELACIONADOS bayer-quer-entrar-para-o-grupo-das-top-10-farmaceuticas-no-mercado-de-oncologia Bayer quer entrar para o grupo das top 10 farmacêuticas no mercado de oncologia 29 de dezembro de 2022 0 DEIXE UM COMENTÁRIO Seu comentário Nome E-mail Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. 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AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE HEMOFILIA NO SENADO

 Cesar Mendes 26/04/2023, 16h50 - ATUALIZADO EM 26/04/2023, 16h50  

A Comissão de Direitos Humanos discutiu políticas públicas necessárias para garantir a qualidade de vida para os hemofílicos. 


A doença genética se caracteriza por uma falha na coagulação do sangue. 

O Dia Mundial da Hemofilia é celebrado todos os anos em 17 de abril e a audiência pública na Comissão de Direitos Humanos foi solicitada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que destacou a importância do diagnóstico precoce e da pesquisa de novos tratamentos. 

  A hemofilia é uma doença genética que se caracteriza por uma falha na coagulação do sangue. Com isso, os sangramentos demoram mais tempo para serem controlados. 

Por iniciativa do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, a audiência na Comissão de Direitos Humanos discutiu as políticas públicas necessárias para melhorar a qualidade de vida dos hemofílicos. Ele explicou a importância do Dia Mundial da Hemofilia, celebrado em 17 de abril. ''Essa dia é para educar as pessoas sobre Hemofilia, destacar a importância do diagnóstico precoce, promover pesquisa para desenvolver novos tratamentos e terapias''. 

 Joice Aragão, coordenadora Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, disse que o Brasil tem hoje cerca de trinta mil pessoas com ''coagulopatias'', incluindo os hemofílicos. Ela revelou que o orçamento anual do Ministério da Saúde para garantir o fornecimento de hemoderivados para essas pessoas é superior a um bilhão de reais. '' É um compromisso de ouvir, de estar junto, de dialogar e de garantir que não falte hemoderivados, que não falte medicamentos para dar qualidade de vida e longevidade às pessoas com coagulopatias''. 

 A presidente da Federação Brasileira de Hemofilia, Tania Maria Pietrobelli, explicou que só a partir de 2009, após trazer o debate sobre a hemolfilia para o Senado, com a ajuda do senador Paulo Paim, foi possível garantir o tratamento preventivo. '' Todos temos treze fatores de coagulação, na hemofilia 'A' faltam oito, na 'B' faltam nove. Se a gente repõe essa pecinha, a coagulação se faz normal. Então, embora ele seja caro, o tratamento preventivo ainda custa menos do que não tratar e tratar depois''.

 O senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, defendeu a importância da articulação entre governo e sociedade para garantir avanços na qualidade de vida dos hemofílicos.

 Já Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, disse que a capacidade de mobilização da Federação Brasileira de Hemofília inspira a luta pelos direitos das pessoas com doenças raras.

 Da Rádio Senado, Cesar Mendes. 

HEMORGS NO DIA MUNDIAL DA HEMOFILIA

 15/04/2023 às 08h00min 

  No Dia Mundial da Hemofilia, que foi lembrado no dia 17 de abril a Secretaria Estadual da Saúde (SES) comemora a evolução das técnicas do tratamento da doença na Clínica de Hematologia do Estado. 

 Em funcionamento desde 2002, a clínica, vinculada ao Departamento Estadual de Sangue e Hemoderivados (DESH), da Secretaria da Saúde, chega a 2023 como referência no atendimento multidisciplinar ambulatorial da hemofilia e de outras coagulopatias hereditárias, como a Doença de von Willebrand. Ao longo de duas décadas, o serviço foi se adequando aos avanços da medicina e melhorando a qualidade de vida aos usuários, em uma trajétória de evolução e crescimento.

 “Estamos sempre em busca de inovação, na definição da melhor técnica, da melhor otimização dos recursos”, afirma a diretora do DESH, Kátia Brotd. 

 A clínica é o único serviço desse tipo a realizar o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Rio Grande do Sul e conta com 2.800 pacientes cadastrados. 

Destes, 700 são hemofílicos, e outros têm a Doença de von Willebrand. 

O serviço dispõe de equipe formada por médicos hematologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, odontóloga, assistente social, farmacêutico e psicóloga. Os pacientes contam com tratamento profilático (preventivo) que pode, inclusive, ser dispensado para ser feito em casa, com doses domiciliares. “Hoje temos acesso a medicamentos e mais entendimento sobre a própria doença e vemos que a qualidade de vida dos pacientes mudou demais”, destaca a fisioterapeuta Giovana Diaz, ressaltando que os paradigmas de atendimento estão mudando. 


 Foto: Divulgação SES/RS

 Com hemofilia severa, Taison da Silva Régio é paciente há 27 anos e reconhece a clínica como sua segunda casa. “A imagem que eu tinha antes do que era o tratamento do hemofílico e do que é agora, a evolução é assustadora” avalia. “Tenho qualidade de vida, consigo pedalar e nadar, tudo graças à fisioterapia”. 

 A hematologista Clarisse Ferreira contou que como parte de um programa do Ministério da Saúde, os pacientes recebem medicamento para profilaxia, reduzindo ou prevenindo sangramentos musculares e nas articulações. O que é a hemofilia 

A hemofilia é uma doença hereditária causada pela deficiência de uma proteína plasmática, denominada de fator da coagulação, provocando os sangramentos. Antes, os pacientes tinham apenas uma dose de medicamento para serem usados em caso de emergência. Tipos A doença se manifesta em diferentes tipos, dependendo do fator de deficiência da coagulação: Hemofilia A: Baixa atividade ou inatividade do fator VIII; Hemofilia B: Baixa atividade ou inatividade do fator IX. Também ocorre em três níveis de gravidade, medidos pela atividade do fator de coagulação: grave: menor que 1%; moderado: entre 1 e 5% e leve: entre 5 e 40% Diagnóstico O diagnóstico da hemofilia ou de outras coagulopatias hereditárias ocorre de acordo com as manifestações hemorrágicas apresentadas pelo paciente. Oferecido pelo SUS, o diagnóstico deve ser realizado pelos Hemocentros e/ou Centros de Tratamento de Hemofilia (CTHs) em seus laboratórios de hemostasia, onde os resultados indicarão o caminho investigativo a ser adotado. 

 Sinais de Alerta e Sintomas - Sangramentos frequentes e desproporcionais ao tamanho do trauma. - Manchas roxas que aparecem no bebê, quando bate nas grades do berço podem ser um alerta para o diagnóstico da hemofilia. - Ao engatinhar e começar caminhar, cair sentado, também podem apresentar manchas roxas, hematomas. Cuidados Os profissionais de saúde devem orientar os pais sobre como lidar com o filho com hemofilia e os estimular a comprometer-se com o tratamento, para que essa condição não interfira no desenvolvimento biopsicosocial da criança. A prática regular de exercícios que fortaleçam a musculatura é fundamental para as pessoas com hemofilia. 

 

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